novembro 21, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Alienígenas na Terra de Babilônia Aprendem com o Sofrimento®

Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso” (Isaías 53:3).

Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte […]” (Hebreus 5:7).

Começando pela conclusão, quero dizer que, sim, Deus Se importa e sabe como resolver cada problema, acabar com todo o sofrimento, destruir a opressão e fazer justiça. Ele sabe e está fazendo exatamente isso.

Mas, por que a vida cristã muitas vezes não se parece com essa conclusão?

Você leu o que os profetas Isaías e Paulo disseram (os dois versinhos que digitei logo após o título desse texto)? Jesus implorou por livramento, mas não foi atendido. Não naquele momento.

A contradição não é Deus não impedir o sofrimento, e sim o cristão querer seguir Alguém que é sofredor desde que concebeu a ideia de construir o universo, e ainda assim não querer passar pelo sofrimento!

É como alguém declarar seu amor pela Enfermagem e, simultaneamente, não querer ver sangue, gente gritando de dor e até morrendo. Alguém assim não ama genuinamente a Enfermagem, percebe?

Assim como Enfermagem existe para lidar com o sofrimento humano, o cristianismo deveria ser sinônimo disso também, em vez de ser identificado como um bando de enfermeiros que, além de não dominar as técnicas, ainda se desespera (ou foge) por causa daquilo que deveria ser sua especialidade.

Dito de modo abreviado: quem não deseja sofrer, não siga a JESUS.

Veja, eu não estou dizendo que a causa do sofrimento do cristão é Jesus, nem que o cristianismo é uma terapia sádica para masoquistas desocupados.

E também, nem você, caro leitor, nem eu, somos ingênuos ao ponto de acreditar que fora do cristianismo só existe paz, saúde e prosperidade.

O ponto é: se eu escolhi seguir a Jesus, se de fato isso é uma decisão não precipitada, não herdada, mas voluntária e consciente, se eu O amo, então eu devo estar ciente de que o binômio JESUS + sofrimento não pode ser dividido. É um combo inseparável, e há uma lógica delicada e ao mesmo tempo sábia por trás desse paradoxo.

A professora Vida está ministrando uma matéria, nesses últimos meses, que tem me dado a oportunidade de entender essa lógica. Essa disciplina eu poderia chamá-la “Como Preparar um Enfermeiro em Meio a uma Cultura que Nega a Doença”.

Neste texto, você perceberá que o sujeito não é deixado em suspeição. Ele é tanto o Próprio JESUS como qualquer outro ser humano que tema ao Senhor (chamo Jesus de Ser humano, no sentido de que Ele, o Todo-poderoso Criador, Se fez criatura para mostrar o rosto de Deus e também para poder morrer).

Imagine alguém que nasceu e depois descobriu que algumas pessoas o chamavam filho bastardo, não por alguma infidelidade entre seus pais, mas por perseguição contra sua missão na Terra.

Imagine alguém que foi rejeitado pelos filhos de seu pai, os quais deveriam considerá-lo irmão.

Alguém que sofreu pelos ciúmes absurdos de uma criatura que deveria somente amá-lo, por conta do amor que ele previamente demonstrara.

Alguém que sempre ofereceu mais do que recebeu daqueles a quem ele oferecia. No entanto, esses preferiram dar ouvidos às acusações dos que o perseguiam, em vez de enxergar e serem gratos pelos benefícios dele que eles desfrutavam.

Imagine alguém que se sentia constantemente um alienígena ao se deparar com uma confusão de crenças que os crentes chamavam religião do povo escolhido, e práticas que, longe de demonstrar que o povo era o escolhido, mostravam que esses religiosos misturavam a revelação de Deus com invenções filosóficas pagãs.

Alguém que teve de aprender a resolver suas próprias angústias, ansiedades e depressão, para poder sobreviver ao turbilhão de situações que ele não criou, mas era acusado de ser o autor de todas elas.

Imagine alguém que ensinava a fidelidade, mas foi traído pelos próprios alunos.

