Livro: “Mente e Cosmos: por que é que a concepção materialista neodarwinista da natureza é quase de certeza falsa”
por John G. West
Em setembro, a Oxford University Press lança oficialmente uma versão de um novo livro da autoria do filósofo de renome Thomas Nagel, da Universidade de Nova York. É uma bomba. Já disponível na versão Kindle, o livro de Nagel tem o título provocante de Mind and Cosmos: Why the Materialist Neo-Darwinian Conception of Nature Is Almost Certainly False (Mente e Cosmos: por que é que a concepção materialista neodarwinista da natureza é quase de certeza falsa). Você leu bem: o sub-título do livro declara que “a concepção materialista neodarwinista da natureza é quase de certeza falsa”. Nagel é um ateu que não está a favor do argumento do Design Inteligente. Mas ele considera de uma forma clara que a evidência a favor da moderna teoria darwinista deixa muito a desejar.Para além disso, ele demonstra apreciar profundamente o fato dos “iconoclastas” do movimento do Design Inteligente levantarem um desafio significativo à atual ortodoxia científica. No capítulo 1, Nagel cita de forma favorável, em particular o trabalho de três membros do Discovery Institute:
“Ao pensar sobre essas questões, eu tenho sido estimulado pelas críticas à visão de mundo científica predominante… pelos defensores do Design Inteligente. Apesar de escritores como Michael Behe e Stephen Meyer serem, motivados, pelo menos em parte, por suas crenças religiosas, os argumentos empíricos que eles oferecem contra a probabilidade da origem da vida e da sua história evolucionária poderem ser plenamente explicadas pela física e pela química são por si só de grande interesse. Outro cético, David Berlinski, tem abordado estes problemas de uma forma activa sem fazer referência à inferência de design. Mesmo que uma pessoa não seja atraída pela explicação alternativa de ações de um designer, os problemas que esses iconoclastas apresentam ao consenso ortodoxo científico devem ser considerados seriamente. Eles não merecem o escárnio com que eles são confrontados habitualmente. Isso é manifestamente injusto”.
De uma forma refrescante, Nagel não alinha com os esforços unilaterais de evitar os argumentos dos proponentes do Design Inteligente, esforços esses que estigmatizam as suas presumidas “crenças religiosas”. Como Nagel realçou, “os argumentos empíricos” oferecidos pelos proponentes do DI “são por si só de grande interesse”. É a evidência que interessa, e é a evidência que precisa de uma resposta. Nagel prossegue e diz algo que provavelmente vai mesmo irritar alguns defensores da ortodoxia darwinista:
“Eu creio que os defensores do Design Inteligente merecem a nossa gratidão por desafiarem uma visão do mundo científico pela qual alguns dos seus adeptos se apaixonaram em parte precisamente pelo fato de pensarem que ela nos libertaria da religião. Aquela visão do mundo está envelhecida, e está na altura de ser substituída…”.
Uau! Quem ainda acredita que o peso das evidências apoia a visão darwinista, e que nenhuma pessoa racional pode duvidar do consenso darwinista, precisa ler o livro de Nagel. Nagel é Membro da Academia Americana de Artes e Ciências, e recebeu o prestigiado Prêmio Balzan pelo seu trabalho em Filosofia Moral. Ele recebeu bolsas de estudos da National Science Foundation e da National Endowment for the Humanities, entre outras instituições. Ele é um dos filósofos de topo dos Estados Unidos. Obviamente, ele também é um homem de grande coragem e de independência de pensamento. Prepare-se para as sessões de queima de livros por parte dos defensores da ortodoxia darwinista. Eu nem ficaria supreso se houver mesmo um esforço para convencer a Oxford University Press em repudiar o livro de Nagel. Então pode ser que você queira ler o livro enquanto pode.
Fonte: Design Inteligente.