E hoje, quem está entrando na arca e quem está escolhendo ficar fora dela?!
[Antes do
dilúvio] Deus outorgara a esses antediluvianos muitas e ricas dádivas; mas
usaram a Sua generosidade para se glorificarem, e as tornaram em maldição,
fixando suas afeições nos dons em vez de no Doador. Empregaram o ouro e a
prata, as pedras preciosas e as madeiras finas, na construção de habitações
para si, e se esforçaram por sobrepujar uns aos outros no embelezamento de suas
moradas, com a mais destra mão-de-obra. Procuravam tão-somente satisfazer os
desejos de seu orgulhoso coração, e folgavam em cenas de prazer e impiedade.
Não desejando conservar a Deus em seu conhecimento, logo vieram a negar a Sua
existência. Adoravam a Natureza em lugar do Deus da Natureza. Glorificavam o
gênio humano, adoravam as obras de suas próprias mãos, e ensinavam seus filhos
a curvar-se ante imagens de escultura.
dilúvio] Deus outorgara a esses antediluvianos muitas e ricas dádivas; mas
usaram a Sua generosidade para se glorificarem, e as tornaram em maldição,
fixando suas afeições nos dons em vez de no Doador. Empregaram o ouro e a
prata, as pedras preciosas e as madeiras finas, na construção de habitações
para si, e se esforçaram por sobrepujar uns aos outros no embelezamento de suas
moradas, com a mais destra mão-de-obra. Procuravam tão-somente satisfazer os
desejos de seu orgulhoso coração, e folgavam em cenas de prazer e impiedade.
Não desejando conservar a Deus em seu conhecimento, logo vieram a negar a Sua
existência. Adoravam a Natureza em lugar do Deus da Natureza. Glorificavam o
gênio humano, adoravam as obras de suas próprias mãos, e ensinavam seus filhos
a curvar-se ante imagens de escultura.
É uma lei do
espírito humano que, pelo contemplar, somos transformados. O homem não se
elevará acima de suas concepções sobre a verdade, pureza e santidade. Se o
espírito nunca é exaltado acima do nível da humanidade, se não é pela fé
elevado a contemplar a sabedoria e o amor infinitos, o homem estará
constantemente a submergir mais e mais. Os adoradores de deuses falsos vestiram
suas divindades com atributos e paixões humanas, e assim sua norma de caráter
se degradou à semelhança da humanidade pecadora. Corromperam-se consequentemente.
“Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra, e que toda
a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” “A Terra,
porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de
violência.” Gên. 6:5 e 11. Deus dera ao homem os Seus mandamentos, como regra
da vida; mas Sua lei era transgredida, e todos os pecados imagináveis foram o
resultado. A impiedade do homem era franca e ousada, a justiça pisada no pó, e
os clamores dos opressos chegava até o Céu.
espírito humano que, pelo contemplar, somos transformados. O homem não se
elevará acima de suas concepções sobre a verdade, pureza e santidade. Se o
espírito nunca é exaltado acima do nível da humanidade, se não é pela fé
elevado a contemplar a sabedoria e o amor infinitos, o homem estará
constantemente a submergir mais e mais. Os adoradores de deuses falsos vestiram
suas divindades com atributos e paixões humanas, e assim sua norma de caráter
se degradou à semelhança da humanidade pecadora. Corromperam-se consequentemente.
“Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra, e que toda
a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” “A Terra,
porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de
violência.” Gên. 6:5 e 11. Deus dera ao homem os Seus mandamentos, como regra
da vida; mas Sua lei era transgredida, e todos os pecados imagináveis foram o
resultado. A impiedade do homem era franca e ousada, a justiça pisada no pó, e
os clamores dos opressos chegava até o Céu.
