maio 9, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Quase tudo sobre o Dilúvio bíblico-histórico – 2ª parte

• Outros
pesquisadores foram mais liberais em calcular que setenta e duas “Espécies
Criadas” de quadrúpedes e menos de duzentas “Espécies Criadas” de aves eram
tudo que se requeria para produzir a diversidade que existe hoje. Segundo os
cálculos, a arca seria capaz de conter cento e vinte mil (120.000) animais com
o tamanho de uma ovelha ou de um cavalo, e ainda sobraria espaço; numa
superlotação, ela poderia conter 125.240 animais com até aprox. 4,5 metros de
altura (usando as dimensões do côvado hebreu “menor”). Se considerarmos outro
tipo de côvado, a capacidade da arca seria bem maior. Por que
Noé poria animais adultos na arca? Animais jovens iriam ocupar menos espaço,
comer menos, e mais fácil de cuidar. Animais jovens também seriam mais fáceis
de domar por serem mais dóceis. O objetivo de ter animais a bordo da arca era
para que eles pudessem reproduzir a espécie, depois da inundação, e repovoar a
Terra. Além disso, animais jovens teriam uma maior capacidade de reprodução, e
estariam aptos a viver mais que animais velhos. Que a
grande variedade da vida animal hoje conhecida poderia ter sido reproduzida de
tão poucas “Espécies Criadas”, é provado pela infinita variedade da espécie
humana — pessoas baixas, altas, gordas, magras, com incontáveis variações da
cor dos cabelos, dos olhos e da pele — todas as quais surgiram da única família
de Noé. Lembrando sobre os estudos realizados nos cromossomos X e Y, e nas
mitocôndrias, que demonstraram a origem comum da raça humana. Estes
estudos são válidos e aceitos em todas as áreas científicas,
 tanto
para Evolucionistas quanto também para criacionistas
.

Haveria guerra entre carnívoros e
herbívoros dentro da arca? 
Geralmente pergunta-se como os diferentes
tipos e espécies de animais, conviveram pacificamente na arca, como haveria paz
entre os animais dentro da arca. Cientificamente falando, há motivos que
cooperariam para a paz entre os animais dentro da arca:

• Noé teria levado exemplares
filhotes consigo na arca, que dariam menos trabalho, menos alimentação e seriam
mais fáceis de domar. Por serem filhotes, eles seriam mais pacíficos e menos
violentos que exemplares adultos.

• Outro
ponto científico que colaboraria para a paz dentro da arca seria o estado de
hibernação. Hibernação é um estado de entorpecimento (paralisia, falta de ação)
ou sono letárgico (sono profundo e duradouro do qual somente com dificuldade e
temporariamente se pode despertar); durante o período de hibernação, o
organismo abaixa ao máximo o seu consumo de energia, possibilitando que eles
suportem longos períodos de tempo sem se alimentar. Os animais
que hibernam passam longos períodos em repouso absoluto e sono profundo,
durante o qual não se alimentam, e o seu ritmo de batimento cardíaco diminui
(cerca de um centésimo do normal). A energia necessária para a sobrevivência
dos animais que hibernam, é obtida a partir das gorduras armazenadas no seu
tecido adiposo (gorduroso), que funciona como um reservatório de energia, as
quais são repostas quando o animal voltar à sua atividade normal. Os animais
têm condições de hibernar 18 meses, e eles ficaram menos de treze na arca. Deus
deve ter conduzido os animais ao estado de hibernação; as condições também eram
favoráveis pra que eles hibernassem: talvez, por ficarem muito tempo parados e
no mesmo ambiente, com pouca variedade alimentícia, somado ao frio, a
“monotonia” que enfrentaram reduziria a atividade do organismo e os faria
hibernar. Com a diminuição do metabolismo, as fezes também seriam mínimas e a
quantidade de comida levada por Noé e família seria suficiente para alimentar
todos os animais por quase um ano.
• Há
também pontos teológicos que podem explicar como os animais puderam viver em
paz entre si, na arca. É citado o relato do livro apócrifo A Caverna
dos Tesouros,
 que diz que Deus, fez com que reinasse a paz entre os
animais, ferozes e mansos dentro da arca, fazendo com que convivessem
pacificamente, conforme a paz que haverá no futuro Reino Milenar, descrita em
Isaías 11:6-9. Se este
argumento é válido ou não, isto fica a critério de cada
pessoa. Devemos lembrar que o dilúvio em si, foi um evento sobrenatural, e Deus
deve ter intervindo de muitas maneiras para preservar os seres humanos e os
animais. Que houve harmonia entre os animais na arca, não há dúvidas, pois logo
de início notamos harmonia entre eles no momento de entrarem na arca, quando os
mais diversos tipos de seres vieram até Noé, e entraram de dois em dois na
arca, sem guerra. Há também
quem acredite que homens e animais eram vegetarianos antes do dilúvio, pelo
fato de Deus, quando criou os animais e o homem, lhes ter designado apenas a
alimentação vegetal (Gênesis 1: 29,30), e a ordem para que se alimentassem de
carne só ter sido dada após o dilúvio (Gênesis 9: 2-4 ). Mas a maioria dos
cristãos acredita que esta dieta originalmente vegetariana foi alterada logo
após a queda do homem; que quando o pecado entrou no mundo, os relacionamentos
harmônicos entre homens a animais foram alterados, afetando também a cadeia
alimentar.

