abril 27, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Hórus e Jesus

Sumário:

  1. Introdução
  2. O nascimento virginal
  3. Hórus teve 12 discípulos?
  4. Hórus andou sobre as águas?
  5. O poder de apaziguar as tempestades
  6. Hórus foi crucificado?
  7. O que significa “crucificar”?
  8. Historicidade da crucificação de Jesus
  9. A questão da ressurreição
  10. Os títulos associados à Hórus e a tríade egípcia

 

  1. Introdução

Todo ano é a mesma coisa. Desde o lançamento do “filme” Zeitgeist, em 2007[1], os anticristãos e demais céticos compartilham nas redes sociais imagens onde Jesus é comparado a diversos deuses pagãos, mas principalmente ao deus egípcio Hórus.

Mas seria isso um fato consumado? Pode-se realmente dizer que Hórus nasceu de uma virgem? Que teve 12 discípulos? Que andou sobre as águas? Que foi crucificado e ressuscitou ao terceiro dia? Ou tudo isso não passa de propaganda enganosa promovida por pessoas declaradamente anti-cristãs, ou ateístas militantes desinformados, ou mesmo mal intencionados, ou ainda por pessoas conspiracionistas? Vamos conferir.

  1. O nascimento virginal

Para início de conversa, a história de Hórus ter nascido de uma virgem é um completo absurdo, pois sua mitologia nos diz que ele era filho de Isis, esposa de Osíris, e nada indica que a deusa fosse virgem ou que seu nome fosse “Isis Mary”, como indicado no filme; isso é uma grande mentira.

Segundo o mito original, após Osíris ter sido morto por seu irmão Seth, e esquartejado em vários pedaços, sua esposa junta todas as suas partes, menos o pênis, substituindo-o por um de argila. Depois disso, repousa sobre o corpo morto do marido e engravida[2].

  1. Hórus teve 12 discípulos?

No que diz respeito aos discípulos, qualquer um sabe que o Senhor Jesus os tinha e que eram 12, chamados de apóstolos (Lc 6.12-16; Mt 10.1-4). Mas e quanto a Hórus? Ele de fato teve 12 discípulos dentro do mesmo entendimento que temos em relação aos discípulos/apóstolos de Jesus?

O que primeiro temos de entender é o significado dessas palavras: discípulo e apóstolo. Segundo a pesquisa no Google, discípulo é “quem estuda, aluno, aprendiz, aluno receptivo a ensinamentos.”[3] Segundo o Wikipédia, apóstolo vem “do grego clássico […] (apóstolos, ‘aquele que é mandado para longe’), é um mensageiro e embaixador. [4]

Entendendo bem o significado destas palavras, vamos prosseguir.

Como já visto em um post recentemente publicado, não há provas de que Hórus teve 12 discípulos, no sentido correto da palavra. Mas vamos rever isso novamente.

Por vezes, as doze horas da noite e as constelações do zodíaco também são chamadas de deuses “ajudantes” de Osiris, de Hórus, e até de Rá:

“Os doze companheiros [de Osíris] deviam ser os doze signos do zodíaco…”[5, p. 175]

“Os doze deuses podem ser rapidamente identificados com Mazzaroth, ou os doze signos do Zodíaco, aravés do qual o sol passava todo ano.”[5, p. 99]

“Composições mortuárias pintadas nas paredes… descrevem a viagem de Rá através das 12 horas da noite, e seu renascimento no seu final.” [6, p.245]

Alguns veem isso como sendo 12 discípulos, na mesma esfera de compreensão que se dá para os discípulos e apóstolos de Jesus. Mas tudo não passa de especulação e interpretação pessoal.

Perceba que os autores mostram as doze constelações e as doze horas da noite como sendo deuses ajudantes de outros deuses diferentes e maiores. Ou seja, tais deuses não seriam necessariamente discípulos, mas sim encarregados de ajudar os demais nas mais variadas tarefas, como “ajudar o sol a nascer”; tal função não possui conexão com aquilo que se entende por discípulo ou apóstolo, seja no dicionário ou na Bíblia.

Comentando o texto achado na tumba de Seti/Sety/Sethos I sec. 13 AEC em Thebes, Budge comenta:

“à direita do barco de AFU-RA, e de frente pra ele, está Hórus, e os doze deuses das horas, que protegiam a tumba de Osíris e ajudam Rá em sua jornada…”[7, p. 153].