Alguém que cuidava da saúde dos outros e não teve quem cuidasse de suas doenças.

Que ajudava nas desavenças entre seus amigos, mas não teve nenhum amigo que o ajudasse nas desavenças entre ele e seus perseguidores.

Alguém que demonstrava poder, mas se permitiu ser refém.

Que foi condenado por aqueles que ele ofereceu absolvição.

Que recebeu a pena de morte sem ter cometido qualquer crime.

Alguém que morreu, portanto, sem ver a justiça nem o fruto de seu penoso trabalho.

Esse relato descreve a curta vida de muita gente.

Veja, há sofrimento que é colheita da semente “fazer alguém sofrer”. Bandidos sofrem. Homens adúlteros sofrem. Filhos rebeldes sofrem. E tudo isso é justo, pois só se colhe o que se planta, correto? Sim, mas nem sempre se vive até o cumprimento pleno desse lei áurea da justiça: a lei da causa e seus efeitos. E isso pode trazer a ilusão de que não existe justiça ou que Deus não é justo.

Podemos ver apenas parte da atuação da lei da semeadura, pois morremos antes de enxergarmos o todo. Isso causa a sensação de impunidade e de que a injustiça impera.

E, a lei do livre arbítrio, ainda possibilita a brecha usada por alguns criminosos, através da qual alguns torturadores presos, por exemplo, parecem conseguir escapar da lei da causa-efeito por meio da brecha chamada suicídio.

No entanto, o Senhor Jesus não permaneceu morto. Ele ressuscitou, e essa parte de Sua vida Humana traz ao cristão temente a certeza de que é a justiça que triunfa, e não a maldade.

Isso Deus ensina desde sempre.

Ao Ele criar a luz, Ele criou a possibilidade da existência da sombra.

Ao Ele ser a Verdade ou proferir uma verdade, Ele permitiu a possibilidade da existência da mentira.

A liberdade é um tempero que o Criador sempre usa em Suas obras criadas. E aqueles que foram feitos à Sua imagem e semelhança são seres que desfrutam ainda mais dessa lei-dom.

O cristianismo, diferentemente das demais religiões, explicita essas verdades. Ou, pelo menos, as enfatizava no passado, uma vez que desde Constantino (século 4 d.C.), o foco passou a ser a cristianização compulsória ou a institucionalização do cristianismo, ou ainda o divórcio entre o cristianismo e o Cristo.

De lá pra cá, ainda mais após a Revolução Francesa (século 18), a confusão e a entronização da mentira tomaram o lugar da Bíblia como Palavra ou Revelação autorizada de Deus.

Constantino, o político disfarçado de cristão, pregou a ausência de sofrimento para os cristãos. Uau! Isso era tentador, pois o martírio dos cristãos era tão popular quanto o Campeonato Brasileiro série A de nossos dias. Constantino foi eleito no primeiro turno pelos cristãos flex, e se tornaram livres das perseguições religiosas.

O problema é que, os cristãos remanescentes daquela época, que temiam a Deus e Sua Palavra e, portanto, possuíam discernimento, ao se recusarem participar daquele pseudocristianismo, daquela religião do Estado, se tornaram inimigos do “cristianismo”, alienígenas naquela religião estatal, e alvos das torturas e assassinatos em nome do deus daquela religião, o qual, obviamente, não era o mesmo Deus que o Cristo veio revelar.

1260 anos se passaram até a Revolução Francesa. Aparentemente, ela foi um tiro certeiro no meio da testa desses falsos cristãos. Mas, a religião das confusões, ou Babilônia, é como um animal selvagem, predador, com várias cabeças, várias estratégias demoníacas, todas elas com o objetivo de enganar seres livres e escravizá-los por meio de mentiras agradáveis e leves. Babilônia é parecida com o seu rei – o rei dos disfarces, o mal em forma de anjo.

