Mais um achado arqueológico evidencia a historicidade do Antigo Testamento
Hazor era uma antiga cidade israelense, localizada ao norte do Mar da Galileia, entre Ramá e Cades, no alto de uma colina. Suas ruínas já foram escavadas várias vezes desde 1955, quando foram encontradas por James Armand de Rothschild. Em 2005, o local foi declarado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, juntamente com Megiddo e Beer-Sheba. Essa antiga “capital” Cananeia tem cerca de mil anos de idade. Trata-se da maior cidade fortificada da região de Canaã, antes da chegada dos Israelitas, aproximadamente 1300 anos antes de Cristo. Nos dias de Josué, em que os israelitas conquistaram Canaã, Hazor era conhecida como “a cabeça de todos os reinos”. Embora exista um grande número de arqueólogos questiona a historicidade da campanha de Josué, as evidências mais recentes apenas confirmam o relato bíblico. Arqueólogos israelenses estão fazendo escavações em Tel Hazor, como é conhecida hoje, e acreditam ter encontrado fortes evidências sobre a presença de Israel naquele local. Os pesquisadores conseguiram encontrar o que eles acreditam que seja do palácio real da época da conquista. Os arqueólogos descobriram uma sala no antigo palácio, com 14 potes de barros cheios de trigo queimado.
O processo de datação utilizado mostra que eles são aproximadamente da época da conquista israelita. O fato de o trigo estar queimado encaixa perfeitamente com o relato bíblico da conquista de Hazor, a única cidade Cananeia que os israelitas liderados por Josué destruíram com fogo. Contrariando os arqueólogos que insistem que Hazor foi destruída pelos egípcios ou várias tribos que viviam perto do mar e os filisteus. Como os egípcios mantiveram registros detalhados das cidades que conquistaram, pode-se perceber que Hazor não aparece em nenhuma dessas listas. Nem os filisteus ou outros “povos do Mar” devem ter se aventurado muito longe da costa para fazer um ataque contra uma cidade. Ainda mais um local como Hazor, que além de ser distante do mar ficava em um terreno montanhoso. Portanto, a maioria dos arqueólogos agora aceita que Hazor foi, de fato, destruída pelos israelitas, oferecendo grande legitimidade ao relato bíblico. Essas novas descobertas apenas parecem reforçar ainda mais tal posição.
Fonte: Gospel Prime.