Em outras palavras, o que se vê é que as constelações é que guiam Hórus e Rá em suas próprias jornadas pelo céu e não Hórus ou Rá quem guia, instrui, ou ensina qualquer coisa às constelações. E mesmo que compreendamos tais deuses como sendo discípulos (o que não são) somaria a eles o número dos 4 porta-estandartes chamados de “seguidores de Hórus” que faziam parte do cortejo real dos faraós[8, p.64], totalizando 16; logo, Hórus não teria 4, nem 12 discípulos, mas 16.

Budge, em seu livro The Gods of the Egyptians, também possui um capítulo (cap. 19) cujos subtítulos incluem: “Gods of the hours of the day” [9, p. 294], “Gods of the hours of the night” [9, p. 294], “Gods and goddesses of the twelve hours of the night” [9, p.300] e “Gods and goddesses of the twelve hours of the day” [9, p.302].

Se são doze horas da noite e doze horas do dia, somariam 24 “discípulos”(?!). Com mais os 4 porta-estandartes, seriam 28(?!). Vê-se que toda essa ideia sobre os 12 discípulos de Hórus não passa de mera especulação mal fundamentada.

  1. Hórus andou sobre as águas?

A parte da história de Jesus onde ele anda por sobre as águas é conhecida pelos cristãos e por muitos não cristãos. Tal relato pode ser lido em Mateus 14.23-34, Marcos 6.45-52 e João 6.16-21. Muitos críticos, então, tentam comparar esse feito milagroso do Senhor Jesus com o mito de Hórus e Rá viajando pelos céus durante o seu “percurso noturno”.

De acordo com a mitologia egípcia, tudo no mundo, incluindo os deuses egípcios primordiais que personificavam diversos elementos da natureza, surgiu das águas primordiais; ou emergiu[10]. Sendo assim, alguns entendem que, quando Hórus, ou Rá viajavam sobre os céus, eles estariam, na verdade, “andando sobre as águas”, já que tudo veio da água. Porém, Hórus, assim como Rá, e vários outros deuses, são sempre retratados navegando sobre as “águas celestiais”, mas nunca andando, literalmente, sobre elas:

Contudo, em The Book of Hades (Livro do Hades), é encontrada a seguinte referência que por vezes é usada pelos céticos:

Rá disse-lhes: Levantai as vossas cabeças, banhistas, movam-se os seus braços, vocês que flutuam, batam rápido suas pernas, nadadores, respirem pelas narinas, mergulhadores! Sejam mestres de suas águas, repousem vocês mesmos em seu tanque, andem em Nun, movam-se sobre a água. [11, p. 126]

Geralmente encontro essa referência na forma editada, dando a entender que é Rá quem “anda em Nun”, mas na verdade é Rá quem diz aos banhistas, nadadores e mergulhadores: “andem em Nun”.

Nun, ou Nu, são as águas abismais ou primordiais, o oceano universal que deu origem a todas as coisas, segundo a mitologia Egípcia. Então, de fato, aparentemente existiam seres que possuíam a habilidade de “andarem em Nun”, andarem nas águas. Mas vale salientar que tais seres eram criaturas aquáticas, como pode ser percebido pelo texto.

Sendo criaturas sobrenaturais/divinas aquáticas, fica lógico que eles teriam habilidades específicas quanto ao elemento água, como se erguer e andar sobre ela. Mas a mesma habilidade é vista na história de diversos seres como as ninfas aquáticas[12], etc. Não necessariamente tais mitologias se espelharam ou plagiaram uma a outra.

  1. O poder de apaziguar as tempestades

Alguns críticos também expõem que, assim como Jesus teve poder para controlar e apaziguar a tempestade, Hórus também o tinha. Mas, na verdade, quem tinha tal poder era Seth [13]. De qualquer forma, isso não representa problema algum, pois Seth era considerado pelos antigos egípcios como uma divindade muito poderosa capaz de controlar alguns elementos da natureza.

O fato de o Senhor Jesus apaziguar a tempestade (Mt 14.23-34; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21) não prova que tal episódio foi uma cópia fajuta de antigos mitos pagãos.

Se analisarmos bem o relato bíblico em que Jesus acalma a tempestade e a compararmos com as histórias de Seth, não veremos nenhuma relação, a não ser o poder de controlar a tempestade[14].

É interessante, neste ponto, lembrarmos que quando o Senhor Deus lançou suas 10 pragas contra o povo egípcio (Êx 7.14-11.12), Ele o fez no intuito de humilhar as divindades egípcias e mostrar que o seu poder era superior[15], bem como ferir o orgulho do faraó. E este não foi o único caso em que fez isso. Há também outros exemplos, como a destruição da estátua de Dagom, que foi derrubada duas vezes diante da arca da aliança, tendo por fim sua cabeça e braços quebrados (I Sm 5.1-8).

