novembro 21, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

As pragas do Egito

Essas palavras são muito parecidas com as pragas descritas em Êxodo 7:14-24, especialmente a primeira e a última. A referência aos escravos que agora se vão e ainda levam consigo algumas riquezas parece ecoar o testemunho bíblico de que os hebreus foram “e pediram aos egípcios objetos de prata e de ouro ... de modo que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios” (Êxodo 12:35-36)

Essas palavras são muito parecidas com as pragas descritas em Êxodo 7:14-24, especialmente a primeira e a última. A referência aos escravos que agora se vão e ainda levam consigo algumas riquezas parece ecoar o testemunho bíblico de que os hebreus foram “e pediram aos egípcios objetos de prata e de ouro … de modo que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios” (Êxodo 12:35-36)

Alguns céticos duvidam da Bíblia simplesmente porque não encontram monumentos que descrevam todos os seus acontecimentos. Eles fazem isso com a história das dez pragas do Egito. Por não acharem ali nada que confirme a história do Êxodo, julgam que ela jamais aconteceu.

Ora, por que os egípcios iriam registrar para o mundo o vexame que passaram com a saída dos hebreus? É claro que eles ficariam calados a respeito disso. Contudo, outros povos, fora da Bíblia, testemunharam a ocorrência das pragas que Deus enviou através do profeta Moisés e mesmo dentre a correspondência particular de alguns egípcios é possível encontrar pistas do que aconteceu ali naquela época.

Vamos ver primeiro o que escreveu Deodoro Siculo, historiador grego do I século a.C., cujo testemunho dura até hoje:

“Nos tempos antigos houve uma grande praga no Egito e muitos a atribuíram ao fato de Deus estar ofendido com eles por causa dos estrangeiros que estavam em seu país… Os egípcios concluíram que, a menos que os estrangeiros fossem mandados embora de seu país, eles jamais se livrariam de suas misérias. Sobre isto, conforme nos informaram alguns escritores, os mais eminentes e estimados daqueles estrangeiros que estavam no Egito foram obrigados a deixar o país … [portanto] eles se retiraram para a província que agora se chama Judéia. Ela não fica longe do Egito e estava desabitada na ocasião. Aqueles emigrantes foram pois conduzidos por Moisés, que era superior a todos em sabedoria e poder. Ele lhes deu leis e ordenou que não fizessem imagens de deuses, pois só há um Deus no Céu que está sobre tudo e é Senhor de tudo.”

Temos ainda o diário de um egípcio chamado Ipuwer que foi encontrado no Egito em 1820 e levado para o museu da Universidade de Leiden, na Holanda, onde permanece até hoje. Lá, o escritor antigo lamenta o estado do Egito e diz numa carta endereçada a faraó: “Os estrangeiros (hebreus?) vieram para o Egito … [eles] têm crescido e estão por toda a parte [lit. ‘em todos os lugares, eles se tornaram gente’]… o Nilo se tornou em sangue … [as casas] e as plantações estão em chamas … a casa real perdeu todos os seus escravos … os mortos estão sendo sepultados pelo rio … os pobres (escravos hebreus?) estão se tornando os donos de tudo … os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente… o [nosso] ouro está no pescoço [dos escravos?] … o povo do oásis está indo embora e levando as provisões para o seu festival [religioso?].”

Essas palavras são muito parecidas com as pragas descritas em Êxodo 7:14-24, especialmente a primeira e a última. A referência aos escravos que agora se vão e ainda levam consigo algumas riquezas parece ecoar o testemunho bíblico de que os hebreus foram “e pediram aos egípcios objetos de prata e de ouro … de modo que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios” (Êxodo 12:35-36).

Mais uma vez a História confirma a Palavra de Deus.

Fonte: Dr. Rodrigo P. Silva via Michelson Borges.

   Send article as PDF   

Deixe uma resposta