O rei dessa Babilônia usou o pseudocristianismo por 1260 anos e agora usaria a pseudoteologia ou a religião humanista, onde, mais uma vez, Jesus não seria o Protagonista. Apenas um símbolo de empoderamento e superação. Esses novos cristãos, se alimentavam da teologia iluminada de mestres e doutores que, assim como Constantino, não haviam nascido da água e do Espírito como Jesus ordenou. (Ou apenas participaram de um ritual. Não de uma ruptura, uma conversão.)

Em ambos os casos, o sofrimento humano passou a ser “resolvido” e “superado”, em vez de ser estudado à luz da própria vida de Jesus Cristo e Sua igreja primitiva/mártir.

No ano em que escrevo isto, 2023, o pseudocristianismo papal e a pseudoteologia humanista estão dando as mãos para protegerem os filhos de Deus do sofrimento, por meio de uma nova ordem mundial (NOM) – transcapitalista e transdemocrática –, onde a Nicarágua acusa o papado de a tirania perfeita e o Vaticano faz de conta que não adora um totalitarismo em nome do seu deus. O Brasil não pode questionar as eleições e exigir transparência nelas, pois a transdemocracia que transgride a Constituição, prende opositores com imunidade e cria tetros de vandalismos para culpar esses opositores e distrair os desinteressados pela Verdade por meio de seu transjornalismo.

Ou seja, assim como no papado medieval, os juízes estão acima da lei, e liberdade é um termo definido não por Deus e pelos legisladores humanos, mas pelos próprios juízes ali colocados pela NOM, a qual é mais do que um bando de (ir)religiosos com credos contraditórios – são pessoas autoproclamadas “messias”, editores das sociedades, com iluminação da pseudoteologia humanista e psicologia do pseudocristianismo medieval.

Claro, os filhos de Deus serão aqueles que concordarem com essas aberrações. Os divergentes serão, novamente, indignos dessa ideologia romântica e dissimulada, pois a mesma decretará a morte dos que se recusarem a receber a matrícula dessa antiga religião confusa, tirânica e ilegítima, porém sempre popular com seu discurso de unir os povos/credos, acabar com o sofrimento e, mais uma vez, estatizar o cristianismo (o que é sinônimo de mundanizá-lo ou torná-lo compulsório).

Um aparte importante: não creio que todos os líderes religiosos/juízes/políticos são fantoches do rei de Babilônia, assim como não vejo na Bíblia motivos para falar sobre o destino eterno desses e de outros personagens. Este texto não lida com esse assunto, pois a salvação/perdição eterna é sentenciada pelo Juiz Jesus – Ele é digno disso, não eu ou qualquer outro pecador. Por outro lado, não dá para ver pessoas e instituições transgredindo abertamente a Palavra de Deus e disfarçando isso com redefinições e revisionismos, e ficar quieto. Minha função como pregador de Apocalipse 14 é advertir, ensinar e dar exemplo, o que é bem diferente de ficar calado ou bater o martelo divino.

O rei dessa Babilônia é também o pai dos fingidos e mentirosos, os quais tanto podem vestir togas nos tribunais como usar terno e gravata nos templos, ou roupas de casa como uma mãe do lar. Ele não desperdiça pessoas interessadas na mentira.

Isso não significa que esses fantoches não sofrem. Significa que eles não seguem a Cristo, a Verdade encarnada ou o Deus-Verdade.

E, dito tudo isto, podemos começar a entender a lógica delicada e sábia do combo JESUS + sofrimento. É impossível não ser submetido ao sofrimento por causa dessa Babilônia e de seu rei – sendo súdito desse rei impostor ou do Rei-Deus-Verdade. O planeta Terra se tornou a Babilônia que Satanás não conseguiu gerar no Céu.

E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra” (Apocalipse 18.20).

Observe que o profeta João coloca na conta de Babilônia todo o sofrimento vivido pelos verdadeiros seguidores de Jesus, os filhos legítimos de Deus, que são acusados por ela de bastardos! De Abel até o último alienígena sofredor em Babilônia até a volta de Jesus.