Figura 1: as 10 pragas do Egito; Figura 2: Estátua de Dagom prostrada e destruída diante da Arca da Aliança

Do mesmo modo, o Senhor Jesus operou milagres diversos para mostrar que Ele é quem realmente era capaz de operar tais coisas. É de se esperar que o Deus criador tenha controle sobre a criação (Jo 1.1-3). Enquanto que se acreditava que Hórus, ou Seth, ou Rá, ou qualquer outro deus egípcio, possuía diversos poderes, o Senhor Jesus possui todo o poder nos céus e na terra (Mt 28.18).

Se pensarmos que alguns dos milagres de Jesus também estão associados com a humilhação de algum deus pagão, mesmo que indiretamente, e sua própria exaltação, podemos considerar que o fato de Jesus andar sobre as águas e até mesmo de apaziguar a tempestade mostra-nos como Ele diminuiu e humilhou conhecidos deuses greco-romanos como o deus grego Poseidon, chamado Netuno pelos romanos, uma divindade associada ao controle das águas.

Enquanto que os gregos e romanos achavam que eram suas divindades feitas de pedra quem controlavam as marés e tempestades, Jesus demonstrou que Ele é quem tinha tal poder.

          6. Hórus foi crucificado?

Quanto a questão da crucificação de Hórus, não há nenhum relato egípcio, seja no livro dos mortos ou nos textos das pirâmides que comprove tal alegação. Porém alguns, na tentativa ridícula de querer comparar Hórus com Jesus, forçam uma comparação absurda entre a cruz romana e as imagens e representações de Hórus e Rá com suas asas abertas; como essa logo abaixo:

Muitas figuras divinas realmente são retratadas com seus braços abertos ou semiabertos para mostrarem o seu resplendor e glória, e às vezes o ato de abençoar um povo ou nação. Mas o fato de alguma imagem, figura, escultura, etc., representar algo ou alguém com os braços, patas ou asas abertas, não significa que isso seja uma clara alusão a qualquer cruz, seja ou não romana, ou a crucificação de Jesus. Isso, no fim, seria mera especulação.

No que diz respeito à imagem de Hórus ou Rá em forma de falcão com suas asas abertas e pernas estiradas, mostrado na imagem acima, é de se esperar que eles fossem retratados deste modo, pois a glória e esplendor de um falcão se dão durante o seu voo:

Agora, a pergunta de um milhão de dólares: quem já viu algum falcão voar de asas fechadas e patas retraídas? Quando ele fecha suas asas, ele começa a cair, “mergulhar”, não a voar. É bem mais provável que as asas estiradas de Hórus e de Rá sejam uma alusão direta ao voo do falcão, pois este era o animal considerado sagrado que simbolizava o deus egípcio Hórus, assim como a Rá.

É realmente querer “forçar a barra” comparar uma imagem de um “falcão divino” de asas abertas com a cena do Senhor Jesus crucificado.

A posição de braços abertos do Senhor Jesus na cruz não tem nada haver com glória, mas com vergonha, desprezo e maldição (Sl 22; Gl 3.13). E seria até impossível ele não estar de braços abertos, sendo que qualquer cruz exige que o crucificado fique assim.

Foto 1: Cruz em formato de X; Foto 2: Cruz em formato de T

Aquele que era crucificado ficava de braços abertos possivelmente para mostrar sua fragilidade e expor ainda mais a sua vergonha, sem poder “esconder-se”; eis aí mais um sentido de se estar com os braços abertos.

  1. O que significa “crucificar”?

O verbo “crucificar” significa, literalmente, “pregar numa cruz”. E em um sentido figurado quer dizer “Martirizar”, “Atormentar”, “Mortificar”[16]. Vem do latim crucifigere, uma junção de outras duas.Crux, que significa “cruz”. E Figere, que significa “prender”. Por tanto, Hórus nunca foi “CRUCIFICADO”.

  1. Historicidade da crucificação de Jesus

Outro fator importante a ser levado em consideração é a historicidade da crucificação do Senhor Jesus. Se este evento tivesse sido realmente copiado de outros mitos pagãos, então sua historicidade não seria real, mas pura invenção dos cristãos primitivos.

Existem ótimas bases para crermos que a crucificação do Senhor Jesus foi um fato real na história da humanidade: os “Anais”, de Tácito; as “Atas de Pilatos”; a obra “The Death of Pelegrine”, de Luciano de Samosata; a “Mishiná”; os 4 evangelhos; O credo apostólico em I Coríntios 15.