Por entre a
corrupção prevalecente, Matusalém, Noé, e muitos outros, trabalhavam para
conservar vivo o conhecimento do verdadeiro Deus, e conter a onda dos males
morais. Cento e vinte anos antes do dilúvio, o Senhor, por meio de um santo
anjo declarou a Noé o Seu propósito, e ordenou-lhe construir uma arca. Enquanto
construía a arca, deveria ele pregar que Deus traria um dilúvio de água sobre a
Terra para destruir os ímpios. Os que cressem na mensagem, e se preparassem
para aquele acontecimento pelo arrependimento e reforma de vida, encontrariam
perdão, e seriam salvos.
corrupção prevalecente, Matusalém, Noé, e muitos outros, trabalhavam para
conservar vivo o conhecimento do verdadeiro Deus, e conter a onda dos males
morais. Cento e vinte anos antes do dilúvio, o Senhor, por meio de um santo
anjo declarou a Noé o Seu propósito, e ordenou-lhe construir uma arca. Enquanto
construía a arca, deveria ele pregar que Deus traria um dilúvio de água sobre a
Terra para destruir os ímpios. Os que cressem na mensagem, e se preparassem
para aquele acontecimento pelo arrependimento e reforma de vida, encontrariam
perdão, e seriam salvos.
Enquanto Noé
estava a apregoar sua mensagem de advertência ao mundo, suas obras testificavam
de sua sinceridade. Assim foi que sua fé se aperfeiçoou, e se evidenciou. Ele
deu ao mundo o exemplo de crer precisamente o que Deus diz. Tudo quanto
possuía, empregou na arca. Ao começar a construir aquele imenso barco em terra
seca, vinham de todos os lados multidões para verem a estranha cena, e ouvir as
palavras sinceras, fervorosas, do pregador original. Cada pancada desferida na
arca era um testemunho para o povo. Muitos a princípio pareceram receber a
advertência; não se voltaram, todavia, para Deus, com verdadeiro arrependimento.
Não estavam dispostos a renunciar seus pecados. Durante o tempo que se passou
antes da vinda do dilúvio, sua fé foi provada, e não conseguiram suportar a
prova. Vencidos pela incredulidade prevalecente, uniram-se afinal a seus
companheiros anteriores, rejeitando a solene mensagem. Alguns ficaram
profundamente convencidos, e teriam atendido às palavras de aviso; mas tantos
havia para zombar e ridicularizar, que eles partilharam do mesmo espírito,
resistiram aos convites da misericórdia, e logo se acharam entre os mais
ousados e arrogantes escarnecedores; pois ninguém é tão descuidado e tão longe
vai no pecado como aqueles que tiveram uma vez a luz, mas resistiram ao
convincente Espírito de Deus.
estava a apregoar sua mensagem de advertência ao mundo, suas obras testificavam
de sua sinceridade. Assim foi que sua fé se aperfeiçoou, e se evidenciou. Ele
deu ao mundo o exemplo de crer precisamente o que Deus diz. Tudo quanto
possuía, empregou na arca. Ao começar a construir aquele imenso barco em terra
seca, vinham de todos os lados multidões para verem a estranha cena, e ouvir as
palavras sinceras, fervorosas, do pregador original. Cada pancada desferida na
arca era um testemunho para o povo. Muitos a princípio pareceram receber a
advertência; não se voltaram, todavia, para Deus, com verdadeiro arrependimento.
Não estavam dispostos a renunciar seus pecados. Durante o tempo que se passou
antes da vinda do dilúvio, sua fé foi provada, e não conseguiram suportar a
prova. Vencidos pela incredulidade prevalecente, uniram-se afinal a seus
companheiros anteriores, rejeitando a solene mensagem. Alguns ficaram
profundamente convencidos, e teriam atendido às palavras de aviso; mas tantos
havia para zombar e ridicularizar, que eles partilharam do mesmo espírito,
resistiram aos convites da misericórdia, e logo se acharam entre os mais
ousados e arrogantes escarnecedores; pois ninguém é tão descuidado e tão longe
vai no pecado como aqueles que tiveram uma vez a luz, mas resistiram ao
convincente Espírito de Deus.
A arca estava
concluída em todas as suas partes, conforme o Senhor determinara, e estava
provida de alimento para o homem e os animais. E agora o servo de Deus fez o
seu último e solene apelo ao povo. Com um desejo angustioso, que as palavras
não podem exprimir, solicitou que buscassem refúgio enquanto ainda se poderia
achar. De novo rejeitaram suas palavras, e levantaram a voz em zombaria e
escárnio. Subitamente veio silêncio sobre a turba zombadora. Animais de toda a
espécie, os mais ferozes bem como os mais mansos, foram vistos vindo das
montanhas e florestas, e encaminhando-se silenciosamente para a arca. Ouviu-se
o rumor de um vento impetuoso, e eis que aves estavam a ajuntar-se de todos os
lados, escurecendo-se o céu pela sua quantidade; e em perfeita ordem passaram
para a arca. Os animais obedeciam ao mandado de Deus, enquanto os homens eram
desobedientes. Guiados por santos anjos, “entraram de dois em dois para Noé na
arca” (Gên. 7:9), e os animais limpos em porções de sete. O mundo olhava com
admiração, e alguns com medo. Foram chamados filósofos para explicarem a
singular ocorrência, mas em vão. Era um mistério que eles não podiam penetrar.
