novembro 24, 2024

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Uma avaliação científica e médica do transgenerismo (PDF)

INTRODUÇÃO

A identidade de gênero e o transgenerismo tornaram-se temas quentes nas nossas igrejas, cultura e arena política. Pessoas com disforia[1] de gênero precisam de cuidados compassivos e baseados em evidências. Como cristãos, somos chamados a amar o nosso próximo – seja ele quem for – e a falar a verdade em amor. Parte de amar e falar a verdade com amor é saber o que é a verdade. Somos quatro médicos que buscam a verdade e investigamos pesquisas médicas e literatura sobre transgenerismo. O que se segue é um resumo de nossas descobertas.

O QUE SÃO TRANSGENERISMO E DISFORIA DE GÊNERO?

Transgenerismo é um termo genérico que abrange qualquer pessoa que adote uma identidade discordante de seu sexo biológico, com ou sem disforia emocional. O transgenerismo é uma ideologia, enquanto a disforia de gênero é um diagnóstico. Anteriormente conhecido como transtorno de identidade de gênero (TIG) (gender identity disorder, GID, em inglês), a disforia de gênero (DG) (gender dysphoria, GD, em inglês) é um diagnóstico listado no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), um compêndio de transtornos de saúde mental publicado pela American Psychiatric Association (Associação Psiquiátrica Americana).

A primeira vez que o conceito foi publicado no DSM foi em 1980, quando o termo foi listado como transexualismo (versão DSM-III). Em 1994, com a publicação do DSM-IV, o termo foi substituído por transtorno de identidade de gênero (TIG). Em 2013, o TIG foi substituído no DSM-5 por disforia de gênero, um termo que visa eliminar a ideia de que identificar-se com um gênero diferente do sexo de nascimento é um transtorno.

A disforia de gênero é atualmente definida como uma incongruência acentuada de pelo menos seis meses de duração entre o gênero experienciado/expresso e o “gênero atribuído”. Também é acompanhado por pelo menos dois dos seis critérios adicionais:

• incongruência acentuada entre o gênero expresso e as características sexuais primárias ou secundárias;

• um forte desejo de se livrar das características sexuais primárias e/ou secundárias;

• um forte desejo pelas características sexuais primárias e/ou secundárias do outro gênero;

• um forte desejo de ser do outro gênero ou de um “gênero alternativo”;

• um forte desejo de ser tratado como o outro gênero ou um “gênero alternativo”;

• e uma forte convicção de que se tem os sentimentos e reações típicos do outro género ou de um “gênero alternativo”.[1]

A versão atual do DSM, DSM-5-TR, fez outras mudanças, incluindo a substituição de “gênero desejado” por “gênero experienciado”, “regime de tratamento de sexo cruzado” (cross-sex treatment regimen) por “regime de tratamento de afirmação de gênero” (gender-afrming treatment regimen) e de “homem nato/mulher nata” por “indivíduo designado homem/mulher no nascimento”.[2]

Continue lendo a versão em português do artigo no PDF aquiO original em inglês está aqui.


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(Hendrickson Rogers)

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