Nos Anais de Tácito, vemos:

“Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também por toda a cidade de Roma.”[17]

Sobre as Atas de Pilatos, temos:

“Transpassaram as minhas mãos e os meus pés’ significava os cravos que na cruz transpassaram seus pés e mãos. E depois de crucificá-lo, aqueles que o crucificaram lançaram sorte sobre as suas roupas e as repartiram entre si. Que tudo isso aconteceu assim, podeis comprová-lo pelas Atas redigidas no tempo de Pôncio Pilatos.”[18]

Na obra The Death of Pelegrine, encontramos:

“Os cristãos, como sabes, adoram um homem até hoje – o personagem distinto que introduziu seus rituais insólitos e foi crucificado por isso […]”[19]

Na Mishiná, está escrito:

“Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu […] Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram […]”[20]

Quanto aos quatro evangelhos e ao credo apostólico, podem ser conferidos em qualquer bíblia. E sabe-se que o Novo Testamento que chegou até nós através dos tempos é extremamente confiável.

Enquanto que obras clássicas como as de Platão, Heródoto e Aristófanes possuem de apenas 1 a 20 manuscritos antigos, o Novo Testamento possui cerca de 5400 manuscritos em grego e mais de 8000 em latim, que remontam até mesmo do ano 117 d.C. Deste modo, podemos facilmente comparar essas cópias feitas ao longo do tempo e determinar se houveram ou não alterações após passada a época dos apóstolos[21]; e a cada ano aumentam-se esses números de cópias.

Se compararmos todas as cópias antigas, em grego e em latim, do Novo Testamento, veremos que existem discrepâncias insignificantes que chegam a no máximo 1,0%. O pesquisador grego A. T. Robertson até mesmo avaliou que essas dúvidas significam apenas uma milésima parte de todo o texto neotestamentario. Segundo ele, o Novo Testamento é em 99.9% confiável[22].

Sir Frederick Kenyon complementa essa informação afirmando que o número de manuscritos do Novo Testamento, de traduções antigas e de citações feitas dele nos autores antigos da igreja, é tão grande que é praticamente certo que o texto original de cada passagem duvidosa esteja preservado, em uma ou outra destas autoridades antigas. Segundo ele, isso não é possível de ser dito sobre nenhuma outra obra antiga[22].

Com tudo isso, concluímos que o relato da crucificação do Senhor Jesus Cristo vem sendo propagado desde o século I, a partir dos próprios apóstolos, e confirmado por historiadores, apologistas e escritores ao longo dos séculos que se seguiram.

A confirmação da historicidade da crucificação de Jesus confirma que tal evento não foi uma cópia de mitos pagãos, nem mesmo inspirada em representações de “pombos divinos” de asas abertas, pois ninguém em sã consciência morreria pendurado numa cruz só para “imitar” qualquer mito que seja.

  1. A questão da ressurreição

A questão da ressurreição é outro ponto em que os críticos desinformados ou mal intencionados batem forte.

Não há indícios do deus egípcio Hórus ressuscitando em sua mitologia. Alguns tentam de uma forma forçada afirmar que quando o sol se punha era como que Hórus, ou Rá, estivesse morrendo, e, no dia seguinte, com o nascimento do sol, Hórus, ou Rá, ressuscitavam. Mas não é bem por aí. Os antigos egípcios não diziam que o sol ressuscitava, mas que renascia; um conceito diferente de ressuscitar: 

“Composições mortuárias pintadas nas paredes… descrevem a viagem de Rá através das 12 horas da noite, e seu renascimento no seu final.”[23, p.245]

Na verdade, quem de fato provou de uma suposta ressurreição foi o pai de Hórus, Osíris, que após ter sido esquartejado pelo seu irmão Seth, teve seus pedaços juntados novamente por sua esposa Isis[24]. Contudo, Seth não “ressuscita para a vida”, por assim dizer, pois ele permanece como o deus do mundo dos mortos, como um rei morto.

