Por que colocar a tentação e depois culpar a criatura, se o Criador já sabia o que iria acontecer?
Por que Deus criou a humanidade e colocou a possibilidade do fracasso, mesmo sendo onisciente? (Pergunta do dia 15/2/2016 feita por Jean no Grupo Aprendizagens.)
João 14
8 Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.
9 Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.
11 Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.
Não faz sentido falar sobre um deus que nunca apareceu, a não ser por conjecturas e filosofias. Mas faz todo sentido falar de um Deus que Se manifestou como homem, calçou nosso sapato e nos revelou Seu caráter e Sua cosmovisão, ou seja, a Verdade.
Partindo da premissa de que Jesus é essa revelação, o próprio “Deus conosco”, então, vamos pesquisar sobre como Jesus responderia a indagação do Jean: “por que colocar a tentação e depois culpar a criatura, se Ele já sabia o que iria acontecer?” (Parafraseei).
Bem, de acordo com nossa hipótese, Jesus é Deus em carne, é Deus visível. Logo, estudar Jesus é estudar Deus. De fato, de acordo com as Escrituras judaico-cristãs a maneira mais completa num contexto pós-queda (pecado de Adão e Eva) de conhecermos o Criador, é através dEle no formato criatura – Jesus!
É algo do tipo: “preciso avisar aquele formigueiro que está vindo uma chuvada terrível, que irá inundar todo o terreno! Seu eu colocar meu dedo no formigueiro não conseguirei passar essa mensagem. Logo, vou me transformar em formiga, entrar no formigueiro e torcer para que a maioria das formigas acredite em mim e se salve da chuva.”
Como Deus, Jesus era onipresente, onisciente e onipotente. Como criatura, não. Mas, se Ele sempre foi Deus, se Ele, o Pai e o Espírito têm a mesma idade eterna, então, temos um problema insolúvel do ponto de vista humano: “como ser eterno e se tornar mortal ao mesmo tempo, durante 33 anos e meio?” (Fora os 9 meses..)
Essa pergunta a Bíblia não responde. Mas ela responde a pergunta: “é possível Deus fazer isso?” Sim, de acordo com nossa hipótese inicial, a primeira vinda de Jesus (encarnação) é a resposta para essa segunda indagação.
É interessante notar que, mesmo como criatura, o Criador Jesus podia, ao que parece, acessar Seus atributos divinos. Por exemplo:
Onisciência:
João 6
64 Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair.
Onipresença:
João 1
43 No dia imediato, resolveu Jesus partir para a Galiléia e encontrou a Filipe, a quem disse: Segue-me.
44 Ora, Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45 Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.
46 Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê.
47 Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!
48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
49 Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!
50 Ao que Jesus lhe respondeu: Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás.
51 E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.
Onipotência:
João 11
34 E perguntou: Onde o sepultastes? Eles lhe responderam: Senhor, vem e vê!
35 Jesus chorou.
36 Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava.
37 Mas alguns objetaram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer que este não morresse?
38 Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra.
39 Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.
40 Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?
41 Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste.
42 Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.
43 E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
44 Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.
45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera Jesus, creram nele.
Também é possível fundamentar, biblicamente, as seguintes teorias:
1) Jesus podia criar do nada, como Deus fez com a vida e o universo.
2) Jesus possuía vida original, não derivada em Si.
3) Jesus tinha conhecimento/autoridade sobre a Matemática (Física, Química, Biologia) que rege os fenômenos da natureza.
4) Jesus podia perdoar pecados.
E por aí vai! Ou seja, tudo o que se atribui a Deus somente, a Bíblia também atribui a Jesus Cristo!
Posto isto, vamos procurar nos relatos uma situação que nos permita inferir uma resposta confiável para a pergunta do Jean: “por que colocar a tentação e depois culpar a criatura, se Ele já sabia o que iria acontecer?” (Parafraseei).
João 12
1 Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos.
2 Deram-lhe, pois, ali, uma ceia; Marta servia, sendo Lázaro um dos que estavam com ele à mesa.
3 Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, o que estava para traí-lo, disse:
5 Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres?
6 Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava.
7 Jesus, entretanto, disse: Deixa-a! Que ela guarde isto para o dia em que me embalsamarem;
8 porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.
E, mais uma vez, ao que parece, Jesus estava ciente de que tinha um tesoureiro ladrão (Ele acessava Sua divindade em favor de Sua missão divina: oportunizar salvação à descendência de Adão e Eva, mas não em favor de Sua trajetória humana):
João 13
21 Ditas estas coisas, angustiou-se Jesus em espírito e afirmou: Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós me trairá.