Como animais específicos de cada
região foram até a arca
 Embora Deus tenha trazido os animais
até Noé, há duas possibilidades que podem ter facilitado a chegada dos animais
até Noé. É possível que havido apenas um único continente antes do dilúvio, o
que facilitaria que animais exemplares dos tipos básicos, situados em
determinadas regiões do planeta, não tivessem de atravessar os oceanos para
chegarem até a arca. Antes do
dilúvio também, deve ter havido uma rica fauna, sem a ameaça de extinção (pois
como sabemos, o risco de extinção tem feito com que várias espécies ameaçadas
tenham poucos exemplares preservados em apenas uma ou poucas regiões do
planeta, – causando assim a interrogação de pessoas que imaginam ter tais
exemplares vivido apenas na região em que subsiste atualmente). Animais como os
pingüins, camelos, ursos polares, o canguru da Austrália e o lobo-guará das
Américas, são animais que, devido ao seu isolamento numa determinada região, e
sua “adaptação” a esta, hoje só existem naquela determinada região do mundo. No caso
destes, os animais se isolaram na região em que vivem, e muitos exemplares
entraram em extinção em outras regiões do planeta, e hoje, só são encontradas
em uma única região do planeta. Como antes do dilúvio não havia tanta
destruição ambiental, mas uma fauna rica e abundante, não deveria haver casos
de espécies subsistirem apenas em uma ou poucas regiões. Isto se
deu após o dilúvio, quando os exemplares tiveram que se adaptar, e com o tempo,
em determinadas regiões do mundo foram extintos, resultando hoje em apenas
poucos exemplares da espécie em poucos lugares do mundo. Além da ameaça de
extinção de muitas espécies, a competição – disputa por alimentos, água,
território, etc – atua no controle do número de indivíduos, regulando o número
das populações (quando diversas espécies de animais passam a viver na mesma
região, ao mesmo tempo, formam-se as chamadas “populações”). Há animais ameaçados de extinção que
só existem, por exemplo, na América e na África. Se os exemplares da espécie
que há na América forem extintos, as próximas gerações talvez, estarão se
perguntando como Noé fez para colocar exemplares dessa espécie na arca, se eles
só existem no continente africano. Com o tempo, os chamados “animais específicos
de cada região” se adaptaram ao tipo de habitat e de região em que vivem
atualmente. Há alguns
dias estive vendo uma reportagem onde ambientalistas diziam que, devido à
mudança do ambiente o lobo guará do Brasil está tendo que se adaptar a um novo
tipo de ambiente onde não vivia antes. Isto é uma prova de que os seres vivos
possuem grande capacidade de adaptação. Veja o exemplo dos animais domésticos:
muitos destes eram silvestres (como cães, gatos e cavalos); mas foram
domesticados pelo homem, perderam o instinto selvático e mudaram seus habitats,
se adaptando ao ambiente doméstico. O lobo-guará, por exemplo, é uma
espécie da qual subsistem exemplares apenas em alguns países das Américas, mas
que num passado remoto se encontrava também em outras regiões do mundo. Por
isso, não devemos pensar que Noé teve de vir nas Américas buscar um lobo para
preservar na arca, ou que este teve de atravessar os oceanos para chegar até
lá. O mesmo se deu com as demais espécies. As escrituras relatam que Deus
trouxe os animais até Noé, ele não precisou sair por aí ajuntando-os. Somente
Deus estaria apto a escolher o “melhor material genético”, os
exemplares mais capazes de sobreviverem e de suportarem a todos os eventos e
circunstâncias, durante e depois do dilúvio.
Como as
plantas sobreviveram ao dilúvio? 
Existem
cerca de 275 mil espécies de plantas no mundo. As espécies vegetais
sobreviveram ao Dilúvio através de seus esporos, sementes, brotos e alguma
outra forma possível de resistir às condições próprias do evento. Tais partes
das plantas são geralmente muito resistentes e podem germinar após vários meses
de espera, justificando a não necessidade de levar exemplares na Arca de Noé. Além
disso, existe um mecanismo de diversificação das plantas semelhante ao dos
animais, não precisando que as 275 mil espécies atuais tivessem exemplares
vivos (não na forma de plantas adultas, mas sim de sementes, esporos, brotos,
entre outros), mesmo que a sobrevivência não seja um problema. A Arca poderia
carregar muitas sementes diversas, contudo a Bíblia cita apenas o carregamento
vegetais próprios para a sobrevivência (alimentação) das pessoas e animais.
Assim, Deus não ordenara que se levasse na arca exemplares de cada vegetal
existente, e não há necessidade para tal devido à facilidade de propagação e
resistência das plantas. Há alguns
anos no Japão foram encontradas após algumas escavações, sementes de um tipo de
árvore que estaria extinta há alguns milhares de anos (há 10.000 anos). E após
plantarem as sementes elas germinaram. Se estas sementes conservadas há tanto
tempo foram capazes de germinar, logo as plantas também poderiam voltar a
germinar menos de um ano após o início do dilúvio; pois as plantas já
germinavam antes mesmo que os tripulantes da arca saíssem dela, logo quando a
superfície terrestre secou.
A prova
disso foi que a pomba, depois de trazer o ramo de oliveira, não retornou mais a
Noé – o que significa que ela encontrou alimento suficiente para sobreviver
independentemente fora da arca, na superfície, pro resto de sua vida. Não
sobreviveram florestas inteiras ao dilúvio. No entanto, seus restos mortais,
junto da lama, devem ter fornecido condições boas para preservação também de
muitas sementes de plantas, e logo após as águas abaixarem, os brotos
começariam a florescer. Isto é evidenciado até mesmo pela descrição bíblica.
Micróbios Quase todos os microorganismos são
resistentes à água. Isto já foi comprovado por microbiologistas. Os que não
podem sobreviver na água, são capazes de sobreviver no ar ou como parasitas.
Noé não precisava ter conhecimento em microbiologia, nem saber da existência de
seres como amebas, vírus, bactérias e vermes microrgânicos, pois não era
preciso que Noé os colocasse na arca. Justamente por isso, Deus não os
mencionou a Noé. Seres
microscópicos se encontram presentes em todos os lugares que se puder imaginar;
obviamente alguns microorganismos deveriam estar presentes na arca, não para
preservação, mas como intrusos e parasitas nos seres que ali estavam, e no
ambiente. É muito óbvio que, se havia ar e água dentro da arca, alguns dos
microorganismos que vivem no ar ou na água, podem ter penetrado em seu
interior.

