maio 9, 2024

Blog do Prof. H

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A hipótese espírita versus a hipótese da mortalidade da alma (2ª parte)

Quem explica melhor a realidade – Jesus ou o espiritismo? Quais as implicações em se obedecer à uma dessas duas cosmovisões excludentes? A existência de visões tão opostas evidencia nossa responsabilidade para com o livre-arbítrio que recebemos. Podemos achar que estamos no terreno da filosofia. E isso, em parte, está certo. Mas, os resultados de se crer numa ou na outra visão são tão diferentes como a vida eterna e a morte eterna

(Este material foi gerado nos debates do grupo do blog no WhatsApp. Caso tenha interesse em participar, aperte/clique AQUI.)

 

2ª parte

 

Bloco 1 (questionamentos introdutórios)

I) Algo existe por que vemos ou ouvimos ou sentimos? Enfim, nossos sentidos devem decretar o que existe ou não? Tudo o que existe é visível? E as ilusões de ótica? Será que elas podem existir no campo espiritual também? O que a humanidade de décadas atrás não via, nós hoje podemos enxergar! Isso nos diz algo?

II) A realidade é objetiva ou subjetiva? Dito de outro modo – vivemos o que vivemos ou o que chamamos de realidade pode não passar de um holograma, algo artificial já previamente programado?

III) Somos predestinados/pré-programados para viver o que vivemos? Livre-arbítrio existe? Quanto dele existe e como medi-lo? E quanto à hipótese espírita da reencarnação? Quem morre reencarna ou vai para algum ambiente recompensador (Céu, inferno, purgatório, …)?

Bloco 2 (tentativa de resposta às indagações presentes em (I))

Sem dúvida os sentidos são importantes. Aprendemos com eles e por meio deles. Mas a aprendizagem pode ser algo saudável ou destrutivo! Nós aprendemos a amar, mas também aprendemos a mentir. Logo, precisamos aprender a aprender o bem. Caso contrário, se apenas aprendermos e formos guiados por nossos sentidos, corremos o risco de aprender crenças que fazem mal a nós e aos semelhantes.

Afirmar que almas desencarnadas não existem pelo fato de nunca termos visto uma, possui o mesmo valor da afirmação: “a Bíblia não funciona para mim, pois já tive contato com espíritos desencarnados”. As duas afirmações são parciais e sem critérios mais rigorosos do que a subjetividade de cada um. É necessário um referencial seguro e exterior a nós, no qual possamos embasar nossa maneira singular de ver e interpretar a realidade.

Exemplo: Posso me achar forte o suficiente para levantar uma barra com 50 kg. Ou posso me achar incapaz de levantar um objeto com essa massa (“peso”). Mas, meu achismo não prova nada. Preciso investigar a veracidade de minhas convicções! E a barra, juntamente com minha tentativa de levantá-la, poderão aprovar/reprovar minha crença.

No campo espiritual, ou seja, sobrenatural, não temos nenhuma barra para tentarmos levantar. Porém, como vimos na primeira parte desse estudo (AQUI), podemos nos utilizar de uma de duas maneiras de encarar a realidade: através do fideísmo ou da fé!

A mente fideísta, não se preocupará em procurar barras para testar suas convicções! Elas creem e ponto final. Pessoas assim podem ou ser enganadas facilmente, ou terem sérias dificuldades em aprender uma novidade positiva e saudável.

Já a mente que se usa da fé bíblica (não conheço outra fé), ela depende exclusivamente de um binômio: o que Jesus disse e os efeitos de Seus ensinos em suas vidas (ou seja, os resultados da fé). Mas, é claro que existem fideístas no cristianismo. Eu arriscaria afirmar que a maioria dos cristãos é fideísta, e não se utiliza da fé bíblica por teimosia ou ignorância! A fé nos faz enxergar o que antes não víamos, pois melhora nossa saúde integral (física, mental e espiritualmente). Não por pensamentos positivos. Mas por obras concretas!

 

Bloco 3 (tentativa de resposta às indagações presentes em (II))

Jesus afirmou que Sua missão era salvar o homem do pecado (cf. Jo 3.16-21 e Mt 1.21), e que o resultado dessa salvação é a vida eterna. Logo, a realidade, segundo Jesus, é objetiva. Vivemos o que vivemos. A humanidade não é um holograma. A vida não é artificial. E a morte também não! O espiritismo, por outro lado, prega o contrário: uma realidade paralela, uma humanidade espiritual paralela, que não precisa de salvação, pois já vive para sempre! No espiritismo não há a necessidade de salvação, pois não existe pecado.

Mas, o que é pecado segundo a definição de Jesus? Pecado é o oposto da Verdade (Jo 3.20, 21)! Para Ele, quem pratica o mal se desvia da luz e dela se esconde. E quem pratica a verdade se aproxima da luz. E para Jesus, Ele era/é a Verdade (Jo 14.6)! Essa é a afirmação mais “arrogante” que existe em toda a literatura já produzida pela humanidade. Um homem se dizendo ser a própria verdade! E mais, Jesus completou Sua pretensão afirmando que também era o Caminho (para Deus Pai) e a Vida (eterna e imortal)!

Logo, pecado é tudo aquilo que vai de encontro (não ao encontro) aos ensinamentos de Jesus Cristo! E agora? Jesus é arrogante ou sobre-humano? Ele é louco ou é divino? Quando o espiritismo nega os ensinamentos de Cristo, ele nega Sua divindade. E mesmo a filosofia espírita não chamando Jesus de louco e arrogante com esses termos, ela o faz ao relativizar Sua afirmação! Não há verdade absoluta para um espírita, pois Jesus não é a Verdade! Se Jesus fosse a Verdade para um espírita, ele teria de abandonar o relativismo espírita e se submeter ao absolutismo de Cristo.

