Transformações topográficas bruscas – amostras ínfimas do que o Dilúvio global do Gênesis causou em pouco tempo
A história apresenta inúmeros exemplos:
Ilha formada em 5 dias
Em 1963, a ilha vulcânica de Surtsey, localizada no sul da Islândia, simplesmente surgiu no meio do oceano. Em cinco dias já tinha uma extensão de 600 metros, chegando depois a mais dois quilômetros quadrados. Isso faz daquela ilha um dos territórios mais jovens do planeta e a ilha mais nova do Oceano Atlântico. Mas quem a visitasse poucos dias depois teria a impressão de que ela havia estado ali por longo tempo.
Fontes: Plate Tectonics e Fotos e descrições na Wiki.
Ilha biologicamente morta, mas recuperada em 50 anos
Em 27 de agosto de 1883, o vulcão Perbuatão, na ilha de Krakatoa, explodiu e fez afundar a maior parte da ilha, que tinha anteriormente uma área de 40 km², deixando-a biologicamente morta. Em apenas 50 anos, toda a fauna e a flora estavam recuperadas.
Terremoto e cordilheiras
Em 1950, na Índia, um terremoto transformou rapidamente a configuração de cordilheiras inteiras na região do Himalaia.
Fontes: NatGeo.
Tsunami e mortes
Em dezembro de 2004, um tsunami atingiu vários países da Ásia, destruindo ilhas e cidades inteiras, levando à morte mais de 200 mil pessoas.
Terremoto e mortes
Em janeiro de 2010, em instantes, um terremoto destruiu 70% da capital do Haiti, matando mais de 200 mil pessoas.
Estratificação rápida
Na década de 1960, o rio Bijou Creek, que fica no Estado do Colorado, Estados Unidos, produziu um depósito de sedimentos de 3,5 metros em sua nascente, numa única enchente, causada por 48 horas de chuvas torrenciais. O geólogo americano Edward McKee estudou minuciosamente o depósito sedimentar produzido pelo rio e percebeu que havia ali um sistema de camadas muito semelhante à forma estratigráfica encontrada nas rochas da coluna geológica.
Referência:
MACKEE, D; CROSBY, E. J.; BERRYHILL Jr., H. L. “Flood deposits, Bijou Creek, Colorado, 1965”, Journal of Sedimentary Petrology, 1967, 37, 829-851.
O dr. Guy Berthault realizou experimentos confirmando o que havia sido observado por McKee. Os experimentos foram feitos em grandes canaletas com paredes de vidro, por onde passava água contendo sedimentos. Assim a deposição rápida dos sedimentos podia ser observada.
Referências:
BERTHAULT, G. “Experiments on lamination of sediments”. Compte Rendus Académie des Sciences Paris, 1986, t.303, Série II, Nº 17:1569–1574.
BERTHAULT, G. “Sedimentation of a heterogranular mixture: experimental lamination in still and running water”. Compte Rendus Académie des Sciences Paris, 1988, t. 306, Série II:717–724.
JULIEN, P. Y.; LAN, Y.; BERTHAULT, G. “Experiments on stratification of heterogeneous sand mixtures”, Bulletin of the Geological Society of France, 199,3, 164(5):649–660.
Colapso da coluna geológica?
A coluna geológica, como apresentada, não é encontrada praticamente em nenhum lugar.
Referência:
AGER, Derek V. The Nature of the Stratigraphical Record, 2ª Edição (New York: John Wiley & Sons, 1981), p. 32.
Apenas de 15 a 20% da superfície da Terra apresenta um terço destes períodos na ordem consecutiva proposta pela evolução.
Referência:
WOODMORAPPE, John. The Essential Nonexistence of the Evolutionary-Uniformitarian Geologic Column: A Quantitative Assessment, Creation Research Society Quarterly, Vol. 18, n° 1 , junho de 1981, p. 46-71.
Obviamente o Princípio da Continuidade dos Estratos e o Princípio da Identidade Paleontológica baseados numa interpretação cronológica da ordem estratigráfica estariam longe de ser consistentes com a evidência. Existem mais de duzentas formações geológicas, só nos Estados Unidos, que aparecem na ordem errada, segundo a ordem proposta pela estratigrafia convencional.