Insetos e
artrópodes 
Sabemos
que os pequenos artrópodes são insetos incapazes de sobreviver num ambiente
aquático, mas devemos considerar a resistência tremenda de seus ovos e larvas.
Esses ovos poderiam ficar soterrados junto das florestas ou em qualquer outro
ambiente, ou mesmo flutuar na água. Um ovo do mosquito da Dengue pode eclodir
até 10 dias (ou mais) depois de posto se não encontrar condições ideais,
ficando na beirada de vasos com umidade, por exemplo. Outros invertebrados não
teriam dificuldade em viver no lamaçal sob as águas do dilúvio. Não
sobreviveram florestas inteiras ao dilúvio. No entanto, seus restos mortais,
junto da lama, devem ter fornecido condições boas para preservação de muitas
sementes de plantas e ovos de insetos. Logo após as águas abaixarem,
recomeçaria a vida na floresta, com seus pequenos invertebrados saindo da Terra
e brotos florescendo. Os
artrópodes são conhecidos por sua incrível resistência, e as condições do
Dilúvio não devem ter sido nenhum problema para eles, especialmente se
considerarmos o imenso número de indivíduos e a resistência também de seus ovos
e larvas, formas mais prováveis de sobreviver. A Arca também, pode ter
carregado muitos insetos entre os vegetais e animais.

