Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu, ó terra, porque fala o Senhor:
Criei filhos, e exalcei-os; mas eles prevaricaram contra Mim.
Isaías 1:2
Uma vez que todas as disciplinas científicas estão de acordo com o modelo da criação, o estudo do fascinante do mundo da biomecânica não pode ser excepção. O escritor científico Bruce Fellman declara:
Os estudos em torno da biomecânica mostram como o design e a construção das plantas e dos animais obedecem as leis da Física e capitalizam com as mesmas.
(Fellman, B., “The Wonders of Biomechanics,” Funk & Wagnalls 1991 Science Yearbook, p. 85)
A estas palavras, o cientista criacionista acrescentaria que tal “design” requer um Brilhante Designer.
Uma das áreas da biomecânica é a fascinante construção dos ossos. Há alguns anos atrás o evolucionista Carl Welty escreveu “As Áves como Máquinas Voadoras”(“Birds as Flying Machines.” – Welty, C., “Birds as Flying Machines,” Vertebrate Structures and Functions, Scientific American, W.H. Freeman & Co. 1974, p. 66) onde fala das estrutura dos ossos das áves.
Deus criou as áves com ossos ocos de modo a dar força máxima para um peso menor. Por exemplo, o alcatraz pode ter até 2 metros de envergadura mas o seu esqueleto pesa apenas 0.113 quilos.
No seu artigo Welty tem a foto do osso da asa dum abutre exibindo a sua estrutura interna. Ele comenta:
Geometricamente falando, as ligações internas dos ossos são virtualmente idênticas às usadas nos alicerces Warren [ing: Warren truss] geralmente usados como componentes estruturais em aço.
Quando se compara a foto de Welty com a estrutura Warren no “Urquhart’s Civil Engineering Handbook” ficamos espantados coma a semelhante entre ambas.
A beleza da organização dos ossos trabeculares foi observada em 1866 pelo engenheiro suíço Karl Cullman quando este se deparou com a cabeça cortada dum fémur no laboratório dum colega e exclamou “Mas isso é o meu guindaste!”
De facto, o padrão interno dos ossos seria muito semelhante ao padrão de guindastes que Cullman havia criado para docas de descarregamento (Summers, A., Natural History, Sept. 2001, p. 74).
A.G. Carnes-Smith, um químico da Universidade de Glasgow (Escócia) admite que o que nos impressiona nos seres vivos é a criatividade embutida, a aparência de terem sido arquitectados, pensados – de terem sido agregados com um propósito. A característica singular é a enorme falha entre as versões mais simples de organismos que se possam imaginar – tal como nós os conhecemos – e os componentes que, de modo razoável, a Terra possa ter gerado.
Mas o problema maior aparece porque a maior parte da complexidade parece ser necessária para a operacionalidade total do organismo (Cairns-Smith, A.G., Seven Clues to the Origin of Life, Cambridge University Press, 1985).
Os ossos são os tecidos dinâmicos, complexos e vivos dos vertebrados. Qual é a origem de tal tecido único que combina células vivas (osteócitos) com minerais (cálcio e fósforo)? O falecido Gordon Rattray Taylor, antigo conselheiro científico da BBC, disse o seguinte no seu livro:
É óbvio que a criação [sic] dos ossos requereu não uma mas uma série de mutações, todas elas integradas tendo em vista o mesmo propósito – algo incrível para ter ocorrido por acaso.
(Taylor, G.R., The Great Evolution Mystery, Secker & Warburg, London, 1983, p. 57)
Segundo o neo-darwinismo, as “criaturas mais antigas” da escala evolutiva – tais como os corais, os moluscos e as esponjas – não possuíam esqueleto (ossos) mas de repente, e de modo inexplicável, animais com esqueletos apareceram no registo fóssil. A Grolier Multimedia Encyclopedia de 1998, referindo-se ao aparecimento abrupto das classes de filo dos grupos superiores de animais nas camadas Câmbricas eOrdovicianas, declara:
Isto reflecte uma aquisição súbita de esqueletos por parte dos vários grupos, o que, por si só, constitui um problema.
Um problema para a teoria da evolução, entenda-se, uma vez que Génesis claramente declara que as formas de vida aparecerem nos espaço de 6 dias (e não com intervalos de milhões de anos entre si, como pensam alguns “cristãos”).
. . .
Como seria de esperar, os evolucionistas desdobram-se desesperadamente para fornecer explicações 100% naturalistas para a origem de estruturas tão complexas como os esqueletos e os ossos que fazem parte deles. Eles [os evolucionistas] preferem venerar a criação e não o Criador (Romanos 1:25). O evolucionista G.V. Lauder escreve sobre este assunto no segundo capítulo do seu livro “Adaptation” declarando:
Sem dúvida que a explicação mecanicista da Darwin para a origem o design orgânico foi uma enorme conquista intelectual.
(Rose, M.R. and Lauder, G.V., Adaptation, Academic Press, Inc. 1996)
Lauder prossegue afirmando que a “selecção” [natural] é a razão por trás da “manifesta complexidade dos organismos“.
No entanto, e como é normal na religião evolucionista, pelos 4 outros biólogos evolucionistas discordam com a crença de Lauder, a afirmam na 6ª edição do seu texto que:
A selecção natural só pode operar nas propriedades biológicas que já existem; ela [a selecção natural] não gera características de modo a suprir necessidades adaptativas.
(Noble, Noble, Schad & MacInnes, Parasitology, Lea & Febiger, 1989, p. 516)
Ou seja, a selecção natural nunca pode ser usada como explicação para a origem de propriedades biológicas uma vez que a selecção natural, como o próprio nome indica,selecciona. Para haver selecção, tem que haver o que seleccionar.
Conclusão:
A biomecânica é apenas mais outra área da ciência que revela a Criativa Mão de Deus. Que pena que para a maior parte dos cientistas o naturalismo esteja acima da verdade.
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