22 Então, os discípulos olharam uns para os outros, sem saber a quem ele se referia.
23 Ora, ali estava conchegado a Jesus um dos seus discípulos, aquele a quem ele amava;
24 a esse fez Simão Pedro sinal, dizendo-lhe: Pergunta a quem ele se refere.
25 Então, aquele discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: Senhor, quem é?
26 Respondeu Jesus: É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. Tomou, pois, um pedaço de pão e, tendo-o molhado, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
27 E, após o bocado, imediatamente, entrou nele Satanás. Então, disse Jesus: O que pretendes fazer, faze-o depressa.
28 Nenhum, porém, dos que estavam à mesa percebeu a que fim lhe dissera isto.
29 Pois, como Judas era quem trazia a bolsa, pensaram alguns que Jesus lhe dissera: Compra o que precisamos para a festa ou lhe ordenara que desse alguma coisa aos pobres.
Ou seja, Jesus sabia que Judas O trairia, antes disso, que ele roubaria a tesouraria dos discípulos, mas mesmo assim, não o impediu de ser discípulo e tesoureiro!
Ótimo! Essa situação é muito parecida à questão da árvore do conhecimento do bem e do mal, a qual, aliás, estava no meio do jardim, mesmo endereço da árvore da vida: uma revelava a escolha da humanidade em concordar que Deus fosse Deus; a outra revelava a escolha da humanidade em discordar de Deus e seguir seu próprio estilo de vida (assim como Lúcifer, Ezequiel 28; este artigo pode ser útil: https://blogdoprofh.com/2012/05/25/o-plano-da-redencao-para-os-anjos-4/).
Gênesis 2
9 Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Gênesis 3
2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,
3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.
Na verdade essa didática e matética divinas colocadas para o primeiro casal, de acordo com os profetas bíblicos é colocada para todos os descendentes deles também, cada um em sua realidade:
Deuteronômio 30
15 Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal;
16 se guardares o mandamento que hoje te ordeno, que ames o SENHOR, teu Deus, andes nos seus caminhos, e guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, então, viverás e te multiplicarás, e o SENHOR, teu Deus, te abençoará na terra à qual passas para possuí-la.
17 Porém, se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido, e te inclinares a outros deuses, e os servires,
18 então, hoje, te declaro que, certamente, perecerás; não permanecerás longo tempo na terra à qual vais, passando o Jordão, para a possuíres.
19 Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
20 amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.
O generoso Fabricante não criou robôs, e só existe uma maneira de provar isso: permitindo a possibilidade de seres perfeitos perderem a perfeição! Isso ocorreu com Lúcifer e uma certa quantidade de outros anjos e com o planeta Terra. Talvez Deus possua muitíssimos outros planetas habitados nesse vasto universo (a escritora Ellen G. White acredita nisso); talvez Jesus tenha dito exatamente isso, em forma metafórica, na parábola das 100 ovelhas (Lucas 15. 3-7), onde a ovelha que se desvia não se refere a um ser humano, mas a um planeta inteiro! (Este artigo trabalha essa outra hipótese de modo sucinto: https://blogdoprofh.com/2011/06/03/outros-planetas-habitados/)
Se assim o for, talvez Satanás tenha tentado todos os (ou pelo menos alguns dos) outros planetas habitados, mas não foi vitorioso! Caso essa teoria seja comprovada um dia, isso só aumenta espantosamente o amor de Deus pela humanidade, pois, com um universo “99% perfeito”, Ele abandonou o conforto da perfeição e veio, correndo o mesmo risco de Se tornar imperfeito, e colocou a redenção, a possibilidade de redenção diante de Adão, Eva e todos os seus descendentes!
Incluindo Judas… Este recebera todas as evidências de que ele não era parte de um projeto secreto divino de maldição ou descarte! Muito pelo contrário, Judas, assim como Adão e Eva e cada membro da humanidade, recebe de seu Fabricante responsabilidades, virtudes, capacidades, independentemente se vamos escolher a árvore da esquerda ou a da direita; se vamos usar “o dinheiro da bolsa” para o destino correto/ético ou se vamos furtá-lo.
Como diz a letra de um lindo louvor:
“O pecado não consegue esconder
A marca de Jesus que existe em você
O que você fez ou deixou de fazer
Não mudou o início, Deus escolheu você.”