Referências:
LAMMERTS, Walter E. Recorded Instances of Wrong Order Formations or Presumed Owerthrusts in the United States: Parts l-VHI, Creation Research Society Quarterly, setembro de 1984, p. 88; dezembro de 1984, p. 150; março de 1985, p. 200; dezembro de 1985, p. 127; março de 1986, p. 188; junho de 1986, p. 38; dezembro de 1986, p. 133; junho de 1987, p. 46.
Em um relatório apresentado pelo professor Francis Simmons Holmes à Academy of Natural Sciences referente à sua pesquisa no cemitério fóssil de Ashey Beds, ele descreveu o cemitério fóssil da seguinte forma: “Vestígios de porco selvagem, cavalos e outros animais de datação recente encontram-se misturados com ossos humanos, mastodontes e lagartos gigantes extintos.”
Referência:
HOLMES, F. S. Phosphate rocks of South Carolina and the great Carolina marl bed, with five colored illustrations. A popular and scientific view of their origin, geological position and age; also their chemical character and agricultural value; together with a history of their discovery and development. Charleston, S.C., Holmes’ Book House, 1870.
Modelo para a formação rápida de camadas sedimentares sob condições hidrodinâmicas.
Referências:
“Experimentos de Estratificação” (Revista Criacionista n° 70, p. 14-21).
“Sedimentologia e Hidrodinämica”, de Ruy Carlos de Camargo Vieira (Revista Criacionista n° 71, p. 53-55).
Neocatastrofismo e Tese de doutoramento
Atualmente, o neocatastrofismo é aceito no meio acadêmico, e isso se reflete em pesquisas no campo da Geologia. Um bom exemplo é a tese doutoral “Inundações Catastróficas e sua Relação com os Depósitos de Carvão da Bacia do Paraná”, de Romana Begossi (UERD).
RESUMO
O carvão no sul do Brasil tem um alto teor de cinzas, podendo ser mais bem denominado siltito carbonoso. Surpreendentemente a estratificação cruzada hummocky (HCS) foi encontrada em diversas camadas de carvão da Formação Rio Bonito Apesar da ocorrência de HCS em ambientes marinho-rasos indicar uma gênese atribuída à ação de tempestades, outras causas, como inundações catastróficas, têm sido sugeridas recentemente. No caso dos depósitos brasileiros de carvão, a presença de sedimentação deltaica foi reconhecida por diversos autores. A frequência e intima relação de fácies encontrada nas ocorrências de carvão na Bacia do Paraná, envolvendo rochas geradas por fluxos gravitacionais subaquosos e, por outro lado, o característico carvão encontrado, requerem a proposição de um novo modelo deposicional e um rearranjo estratigráfico nas unidades atualmente definidas. Mudanças atuais na percepção dos eventos geológicos, a partir de novos conceitos filosóficos, conduzem à interpretação da sedimentação como resultado de eventos rápidos e de grande energia refletindo um pensamento neocatastrofista que substitui o tradicional gradualismo. Essa visão, aplicada aos depósitos brasileiros de carvão, leva à proposição de um modelo deposicional não não uniformitarista, que aceita a teoria da formação de depósitos de carvão a partir de matéria vegetal alóctone, transportada por eventos de alta energia, nesse caso, inundações catastróficas. (Negrito acrescentado).
Fonte: Teses em Geociências no Brasil.
Conclusão:
Como se pode ver, em questão de dias, horas e até minutos muita coisa pode ser transformada por catástrofes naturais locais, imagine do é capaz um cataclismo mundial como o dilúvio de Gênesis!
“Em nenhum local, da vasta superfície da Terra, encontramos hoje. processos de sedimentação ou fossilização que resultarão, em um futuro distante, em novas bacias sedimentares, com novas camadas de rocha, contendo um novo registro fóssil” (Nahor Neves de Souza Jr. “Os atuais desastres geológicos”. Parousia, revista da Faculdade Adventista de Teologia do Unasp. campus Engenheiro Coelho, 1° semestre de 2010. p. 119).
Bibliografia:
BORGES, Michelson. A História da Vida, 4. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
LOURENÇO, Adauto. Como Tudo Começou – Uma Introdução ao Criacionismo. São José doa Campos, SP: Editora Fiel, 2007.
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(Hendrickson Rogers)