novembro 21, 2024

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Filósofo naturalista acha que “nunca temos acesso direto aos nossos pensamentos”

Como tantas outras reivindicações materialistas bizarras sobre a mente, a afirmação de Rosenberg é auto-refutável. Se não temos acesso direto aos nossos pensamentos, por que iriamos assumir que o que Rosenberg tem escrito, tem qualquer relação com o que ele realmente pensa? Se Rosenberg não tem acesso direto aos seus próprios pensamentos, não há nenhuma maneira de saber o que ele realmente pensa
Como tantas outras reivindicações materialistas bizarras sobre a mente, a afirmação de Rosenberg é auto-refutável. Se não temos acesso direto aos nossos pensamentos, por que iriamos assumir que o que Rosenberg tem escrito, tem qualquer relação com o que ele realmente pensa? Se Rosenberg não tem acesso direto aos seus próprios pensamentos, não há nenhuma maneira de saber o que ele realmente pensa

(Texto adaptado pela fonte).

Em um post intitulado “Por fim: um pensador racional em “The Stone”“, o biólogo ateu e negador do livre-arbítrio,  Jerry Coyne, cita o companheiro ateu Alex Rosenberg, professor de filosofia na Universidade Duke .

Rosenberg:

Nós nunca temos acesso direto aos nossos pensamentos. Como Peter Carruthers já havia argumentado primeiramente, a auto-consciência é apenas a leitura da mente voltada para dentro … Não há nenhum ponto de vista em primeira pessoa. Nosso acesso aos nossos próprios pensamentos é tão indireto e falível como o nosso acesso aos pensamentos de outras pessoas. Nós não temos acesso privilegiado às nossas próprias mentes. Se nossos pensamentos dão o verdadeiro significado para nossas ações, nossas palavras, nossas vidas, então não podemos; nunca, estarmos certos sobre o que dizer ou fazer, ou para essa matéria, o que pensamos ou porque pensamos isso.

Nem sequer está claro o que “Nós nunca temos acesso direto aos nossos pensamentos” significa. Claro que temos acesso direto aos nossos pensamentos. Pode-se definir aexperiência em primeira pessoa (ou seja, pensamento) como “aquilo que temos acesso direto.

Uma característica marcante da mente é que ela é incorrigível. Nossos pensamentos são nossos, estamos sempre certo sobre a existência dos nossos próprios pensamentos, e um observador nunca pode estar certo sobre o pensamento de outra pessoa, se o observador e a pessoa discordar. Se eu estou pensando de uma maçã vermelha, então eu estou pensando em uma maçã vermelha. Se o meu amigo diz: “Não está não. Você está pensando de um Corvette azul“, então eu estou certo e meu amigo está errado. Você não pode estar errado sobre o conteúdo bruto do que você está pensando.

Agora isso não significa que você não pode ter um pensamento equivocado (uma proposição falsa) ou que você não pode ter um mal-entendido (talvez a maçã que estou pensando é mais marrom do que o vermelha). Mas meu pensamento é o meu pensamento. Eu tenho acesso direto a ele – eu o experimento – e as outras pessoas não.

Então é claro que há um ponto de vista na primeira pessoa. Nosso ponto de vista único, é na primeira pessoa. Isso é o que “ponto de vista” significa. É a vista do “ponto” de um ser humano, que é a primeira pessoa por definição.

Agora, é claro, compreender as motivações para nossos pensamentos, e a correspondência entre nossas crenças e realidade, estão abertos ao debate.Podemos não saber exatamente por que pensamos algo e sobre algo. Mas nós sabemos – incorrigivelmente – que achamos alguma coisa e sobre alguma coisa.

Como tantas outras reivindicações materialistas bizarras sobre a mente, a afirmação de Rosenberg é auto-refutável. Se não temos acesso direto aos nossos pensamentos, por que iriamos assumir que o que Rosenberg tem escrito, tem qualquer relação com o que ele realmente pensa? Se Rosenberg não tem acesso direto aos seus próprios pensamentos, não há nenhuma maneira de saber o que ele realmente pensa. Mesmo que ele não saiba o que ele realmente pensa.

As teorias materialistas sobre a mente beiram a loucura.
 
Se um homem entra em um consultório médico e diz: “Eu não tenho, em tempo algum, acesso direto aos meus pensamentos e não tenho um ponto de vista na primeira pessoa“, este homem vai ser encaminhado para um psiquiatra e pode ser involuntariamente internado até que se prove que ele não é um perigo para si mesmo ou para os outros.

Se o mesmo cara entra no departamento de filosofia na Universidade de Duke, ele recebe um mandato.

Fonte: EDDI.

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