Jesus morreu para pagar por nossos pecados. Crer em Jesus é abandonar qualquer tipo de relativismo e se submeter ao Seu absolutismo assim como uma criatura se submete ao seu Criador, assim como um ser finito e mortal se submete a um Ser infinito e imortal! Nossas desobediências nos fizeram perder nossa imortalidade original, lá do Éden. Jesus veio restaurar isso. Mas sem a submissão de Suas criaturas, sem a fé obediente (Rm 1.5), sem o uso de nosso livre-arbítrio em favor dEle, nos distanciamos da vida eterna e nos aproximamos da morte eterna.

O perdão de Jesus é o único meio de retornarmos à vida imortal. E esse perdão é concedido por alguém que é imutável (Ml 3.6 e Hb 13.8), logo não precisamos temer que pessoas injustas o receberão (na verdade, perdão é exatamente para pessoas injustas!). O perdão de Jesus promove a justiça de Deus, uma vez que Satanás acusa Deus de tirania e opressão, Deus por meio de Jesus oportuniza reconciliação e salvação, e desmascara o pai da mentira que tenta com suas muitas filosofias enganar a humanidade, ao afirmar que depois da morte a vida continua paralelamente à realidade (relativismo espiritual).

Jesus diz: “Quem crê em Mim não morrerá para sempre” (Jo 11.26). Satanás, desde o Éden, mente afirmando: “Não existe a morte eterna” (Gn 3.4), ou, noutras palavras: “A reencarnação garante a vida eterna”, de modo que a salvação de um Deus guerreiro que arriscou Sua divindade (Jesus poderia pecar) é banalizada por processos místicos e fideístas, sem qualquer referencial (a barra, lembra-se?) exterior que valide essa crença, a não ser as manifestações espiritualistas, as quais desmentem a afirmação de que Jesus é a Verdade!

 

Bloco Final (tentativa de resposta às indagações presentes em (III))

Jesus quando morreu não foi nem para o Céu nem para o inferno (menos ainda para algum lugar intermediário como o purgatório). Quando Ele ressuscitou, Maria (Madalena) se aproximou dEle e Ele pediu para ela não detê-Lo, pois iria para o Céu e depois retornaria para avistar-se com Seus outros seguidores (cf. 20.17). O Salmo 24 parece narrar o que Jesus foi fazer lá no Céu após Sua ressurreição.

Logo, para voltar à vida, os que morreram tem de passar pela ressurreição. Caso contrário, Jesus não é a Verdade! Mesmo no meio cristão, há os que ensinam que quem morre vai para o Céu (outros para o inferno, outros para o purgatório). Esses cristãos fazem o seu Cristo mentir…

A reencarnação é outra maneira poderosa de fazer Cristo mentir – não precisamos da ressurreição, dizem os ensinamentos espíritas. Há aqueles que sincretizam o ensino de Jesus com a crença espiritualista. O resultado é que, temos dentro de nós uma alma imortal, mas num corpo mortal. Daí, após ficar vagando até a ressurreição, essa alma imortal entrará no corpo que será imortal e o fará ressuscitar. Bem, não foi isso que Jesus disse a respeito de Lázaro, o irmão de Maria Madalena. Jesus afirmou que ele estava dormindo (Jo 11.11-14), quando ele morreu!

Logo, a morte é como um sono que só se acaba com a ressurreição. O espiritismo contraria Jesus criando uma espécie de sonambulismo espiritualista! Jesus não ensinou que temos uma alma imortal. Jesus ensinou que temos um fôlego ou espírito que só funciona quando está dentro do corpo. Quando há separação entre corpo e fôlego, tanto um quanto o outro perdem suas funções e a alma (que é a junção desses dois elementos) deixa de existir. Confira a história de Estêvão, e como ele entregou seu fôlego a Jesus em sua morte por apedrejamento (At 7.54-60). Estevão dormiu quando seu corpo e seu espírito se separaram!

Não há justiça divina se o mal é eterno. Não há justiça divina se o pecador não tem direito a se arrepender e ressuscitar. Logo, não há justiça divina no espiritismo! O espiritismo faz o homem postergar sua santificação, pois ele terá múltiplas chances em suas reencarnações. E mais: o espírita não precisa ter cuidado com o corpo, pois este é só um invólucro atrapalhador. Na visão de Jesus, o Espírito Santo habita dentro de nosso corpo (cf. 14.17); por isso não podemos tratar nosso corpo como se fosse menos importante que nossa mente ou espírito! Os três são igualmente importantes. (Uma alimentação errada, um estilo de vida desregrado estragam os três, e não só o corpo, e ainda atrapalha a atuação do Espírito Santo! Ou seja, o viver saudável é uma obra da fé em Jesus Cristo. Isso evidencia também como a fé bíblica é racional e melhora a saúde de quem a exerce, pois ter fé é obedecer aos mandamentos de Jesus!).

Quem explica melhor a realidade – Jesus ou o espiritismo? Quais as implicações em se obedecer à uma dessas duas cosmovisões excludentes? A existência de visões tão opostas evidencia nossa responsabilidade para com o livre-arbítrio que recebemos. Podemos achar que estamos no terreno da filosofia. E isso, em parte, está certo. Mas, os resultados de se crer numa ou na outra visão são tão diferentes como a vida eterna e a morte eterna. (Hendrickson Rogers)

A primeira parte desse estudo você encontra AQUI.

 

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