novembro 1, 2024

Blog do Prof. H

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O consumo generalizado de Ocultismo, religião ocultista e a sedução das bestas de Apocalipse 13

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“E faz grandes sinais de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens”. (Apoc. 13:13)

“Não se acham aqui preditas meras imposturas. Os homens são enganados por sinais que os agentes têm poder para fazer, e não pelo que pretendam realizar” (O Grande Conflito, p. 580). Os filhos de Deus também operarão milagres: “Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens (Apoc. 13:13). Assim os habitantes da terra serão levados a decidir-se” (História da Redenção, 395).

No Antigo Testamento (I Reis 18:21-39) somente Deus fazia descer fogo do céu, mas a profecia está advertindo de que agora, nos últimos dias, será permitido a Satanás também fazer descer fogo do céu. [Não é bem isso. Em Jó, o mal traz fogo do céu e queima até a morte ovelhas e seres humanos.] A profecia indica que espíritos de demônios serão a fonte da operação de prodígios.

O espiritismo moderno originou-se nos Estados Unidos em 1848, por meio da família de John Fox, em Hydesville, Nova Iorque, e a partir daí desenvolveu-se até se transformar num gigantesco movimento mundial. Em anos recentes, o espiritismo tem-se popularizado na América por meio do difundido movimento da Nova Era, uma mistura de ocultismo ocidental e misticismo oriental.

O movimento Nova Era está presente em todas as áreas de nossa cultura e sociedade: escolas públicas, livros, desenhos animados e filmes, brinquedos e jogos, videogames, e música rock. Robert Lindsey escreveu no New York Times: ”Representantes de algumas das maiores corporações da nação, incluindo a IBM, AT&T e a General Motors, encontraram-se no Novo México neste verão (1986) para discutirem como a metafísica, o misticismo oculto hindu pode ajudar os executivos a competirem no mercado mundial […] Os líderes desse movimento afirmam que eles estão entrando no que eles chamam de a Nova Era de entendimento e agitação intelectual tão importante quanto a era do Renascimento” (Dave Hunt, T.A. McMahon, America: The Sorcerer’s New Apprentice, p. 10).

A última vez que ocorreu essa corrida da razão para o misticismo foi por volta de 1920 e 1930. Foi isso que ajudou particularmente a Alemanha a aceitar o nazismo. Alguns historiadores tem se referido a Hitler como o “Messias Oculto” (Dave Hunt, T.A. McMahon, America: The Sorcerer’s New Apprentice, p. 10).

O nazismo estava intimamente relacionado ao hinduísmo (arianismo, o triunfo da raça ariana) bem como ao moderno movimento da Nova Era. Os nazistas também criam em evolução, karma, reencarnação, e estavam envolvidos com magia negra e bruxaria (Joseph J. Carr, The Twisted Cross). O nome de Hitler ainda hoje é muito respeitado nos círculos de influência na Índia. A atitude hindu em relação a Hitler pode ser resumida na declaração feita por Swami Svatantrananda: “Não importa o que você diga contra Hitler, ele foi um mahatma, quase um avatar. Ele foi a encarnação visível da política ariana” (Dave Hunt, America: The Sorcerer’s New Apprentice, p. 100). Muitos líderes hindus louvam os ideais do nazismo alemão porque correspondem ao hinduísmo, de onde Hitler tomou emprestado a Suástica. O princípio bíblico da “compaixão” é contrário à religião hindu e a ausência da “compaixão” foi o elemento chave no nazismo.

Aqueles que hoje adotam a mesma religião da natureza certamente vão também adotar o pragmatismo de Hitler de eliminar os “elementos indesejáveis”. Friederich Nietzsche (1844 – 1900) filósofo e filólogo alemão no seu livro O Anticristo (1895) diz que o que é mais prejudicial do que qualquer vício é a simpatia ativa pelo mal constituído e fraco, isto é, o cristianismo. Nietzsche tinha admiração pelo evolucionismo de Darwin e pela sobrevivência do mais apto, ele desprezava, assim como Hitler, e o hinduísmo, todas as formas de fraqueza, e em seu lugar sonhava com o surgimento de um superhomem e uma super raça governante audaz. Foi daí e do hinduísmo que Hitler tirou a idéia de uma raça pura. Para Nietzsche nada era mais decadente do que o cristianismo que tem tomado o partido de tudo o que é fraco, baixo, mal constituído. O cristianismo por ser a religião da misericórdia, dizia Nietzsche, preserva o que está maduro para a destruição, e desta forma distorce a lei da evolução.