Mas os homens se haviam tornado tão endurecidos pela sua persistente rejeição
da luz, que mesmo esta cena não produziu senão uma impressão momentânea. Ao
contemplar a raça condenada, o Sol a resplandecer em sua glória, e a Terra
vestida quase em edênica beleza, baniram seus temores crescentes com
divertimento ruidoso, e, com suas ações de violência, pareciam convidar sobre
si o castigo da ira de Deus já despertada.
concluída em todas as suas partes, conforme o Senhor determinara, e estava
provida de alimento para o homem e os animais. E agora o servo de Deus fez o
seu último e solene apelo ao povo. Com um desejo angustioso, que as palavras
não podem exprimir, solicitou que buscassem refúgio enquanto ainda se poderia
achar. De novo rejeitaram suas palavras, e levantaram a voz em zombaria e
escárnio. Subitamente veio silêncio sobre a turba zombadora. Animais de toda a
espécie, os mais ferozes bem como os mais mansos, foram vistos vindo das
montanhas e florestas, e encaminhando-se silenciosamente para a arca. Ouviu-se
o rumor de um vento impetuoso, e eis que aves estavam a ajuntar-se de todos os
lados, escurecendo-se o céu pela sua quantidade; e em perfeita ordem passaram
para a arca. Os animais obedeciam ao mandado de Deus, enquanto os homens eram
desobedientes. Guiados por santos anjos, “entraram de dois em dois para Noé na
arca” (Gên. 7:9), e os animais limpos em porções de sete. O mundo olhava com
admiração, e alguns com medo. Foram chamados filósofos para explicarem a
singular ocorrência, mas em vão. Era um mistério que eles não podiam penetrar.
Mas os homens se haviam tornado tão endurecidos pela sua persistente rejeição
da luz, que mesmo esta cena não produziu senão uma impressão momentânea. Ao
contemplar a raça condenada, o Sol a resplandecer em sua glória, e a Terra
vestida quase em edênica beleza, baniram seus temores crescentes com
divertimento ruidoso, e, com suas ações de violência, pareciam convidar sobre
si o castigo da ira de Deus já despertada.
Deus ordenou a
Noé: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de
Mim, nesta geração.” Gên. 7:1. A advertência de Noé tinha sido rejeitada pelo
mundo, mas de sua influência e exemplo resultaram bênçãos para a sua família.
Como recompensa de sua fidelidade e integridade, Deus salvou com ele todos os
membros de sua família. Que animação para a fidelidade paternal!
A misericórdia
havia cessado os seus rogos pela raça culpada. Os animais do campo e as aves do
céu tinham entrado no lugar de refúgio. Noé e sua casa estavam dentro da arca;
“e o Senhor os fechou por fora”. Gên. 7:16. Viu-se um lampejo de luz
deslumbrante, e uma nuvem de glória, mais vívida que o relâmpago, desceu do céu
e pairou diante da entrada da arca. A porta maciça, que era impossível àqueles
que dentro estavam fechar, girou vagarosamente ao seu lugar por meio de mãos
invisíveis. Noé ficou encerrado, e os que rejeitaram a misericórdia de Deus,
excluídos. O selo do Céu estava naquela porta; Deus a havia fechado, e somente
Deus a poderia abrir. Assim, quando Cristo terminar Sua intercessão pelo homem
culpado, antes de Sua vinda nas nuvens do céu, fechar-se-á a porta da misericórdia.
A graça divina não mais restringirá os ímpios, e Satanás terá pleno domínio
sobre aqueles que rejeitaram a misericórdia. Esforçar-se-ão por destruir o povo
de Deus, mas como Noé estava encerrado na arca, assim os justos estarão
escudados pelo poder divino.
Fonte: White, E. G. Patriarcas e Profetas. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007. (Capítulo 7)