Porque os
cupins não devorariam a arca 
Primeiramente, os cupins são insetos
e vegetarianos. É certo que cupins constroem suas casas na madeira ou então no
solo. São capazes de alimentar-se também (mas não apenas) de objetos de
madeira, por causa da celulose, (que também é encontrada nos vegetais). Alguns
atacam plantas vivas, raízes, sementes, cereais e tubérculos. Geralmente cupins
só alimentam-se de madeira com sinais de apodrecimento, e na ausência ou
escassez de alimentação vegetal (como folhas, raízes, etc). Por isso, quando
entram em um ambiente sem vegetação natural, numa casa por exemplo, os cupins
podem se alimentar dos objetos de madeira, causando sérios prejuízos. Mas por
serem insetos, os cupins são seres que não precisariam entrar na arca. E mesmo
se houvesse, um casal de cupins, não seria o suficiente para afundar uma arca;
(um único cupinzeiro não é capaz de dizimar uma floresta). Lembrando que havia
muita alimentação vegetal (celulose) a bordo da arca, suficiente para alimentar
seres tão pequenos. Mas invertebrados, seres aquáticos e anfíbios – são seres
que Noé não precisaria levar na arca, pois estes poderiam sobreviver fora dela.
Justamente por isso, Deus NÃO ordenou que Noé levasse consigo nenhuma destas
três classes. Assim, não haveria cupins na arca.

Sete, ou um par de cada espécie? As escrituras declaram que dentre os
animais e aves limpas, Noé não levou apenas um casal, Noé levou sete casais (ou
pares). Esta foi uma ordem adicional que Deus dera a Noé quando lhe
ordenou que entrasse na arca, sete dias antes do início da inundação. Enquanto a primeira ordem se ocupou
de tratar dos detalhes da construção da arca (sem mencionar que haveria
diferença entre o número dos limpos e impuros preservados), a segunda,
focalizou os detalhes sobre o número de exemplares que deveriam serem
preservados. Alguns
comentaristas sugerem que, talvez, Deus só tenha enfocado os detalhes sobre o
número de animais preservados na segunda ordem, para que isto não preocupasse
Noé durante o projeto de construção da arca. 
Sabemos
que Noé usou destes animais limpos como holocausto (Gn 8.20). Além de serem
usados para holocaustos, este número maior de animais limpos faria com que as espécies
limpas (que compõem grande parte dos herbívoros) se tornassem mais numerosas
que as imundas (que compõem grande parte dos carnívoros), servindo de alimento
a estas, – evitando assim que houvesse tanto a extinção dos carnívoros, por
falta de alimento, e dos herbívoros, por serem devorados estando em poucos
números. Obviamente
Deus queria que das aves e animais limpos fosse preservado um maior número, uma
maior quantidade. Observando que a maioria dos limpos estão entre os
herbívoros, então, podemos concluir que com uma maior preservação dos limpos
herbívoros, haveria mais alimento para os carnívoros e para os humanos. Eles
alimentariam os predadores carnívoros, dando maior estabilidade (equilíbrio) à
cadeia alimentar logo após o dilúvio. E também, serviriam como alimentação
carnívora aos humanos. A
separação em versículos nos causa a impressão de que Noé teria levado sete
pares de todas as aves, enquanto dos animais, apenas 7 pares dos limpos. Sem
divisão de versículos (forma original do texto), o texto é entendido de forma
mais clara. Por isso, os estudiosos sugerem que Noé entendera que o mesmo
processo de separação entre limpos e impuros feito com animais, também deveria
ser feito com as aves; afinal, não havia nenhuma finalidade em se preservar sete
pares das aves imundas. Atualmente
há cerca de 15.000 espécies de pássaros. No livro “O Dilúvio de Gênesis”, Henry
Morris e John Whitcomb argumentam que pode ter havido apenas 8.600 espécies de
pássaros na época de Noé (considerando o sentido de espécies atual), e que a
expressão “sete de cada” é uma referência “apenas a animais limpos”,
e que havia muitas aves e animais impuros a bordo. Estas 8.600 espécies
poderiam serem reduzidas a poucos tipos básicos criados originalmente.


