Ana Paula Valadão pede boicote à C&A por apologia a ideologia de gênero
Empresas multinacionais investem pesado em marketing. Fazem pesquisas de opinião e constantemente monitoram a opinião do público sobre sua(s) marca(s). Contudo, de tempos em tempos cometem erros de cálculo e se veem diante de polêmicas.
A cantora Ana Paula Valadão, que também é pastora da Igreja Lagoinha, em Belo Horizonte, usou as redes sociais para iniciar uma campanha de boicote. Ela afirmou que foi tomada de uma “santa indignação” por causa da nova campanha das lojas C&A. Chamada “misture, ouse, experimente”, o lançamento em rede nacional ocorreu ontem (19).
Para a pastora, “estão provocando para ver até onde a sociedade aceita passivamente a imposição da ideologia de gênero”. No comercial em questão, a C&A propõe que o próximo dia dos namorados seja o “dia dos misturados”.
Os casais na peça publicitária acabam fazendo uma troca de “estilos”. Assim, homens se vestem de mulheres e vice-versa. Há uma insinuação nada sutil sobre a troca de sexo como algo “normal” e até desejável.
“Fiquei chocada com a ousadia da nova propaganda da loja… Que absurdo! Nós que conhecemos a Verdade imutável da Palavra de Deus não podemos ficar calados”, escreveu ela.
Ana Paula lembrou que nos Estados Unidos as lojas Target estão enfrentando um boicote dos cristãos por que seus banheiros agora são “livres de gênero”. Ou seja, podem ser usados por quaisquer pessoas que “se sintam homem ou mulher naquele dia”, explicou.
Sua postagem no Facebook teve quase 50 mil “reações” e perto de 10 mil compartilhamentos. Os comentários mostram que muitos cristãos apoiam a iniciativa. Uma minoria acha que a pastora está exagerando ao propor boicote.
Outras tentativas
Campanhas de boicote lideradas por líderes religiosos no Brasil sempre são polêmicas. Contudo, os resultados desse tipo de ação normalmente não são conhecidos. Ano passado, o pastor Silas Malafaia pediu que os cristãos não comprassem mais n’O Boticário.
O motivo era a campanha de dia dos namorados que mostrava casais homossexuais se beijando e abraçando. “Quero convocar as pessoas que acreditam em macho e fêmea, neste estilo de família (…) a não comprarem produtos dessa marca. Vamos dizer não”, pediu.
Também em 2015, o deputado pastor Marco Feliciano pediu que não se comprasse mais os produtos da Natura por causa do patrocínio dela à novela que defendia a homoafetividade.
“Conclamo aos que defendam valores morais a BOICOTAR esta empresa, não comprando e nem vendendo seus produtos até que ela retire seu patrocínio”, escreveu ele em texto divulgado nas redes sociais.
Fonte: Gospel Prime.