Se o mito evolucionista fosse verdadeiro a vida não existiria! Também: o gene egoísta e a cooperação dos indivíduos!

Um dos temas mais recorrentes em Teoria dos Jogos é o famoso Dilema do Prisioneiro. A ideia central de colaboração e conflito foi concebida por Merril Flood e Melvin Dresher no início da década de 1950 e, posteriormente, tomou a sua forma mais conhecida através de Albert W. Tucker, resultando no seu enunciado mais difundido:
Dois suspeitos são presos pela polícia pelo mesmo crime, mas as evidências contra ambos são insuficientes para uma condenação. Na tentativa de incriminá-los, oferece-se a ambos o mesmo acordo:
.: Se um dos dois testemunhar contra o outro e este permanecer em silêncio, o acusador sai livre enquanto que o suspeito silencioso fica com uma pena de dez anos de cadeia.
.: Se ambos falarem, cada um fica dez anos encarcerado.
.: Se nenhum dos dois abrir a boca, ambos recebem uma pena menor, de seis meses de prisão.
Os dois são mantidos incomunicáveis, sendo que um não saberá a decisão que o outro tomou. Como eles devem se comportar?
Como os prisioneiros devem agir?
Como podemos ver na representação gráfica à esquerda, a melhor opção para ambos seria um falar (LIVRE) e o outro ficar quieto (DEZ ANOS). Mas se ambos falarem, os dois ficarão presos por cinco anos.
Assim, a melhor solução conjunta é que nenhum dos dois fale – o que resulta numa pena de seis meses para cada.
Ainda que ficar preso seis meses seja pior do que sair livre, é bem melhor do que ficar cinco anos na cadeia.
O grande problema aqui é que para um ficar quieto, ele tem que ter a certeza de que o outro também não falará nada. Do contrário, este arrisca mofar dez anos na prisão. Noutras palavras, a melhor solução conjunta não é a melhor solução individual. Cada um precisa pensar na sua melhor estratégia considerando o que o outro vai fazer – e isso é a base da Teoria dos Jogos.
O professor Andrew Coleman da Universidade de Leicester, no Reino Unido, disse que o novo trabalho “freia interpretações com excesso de zelo” da estratégia prévia, que propôs o avanço de padrões egoístas e manipuladores. “Darwin ficou intrigado com o que observou na natureza. Ele se atinha particularmente aos insetos e seu modelo de cooperação”, explicou.
“Pode-se pensar que a seleção natural poderia favorecer indivíduos que são exploradores e egoístas, mas, na verdade, nós sabemos agora, depois de décadas de pesquisa, que essa é uma visão simplista das coisas, especialmente se o “gene egoísta” da evolução for levado em consideração”. “Explico-me: não são os indivíduos que têm de sobreviver, mas sim seus genes. Os genes só usam os organismos – de animais ou de humanos – como veículos de propagação.”
“’Os genes egoístas’ beneficiam, portanto, organismos que cooperam entre si”, conclui.
Fonte: Evidências da Criação. Correções por Hendrickson Rogers.