Sobrevivência após o dilúvio Como os sobreviventes do dilúvio
fizeram para se alimentar quando saíram da arca, já que tudo havia sido
destruído? Observe que após as águas do dilúvio minguarem, a pomba trouxe um
ramo de oliveira para Noé. Isto significa que já havia vegetação na superfície,
em rápido processo de crescimento. A Terra passara mais de um ano sem ser
cultivada ou explorada pelo homem, enquanto passava pelo processo de
transformação geológica. Isto nos
faz lembrar do “ano sabático”, onde a cada sete anos, Deus ordenara um ano de
descanso, e no ano seguinte a este sétimo, a terra produzia duplicadamente, com
capacidade dobrada. Isto deve ter ocorrido também no ano após o
dilúvio. Como, em tão pouco tempo, a pomba poderia ter encontrado uma
oliveira, e depois, alimento suficiente para nunca mais ter que voltar à Noé? Pelos cálculos, a pomba teria sido
solta mais de dois meses e meio antes que Noé saísse da arca; dois meses eram
suficientes para a reprodução vegetal em vários lugares da superfície. Observem
a Providência divina: quando Noé soltou a pomba pela segunda vez, esta
trouxe-lhe um ramo de oliveira; sete dias após este, a pomba já não voltou
mais. Isto significa que ela já havia encontrado alimento suficiente para
sobreviver fora da arca, por isso não retornou nos dois meses seguintes nem
nunca mais para se alimentar. Enquanto
isso, muita vegetação já teria crescido sobre a superfície, (pelo menos, o
suficiente para a alimentação até que tudo se estabilizasse novamente). Os
animais que saíram da arca seriam férteis, e teriam capacidade de, em pouco
tempo repovoarem e diversificarem suas respectivas espécies e encherem a Terra,
conforme a benção de Deus (Gênesis 8:17). Os anfíbios, que vivem na terra e na
água, e os animais marinhos, que sobreviveram fora da arca, estariam em maior
quantidade que os animais terrestres, e também serviriam de alimentação para
estes e aos humanos. Hoje já se
fala que, devido à superlotação do planeta, no futuro teremos que extrair
grande parte de nossa alimentação do mar. O mesmo deve ter acontecido após o
dilúvio: o mar teria alimento em abundância, por isso grande parte da
alimentação deve ter sido retirada do mar. Também, quando as águas do dilúvio
secaram, muitos cadáveres devem ter ficados expostos sob a superfície, (de
animais e humanos que não foram soterrados e fossilizados) – que estariam em
estado de composição, (processo que, teria sido retardado até aquele momento
pela conservação do sal e da água). Estes restos mortais proporcionariam
alimentação por um bom período à muitas aves de rapina (como os abutres e os
corvos), e para animais que se alimentam de ‘carne morta’, como as hienas. Devemos
lembrar novamente que, considerando que os tipos básicos levados por Noé não
eram iguais às classificações biológicas modernas de espécies, podemos dizer
que haveria uma quantidade suficiente de alimentação para os poucos exemplares
levados com Noé, após saírem da arca. Lembrando também, que Noé levara uma
quantidade maior de animais e aves limpas, que, por formarem grande parte dos
seres herbívoros, podem ter servido de alimentação aos carnívoros após o
dilúvio. A
declaração divina de que temor e espanto se apoderariam dos animais diante de
Noé e sua família (“Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da
terra
 e sobre todas as aves dos céus”… GN 9:2-4), seria uma garantia
de proteção e sobrevivência aos humanos diante das feras e animais selvagens
após saírem da arca. Os estudiosos dizem que, devido a isto, Deus disse a Noé
que de todo o animal Ele iria requerer e cobrar o sangue do homem, caso este
fosse derramado (GN 9.6,7). Após saírem da arca, o ambiente deveria estar com vegetação crescente e
abundante (em 100 dias cresce bastante vegetação), e para os herbívoros não
deve ter havido qualquer problema. Os carnívoros também estavam em pequena
quantidade, e precisamos considerar aqui a maior duração das gerações dos
carnívoros que dos herbívoros; os herbívoros, ao se multiplicarem mais rápido e
por estarem em maior quantidade (os animais limpos, levados em maior
quantidade, na maioria eram herbívoros) serviram de alimento para os
carnívoros.
A primeira parte desta pesquisa AQUI. Este poderoso estudo continua AQUI!
   Send article as PDF   

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: