novembro 21, 2024

Blog do Prof. H

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A linda matemática da bioengenharia das abelhas = DEUS, o Criador, existe!

Equipe de pesquisadores se propôs a desvendar o mistério da complexidade e perfeição geométrica dos favos das abelhas. 
Paris – Desde que o mundo é mundo, os favos das abelhas fascinam pela complexidade e perfeição de sua geometria e inspiraram uma equipe de pesquisadores a desvendar o mistério de suas formas hexagonais.
Até Charles Darwin, autor da teoria da evolução, se rendia à [complexidade irredutível da] casa das abelhas, considerando-as “absolutamente perfeitas, economizando mão-de-obra e cera“.
A equipe de pesquisadores de Bhushan Karihaloo, da Universidade de Cardiff, constatou que, antes de se transformarem em hexágonos, os favos têm, inicialmente, a forma circular. Eles ganham a forma hexagonal e levemente arredondada ao longo da construção das fileiras, prateleiras onde são depositados pólen e mel.
Em artigo publicado na revista da Royal Society britânica, os especialistas explicam que o mecanismo desta transformação se dá no escoamento da cera derretida, que uniria os favos vizinhos. Inúmeras hipóteses foram elaboradas ao longo dos séculos na tentativa de explicar a geometria impressionante das colmeias. Já se acreditou, inclusive, na insólita[?] capacidade que estes insetos teriam para fazer complexos cálculos matemáticos a fim de medir as larguras e os ângulos.
Mas segundo o estudo, a explicação está nas propriedades físicas da cera utilizada para construir os favos circulares. Numa temperatura de aproximadamente 45º, a cera começa a derreter como um líquido elástico, viscoso. Ela se estica como um caramelo, e os ângulos se formam na junção das células, dando origem aos hexágonos.
De acordo com os pesquisadores, o calor na origem desta transformação é fornecido pelas abelhas operárias que trabalham sem parar, lado a lado, na construção das fileiras. Mesmo que o enigma desta impressionante estrutura tenha sido solucionado graças a uma combinação física e matemática, os cientistas afirmam que o papel central da pesquisa ficou a cargo dos insetos.

“Nós ficamos maravilhados com o papel das abelhas no processo: aquecendo, endurecendo e afinando a cera exatamente onde é necessário”, afirmam.

Fonte: Link [ênfase acrescentada]
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O MUNDO DAS ABELHAS

Os pesquisadores acima até tentam descartar a “insólita” capacidade das abelhas realizarem cálculos complexos, mas se rendem à complexidade necessária e união de diferentes variáveis para que se produza um favo hexagonal, realizando exatamente o que é necessário. Como citado no texto acima, Darwin faz uma confissão quase criacionista da função extremamente calculada e inteligente das abelhas no ecossistema. Em seu livro, ele acrescenta:

“Poderia provar, por numerosos exemplos, quanto as abelhas são econômicas do tempo; lembrarei unicamente as incisões que costumam fazer na base de certas flores para colher o néctar, quando com um pouco mais de dificuldade poderiam entrar pelo vértice da corola.”

O corpo de uma abelha tem muito em comum com os de outros insetos. A maior parte dele é coberto por um exoesqueleto formado por pequenas placas removíveis de quitina. O corpo de uma abelha também é coberto por muitos pêlos macios e ramificados, que coletam o pólen e ajudam a regular sua temperatura. O corpo também possui três partes: a cabeça, o tórax e o abdômen.
A cabeça acomoda o cérebro, um conjunto com cerca de 950 mil neurônios. Eles são especiais e se comunicam com neurônios vizinhos específicos. Essa divisão de tarefas faz parte da razão pela qual o cérebro da abelha, que tem uma fração do tamanho de sua cabeça, consegue realizar tarefas complexas que geralmente poderiam exigir um cérebro maior. Um sistema de nervos permite que o cérebro se comunique com o resto do corpo.
Em sua cabeça, uma abelha possui duas antenas sensoriais. Ela também tem cinco olhos: três simples ou ocelos e dois compostos. Os olhos compostos são formados por pequenas estruturas chamadas omatídeos. Em cada olho composto, cerca de 150 omatídeos são especializados em padrões visuais. Isso permite que as abelhas detectem a luz polarizada, coisa que os seres humanos não conseguem fazer.
Como a maioria dos insetos, as abelhas possuem aparelhos bucais complexos que são usados para comer e beber. O tamanho e o formato dessas partes podem variar de uma espécie para a outra, mas em geral a maioria tem:
  • 2 mandíbulas ou maxilares;
  • 1 glossa, ou língua;
  • 1 labro e duas maxilas.



O labro e as maxilas são como lábios. Elas apoiam um probóscide ou tubo para coletar o néctar. 
Os dois pares de asas e os três pares de pernas de uma abelha são conectados ao tórax. As asas são partes extremamente finas do esqueleto das abelhas. Em muitas espécies, as asas da frente são maiores do que as traseiras. Duas fileiras de ganchos chamados hamuli conectam as asas da frente e as de trás para que elas se movam juntas quando a abelha estiver voando.
As pernas das abelhas têm as mesmas partes básicas das de outros insetos. Começando com a parte mais próxima do corpo da abelha, elas são coxa, trocânter, fêmur, tíbia e tarso. Essas partes funcionam basicamente como o quadril, a coxa, a canela e o pé das abelhas, e pequenas juntas separam cada segmento. As pernas das abelhas também podem ter várias estruturas especiais, como:
  • pelos parecidos com escovas, pentes e cestas para coletar o pólen;
  • uma pata e uma garra para segurar e manipular objetos;
  • um pequeno esporão para remover o pólen da antena;
  • uma corbícula para armazenar o pólen.



O abdômen não tem quase nenhuma apêndice, mas armazena praticamente todos os órgãos internos da abelha. Passagens chamadas espiráculos permitem que a abelha respire e uma rede de tubos e traqueias leva o oxigênio para dentro do corpo da abelha. Uma aorta no tórax bombeia o sangue, ou a hemolinfa, diretamente para os órgãos em vez de passar por um grupo de vasos sanguíneos. O oxigênio passa pela hemolinfa sem o uso de glóbulos vermelhos; então, o fluido é transparente em vez de ser vermelho. O abdômen também armazena um sistema digestivo que parece com um tubo e inclui um papo, ou um estômago de mel, onde a abelha guarda o néctar.
O abdômen de uma abelha tem um apêndice notável, o ferrão, que é um ovipositor, ou um depositador de ovo modificado. O ferrão possui uma bolsa de veneno com lancetas afiadas, que injetam o veneno que a abelha produz usando sua glândula de veneno. Muitos cientistas acreditam [ou seja, não existem evidências] que as abelhas herdaram o veneno de suas ancestrais parecidas com vespas, que usavam seus ovipositores para depositar ovos nos corpos de outros insetos. Por fim, as substâncias que revestiam o ovipositor se tornaram venenosas, o que facilitou o domínio das presas pelas vespas pré-históricas.
As abelhas não depositam ovos na carne, mas mantiveram a habilidade de picar para se defender. Algumas abelhas, no entanto, não possuem ferrões. Os ovipositores são os órgãos reprodutivos das fêmeas; assim, os zangões geralmente não podem picar. Também existem várias espécies de abelhas sem ferrão.
Várias espécies de abelhas domésticas têm ferrões farpados, que grudam nos corpos de mamíferos e puxam parte de seu abdômen quando voa para longe. Como resultado, a abelha morre. As abelhas com ferrões farpados muitas vezes podem picar outros insetos sem se machucar. As abelhas rainhas domésticas e as abelhas de muitas outras espécies, inclusive as grandes e muitas das solitárias, têm ferrões lisos e podem picar mamíferos várias vezes.
Além do veneno, as abelhas produzem uma série de substâncias úteis em suas glândulas localizadas por todo o corpo. Os tipos de glândulas variam consideravelmente, dependendo da espécie da abelha e da maneira como ela vive.
O veneno da abelha contém várias substâncias que destroem as células. Isso inclui peptídeos e enzimas que invadem e destroem a camada de gordura que reveste cada célula. O veneno também destrói os mastócitos da pele, que fazem parte do sistema imunológico do corpo. Isso libera histamina, que estimula a dilatação dos vasos sanguíneos e permite que as células imunológicos cheguem ao local da picada mais rapidamente e neutralizem o veneno.
Em pessoas com alergia à picada de abelha, no entanto, esse processo libera muita histamina. A resposta de dilatação dos vasos sanguíneos é extrema, e eles não conseguem mais realizar suas funções de regular a pressão sanguínea. Como resultado, a pressão sanguínea baixa rapidamente e as células param de receber oxigênio. Esse tipo de choque anafilático também causa inchaço e espasmos e pode levar à morte. O tratamento típico é uma injeção de epinefrina, que contrai os vasos sanguíneos, ajudando a restabelecer a pressão sanguínea e a distribuição de oxigênio.
Fonte 2: Biologia Teísta.
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