O antinazista Max Planck (físico alemão e ganhador do prêmio Nobel), falou, em 1932, do crescimento do ocultismo em contraste com a ciência: “Nós podemos naturalmente assumir que uma das conquistas da ciência teria sido restringir a crença em milagres. Mas isso não parece ser verdade… Embora os extraordinários resultados da ciência sejam tão óbvios […] a tendência de crer no poder (sobrenatural) de agentes misteriosos é ainda uma característica excepcional dos nossos dias” (Dave Hunt, T.A. McMahon, America: The Sorcerer’s New Apprentice, p. 10).

Hoje a desilusão com a ciência é aparentemente maior do que nos dias de Planck. O recente reavivamento da feitiçaria evidencia-se nas tendências das artes, na psicologia, na medicina holística, na educação, nos negócios, na bruxaria, na música e especialmente na mídia [como evidenciaremos mais abaixo], desde os desenhos animados para crianças até os mais famosos e bem produzidos filmes. Exemplo de desenhos animados, filmes e programas de televisão a serviço do reino das trevas: Thundercats, The Smurfs, Rainbow Brite, She-Ra Princess of Power, He-Man, E.T., The Star Wars, Ghost, Phenomenon, The Craft, The Lord of the Rings; programas: Poltergeist the Legacy, Sabrina the Teenage Witch, Buffy the Vampire Slayer; video games: Dungeons & Dragons, Magic the Gathering, Vampire the Masquerade etc.

As pesquisas mostram que WICCA, a religião da bruxaria que foi reconhecida legalmente nos Estados Unidos em 1985, é a religião não cristã que mais cresce nos Estados Unidos. Pesquisas mostram que 50% da população americana acredita em fantasmas (Richard Abanes, Harry Potter and the Bible, p. 208, 209).

Segundo Dave Hunt, a “psicologia não tem nada de cristã. O uso que a psicologia faz de termos como alma, espírito, e mesmo de Deus, engana muitos cristãos levando-os a crer que a psicologia é algo que é compatível com o cristianismo. Contudo, o significado psicológico destas palavras vem do ocultismo e não da Bíblia. A psicologia na verdade é uma religião rival do cristianismo, com o seu próprio evangelho anticristão que oferece um diagnóstico não bíblico e destituído de Deus para a cura da condição humana. Psicólogos seculares tais como Sam Keen e Philip Reiff têm descrito a psicoterapia como sendo uma espécie de religião nacional, com um evangelho de auto-realização, sendo os terapeutas os novos sacerdotes […] O professor de psiquiatria Thomas Szasz, um judeu não praticante, declara que ‘um dos mais fortes motivos na vida de Freud era se vingar do cristianismo […]’. Szasz chamou a psicoterapia ‘não meramente uma religião que pretende ser uma ciência [mas] uma falsa religião que procura destruir a verdadeira religião’. O psiquiatra ou o psicólogo seja ele cristão ou ateu, precisou ser aprovado nos mesmos exames e cumprir com os mesmos requerimentos a fim de ser licenciado pelo estado. Por exemplo, Fuller Graduate School of Psychology, pertence ao Fuller Seminary em Pasadena, California, é credenciado pela American Psychological Association e precisa seguir um currículo destituído de Deus a semelhança de qualquer outra escola secular de psicologia […] O que significa então a psicologia cristã? A maioria dos leigos imagina que existe na verdade uma psicologia que é distintamente cristã. Contudo, os profissionais sabem que o que existe é uma tentativa de integrar as teorias ateístas e anticristãs na teologia cristã […] Foi Norman Vincent Peale, maçom do 33° grau, que primeiro procurou fazer a integração da teologia e a psicologia que ficou conhecida como psicologia cristã. Em 1937 Peale estabeleceu uma clínica psiquiátrica na sua igreja, a qual cresceu tanto que se tornou a inspiração para milhares de outras clínicas similares. O principal discípulo de Peale, Robert Schuller, tornou-se o principal responsável em trazer essa e outras destrutivas crenças de Peale para o meio evangélico” (Occult Invasion, p. 457-460).