É um assunto delicado, pois até quem adverte sobre esse tema pode se perder em Babilônia, assim como quem nitidamente está nessa Babilônia, se atender às últimas advertências, poderá ser salvo.

É uma lógica sábia, pois quem estuda esses temas, perde o interesse pelo entretenimento e pelas crenças pseudocristãs/humanistas de Babilônia.

Ser cristão, sobretudo no ano 2023 – um dos últimos anos do tempo do fim –, exige o retorno ao cristianismo raiz, genuíno, que preparou pessoas para o martírio e não para o sofá/divã.

Esses cristãos, serão a sobra do que restou do cristianismo de Jesus Cristo. São os “descendentes da mulher” de Apocalipse 12, a noiva de Cristo que, por esse tempo, está quase casada com Ele (as bodas ou o casamento entre Cristo e Sua Igreja acontece antes de Seu retorno à Terra; é exatamente o resultado do julgamento pré-advento que está separando cristãos nominais e cristãos legítimos há 178 anos, onde esses últimos compõem o corpo de Cristo, Sua amada Igreja imaculada).

[…] São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7.14-17).

Como não entender que cristianismo e sofrimento são como nome e sobrenome? Por que preferir o falso cristianismo de Constantino, flex? Por que querer a pseudo Enfermagem limpinha e sem os gritos de dor? Por que querer o Cristo sem a cruz que Ele recebeu como recompensa parcial?

O sofrimento enxota o cristão que segue Constantino, o imperador; mas não espanta o cristão que pertence a Jesus Cristo, o Ressurreto Deus-Verdade.

Esses seguidores do Deus-Verdade, nada tem a ver com a mentira e seus derivados. Eles não procuram preservar suas vidas do sofrimento, se esse for o preço de seguir a Jesus, pois O amam com conhecimento e lógica. E, por isso, vencem o rei de Babilônia.

Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Apocalipse 12.11).

Sim, Deus não é o autor do sofrimento e, apesar de ser o autor da possibilidade de sua existência, Ele também é o que mais conhece profundamente o que significa sofrer. E Ele ensina os Seus filhinhos e os prepara para o sofrimento. Deus não nos impede de sofrer, pois não tem como vencer Babilônia e seu rei sem o preparo que o sofrimento concede.

Não impeça seu filho de sofrer. Não cometa esse erro.

Conheça mais sobre as profecias da Bíblia sobre o tempo do fim, e sobre aqueles que vencerão o rei de Babilônia. Una-se a eles.

Seja um enfermeiro em meio a cultura babilônica que nega a doença!

Sofra aqui como seguidor de Jesus, para, assim como Ele, após a ressurreição, começar a ver a justiça sendo feita e a recompensa do penoso trabalho sendo entregue.

A outra opção é (tentar) fugir do sofrimento aqui, receber a marca de Babilônia no caráter (a desobediência disfarçada de pragmatismo empático), se tornar o verdugo/carrasco/perseguidor de algum cristão genuíno, e mais na frente chorar no lago de fogo sem qualquer consolo, a não ser o consolo da inexistência eterna (não inferno eterno; isso é outra heresia de Babilônia crida por muitos).

Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53.11, 12).

Se você também se sente um alienígena sofredor, lembre-se do que aconteceu com nosso Senhor. Ele venceu o sofrimento e está vendo/fazendo a justiça ser cumprida.

Em breve a matéria “Como Preparar um Enfermeiro em Meio a uma Cultura que Nega a Doença” terá sua conclusão. Vamos estudar e nos sairmos bem na última prova.

Os alienígenas sofredores de hoje serão os vencedores de Babilônia muito em breve. E os que se sentem tão à vontade em Babilônia hoje, certamente, se sentirão deslocados na presença do Juiz quando Ele vier com a sentença eterna.

Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16.24, 25).

Fonte: Hendrickson Rogers via Instagram.

Algumas opções para nossos leitores:

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(Hendrickson Rogers)

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