O pecado pode mudar nosso destino, mas não nosso passado. Viemos das mãos de Jesus, o Criador, o qual sujou Suas mãos humanas de barro, no Éden, para nos fabricar, e maculou as mesmas mãos de sangue, na cruz, para nos resgatar, mesmo antes de consumarmos nossa escolha por uma das árvores/destinos possíveis. Deus não depende de nossas escolhas para nos amar nem oportunizar salvação, pois Ele nos ama incondicionalmente; mas respeita nossa decisão!
Jesus confiou responsabilidades importantes a Judas (pelo menos uma delas, somente a Judas), revelando que ele tinha as mesmas chances de salvação, de escolher a árvore da vida, que qualquer outro discípulo. E os talentos de Judas e suas demais características lhe tornavam um sujeito único, assim como acontece com cada descendente de Adão e Eva, de modo que o trato do Salvador é singularmente diferente para cada filho diferente, procurando otimizar as chances de todos! Por isso uns recebem algo que outros não receberão. Tudo para aumentar as chances de se escolher a árvore da vida.
Uns nascem com problemas. Pode até ser que seus pais tenham culpa nisso. Mas, parece que Deus chama a responsabilidade para Si, como nessa outra história espetacular:
João 9
1 Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.
4 É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6 Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego,
7 dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo.
Jesus sabe de tudo. Mas, além e apesar disso, Ele oportuniza salvação, trabalha para transformar cada criatura humana como se não soubesse de suas escolhas com relação a seus destinos. A presciência divina não causa nossas escolhas, mas fundamenta Deus na otimização de Suas escolhas em prol de nossa salvação.
Foi assim com Lúcifer e os outros anjos no Céu, com Adão e Eva, com Judas, com o cego de nascença e com cada criatura autônoma, livre. Deus não nos força a sermos livres, mas nos trouxe à existência com a possibilidade de sermos eternamente livres e felizes. Contudo, a possibilidade de discordarmos de Deus sempre existiu, como é de se esperar num contexto de liberdade autêntica.
E o caso do planeta rebelde, o nosso planeta, parece que está vacinando todo o universo, pois, quando o mal for erradicado – Satanás, sua cambada e os homens maus –, é como se a experiência nefasta aqui na Terra blindará o livre-arbítrio das criaturas autônomas a ponto de Deus prever que não se levantará outro Lúcifer, outro Adão, nem outro Judas!
Apocalipse 22
3 Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão,
E o verso dois (22.2) dá a entender que só haverá a árvore da vida, sinônimo de uma escolha consciente, experiente e permanente das criaturas autônomas de Deus.
Mas para que essa realidade de uma só árvore seja possível, o Criador se tornou criatura e morreu no lugar dela, para que ela tenha chances otimizadas de participar da árvore da vida pra sempre:
Apocalipse 22
12 E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.
13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.
14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.
15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.
Oxalá nos interessemos pela árvore da vida, pois, da árvore do conhecimento do bem e do mal, já provamos o suficiente. Chega de corrupção, feitiçarias, assassinatos, idolatria e mentira. Que reine a vida original, eterna e perfeita. Mas, como esse estudo demonstrou, num universo com seres autônomos, isso não depende apenas do Fabricante. Depende das escolhas de cada um. O fim do mal ocorrerá, assim como o início da vida ocorreu, sem nossa escolha. Isso só depende da soberania e autoridade divinas. Contudo, nosso fim, tanto quanto nossa vida sem fim, não dependem só de Jesus, mas do uso que escolhemos fazer com aquilo que Ele nos trouxe à existência.
As árvores estão no meio de nossa vida. E se nossa vida estiver nas mãos de Jesus, ainda que escolhamos a árvore errada, Ele nos educará e nos guiará à árvore da vida.
Quero entregar minha vida, todos os dias, ao único Ser capaz de fazer isso: o mesmo que me criou e ofereceu salvação! Jesus Cristo é o melhor Deus que Lúcifer, Adão, Eva, Judas e todos os demais anjos, homens e demais seres livres deste universo poderia ter. Se eu não impedi-Lo, Ele me fará vencer o mal dentro e fora de mim, pois Ele sabe o que é ser Deus, o que é ser anjo e o que é ser humano. Ele é digno de minha confiança e do meu amor!
E você? O que escolhe fazer após este estudo? (Hendrickson Rogers)
Nossa, não é uma questão fácil de lidar, muito bem escrito o raciocínio. Amei! Realmente devemos olhar para Jesus, nosso Deus encarnado. Lindo texto!!!
Deus continue abençoando e inspirando.