A forte tendência hoje no mundo é a procura pela medicina não convencional. Nos Estados Unidos, em 1990, 425 milhões de pessoas procuraram os tratamentos médicos não convencionais contra 388 milhões que usaram a medicina convencional. Em resposta a esta corrida em busca de medicina alternativa Harvard Medical School começou a oferecer um curso de um mês de duração em técnicas não convencionais. A maioria dos tratamentos não convencionais são métodos da Nova Era envolvendo meditação oriental, yoga, visualização, acupuntura, iridologia, homeopatia […] e outras técnicas místicas (Dave Hunt, Occult Invasion, p. 267).

A educação nas escolas públicas nos Estados Unidos com mais frequência está introduzindo uma linguagem educacional que inclui frases como: clarificação de valores, modificação de comportamento, raciocínio moral, educação holística. Metodologia da Nova Era tais como: yoga, meditação transcendental, está sendo usada sob o pretexto de melhorar a auto-estima dos alunos (Steve Russo, Halloween, p. 80 e 82). A série de livros Harry Potter que incentiva a bruxaria faz parte dos livros recomendados como leitura. A classe de aula se tornou uma arena de conflito entre os velhos valores morais do cristianismo e os novos valores da Nova Era.

“Pottermania” começou em junho de 1997 com a publicação na Inglaterra da primeira novela de Joanne Kathleen Rowling, Harry Potter and the Philosopher’s Stone. Quando desembarcou nas praias americanas em setembro de 1998 tornou-se rapidamente um best-seller. A série continuou com o 2°, 3°, 4° e 5° best-seller. Diane Roback, editora de livros de crianças disse: “O fenômeno Harry Potter não tem precedente na literatura infantil”. Jean Feiwel disse que “o sucesso de Harry Potter seria facilmente atribuído a alguma forma de intervenção mágica” (Richard Abanes, Harry Potter and the Bible, p. 2).

Muitas das estrelas do rock tem estado envolvido profundamente com o ocultismo e satanismo. Jim Morrison, que morreu em 1971 líder de uma das mais populares bandas de rock da década de 60 The Doors continua tendo uma poderosa influência. John Lennon falou sobre as experiências místicas que ele teve como adolescente. Tentando explicar seu processo de “inspiração”, Lennon disse: “Isto é semelhante a uma possessão, como um médium ou um paranormal”. De acordo com Keith Richards do grupo Rolling Stones: “As músicas dos Stones vieram espontaneamente como uma inspiração numa sessão espírita. As músicas vinham em massa como a medida que os Stones iam somente escrevendo as músicas como um médium”. Dos Beatles, Yoko Ono disse: “eles eram como médiuns. Eles não estavam conscientes de tudo que estavam dizendo, mas isto vinha para eles”. Foi Elvis Presley que começou tudo isso sendo seguido pelos grupos Beatles e Rolling Stones (Dave Hunt, America: The Sorcerer’s New Apprentice, p. 239 e 240).

“Nas duas décadas passadas registrou-se um aumento de experiências místicas e fenômenos psíquicos entre o povo em geral que parece estar alcançando proporções não vistas antes. Uma recente pesquisa feita nos Estados Unidos pela Universidade de Chicago mostrou que 67% do povo afirma ter tido experiências psíquicas. Este resultado está acima dos 58% de uma pesquisa semelhante feita em 1973. Confundindo céticos e críticos a pesquisa revela que aqueles que tiveram experiências místicas e ocultas ‘são casos psiquiátricos e religiosos’. Num teste de bem-estar psicológico ‘o misticismo ganhou o primeiro lugar'” (Dave Hunt, America: The Sorcerer’s New Apprentice, p. 13).

A esperança de que a ciência traria solução para os problemas da humanidade tem se provado falsa e está sendo abandonada. O professor Willis Harman, da Universidade de Stanford, diz que o crescente interesse em áreas tais como as filosofias religiosas orientais, yoga e meditação têm demonstrado claramente a insatisfação pública com as pretensões científicas (Dave Hunt e T.A. McMahon, America: The Sorcerer’s New Apprentice, p.10, 11).

Fonte: Samuel Ramos, As Revelações do Apocalipse, v. 2, p. 232 – 236.

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