No Livro de Hades (The Book of Hades), traduzido pelo Dr. Lefébure, encontramos a seguinte citação:

HORUS disse-lhes: […] Poderosa é a palavra de meu pai OSIRIS […] que me gerou no Hades. [25, p. 127]

Ou seja, Osíris, mesmo após ter tido seus pedaços reunidos, “ressuscitado” e gerado Hórus, ele permaneceu como um deus morto; bem diferente daquilo que nos revela a Bíblia em relação a Jesus. E após ele ter sido assassinado por seu irmão, Osíris sempre é retratado como uma múmia de pele verde (sinônimo de fertilidade); como pode ser visto nessas imagens abaixo:

  1. Os títulos associados à Hórus e a tríade egípcia

Para finalizar, há ainda os ditos “títulos de Hórus” que supostamente seriam os mesmos atribuídos ao Senhor Jesus, e a suposta relação de trindade entre Osíris, Hórus e Isis.

Quanto aos títulos, eles não possuíam relação alguma com aqueles atribuídos a Jesus; eles eram: “Hórus, o salvador de seu Pai”, “Hórus do Horizonte”, “Hórus, filho de Ísis“, “Hórus, o unificador de duas terras”, etc.[26].

Já no que diz respeito a “Trindade Egípcia”, tal conceito é inexistente. Não há referência alguma a respeito de uma “Trindade Divina” (três em um; três que formam um) no Egito Antigo. É bem provável que esse conceito não fosse conhecido por eles.

Hórus, Ísis e Osíris eram considerados como uma “Tríade Divina”. Conceito que representava uma família baseada em um pai, uma mãe e um filho, mas os três continuam sendo considerados como deuses distintos[27]. No cristianismo há um só Deus “formado” por três pessoas: O Pai, O Filho e o Espírito Santo (que não é a mãe).

Fonte: Gabriell Stevenson

REFERÊNCIAS:

[1] Wikipédia. Zeitgeist, o filme. <https://goo.gl/HjaVC2>

[2] Templo de Apolo. A Morte de Osíris. <http://goo.gl/a9wdaA>

[3] Google. Discípulo. <https://goo.gl/XV9IEc>

[4] Wikipédia. Apóstolo. <https://goo.gl/OQfMmv>

[5] BONWIK, James. Egyptian Belief and Modern Thought. <https://goo.gl/7UK629>

[6] BARD, Kathryn A. An Introduction To The Archeology Of Ancient Egypt. <http://goo.gl/Zio8ve>

[7] Budge, E. A. The Egyptian Heaven and Hell, Three Volumes Bound as One.  <https://goo.gl/u3x6Jf>

[8] DOBERSTEIN, Arnoldo W. O Egito Antigo. <http://goo.gl/zQTxxY>

[9] BUDGE, E. A. Wallis, The Gods of the Egyptians. <http://goo.gl/sxRTeo>

[10] Antigo Egito. O Mito da Criação. <http://goo.gl/pKDUwA>

[11] Records Of The Past, Vol. 10. The Book of Hades, Cap. 11. <https://goo.gl/Z0QYmA>

[12] Wikipédia. Náiade. <https://goo.gl/ZGg4tk>

[13] Wikipédia. Seth. <https://goo.gl/cf0eog>

[14] Templo de Apolo. A Barca Solar de Rá. <http://goo.gl/LTfpyW>

[15] Bíblia Online. O que representavam as 10 pragas do Egito e quais são os deuses que estão relacionados com elas? <http://goo.gl/6AgsxL>

[16] Priberam. Crucificar. <https://goo.gl/JL6GqV>

[17] STROBEL, Lee. Em Defesa de Cristo, Vida, p. 83-84, 2001. PDF

[18] MARTIR, Justino. Apologia I.35. <http://goo.gl/hqFDHG>

[19] GEISLER, Norman. Enciclopédia de Apologética, Vida, p.450, 2002. PDF

[20] GEISLER, Norman. Enciclopédia de Apologética: Respostas aos críticos da fé cistã, Vida, p. 443, 2002. PDF

[21] BOCK, Darrel L. O Novo Testamento é Digno de Confiança?, Bíblia de Estudo Defesa da Fé, CPAD, p. 1527-1528, 2010

[22] GEISLER, Norman. A Bíblia Foi Copiada Com Exatidão ao longo dos Séculos?, Bíblia de Estudo Defesa da Fé, CPAD, p. 540-541, 2010

[23] BARD, Kathryn A. An Introduction To The Archeology Of Anciente Egypt. <http://goo.gl/Zio8ve>

[24] Templo de Apolo. A Morte de Osíris. <http://goo.gl/a9wdaA>

[25] Records Of The Past, Vol. 10. The Book of Hades, Cap. 11. <https://goo.gl/Z0QYmA>

[26] Antigo Egito. Hórus. <http://goo.gl/e5MssP>

[27] Ancient Egyptian. Triads. <http://goo.gl/U70xYv>

 

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(Hendrickson Rogers)

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