maio 8, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Diversificação acelerada evidencia o costume evolucionista não-científico de adaptar as evidências à sua “teoria”

Nota de Hendrickson Rogers: concordo com a argumentação do texto, mas DISCORDO dos comentários irônico-ácidos e rótulos tão desnecessários numa argumentação em favor da Verdade. Também discordo do texto quando o termo fé é usado. Fideísmo (ou crença) se encaixa adequadamente, pois a fé é racional e passível de verificação histórica. O português do texto é o de Portugal.

 

Evolucionistas ficam perplexos com a rápida “evolução” de peixes:

“Alguns pensavam que isto era impossível, mas uma população de esgana-gatos [Gasterosteus aculeatus] que se reproduz nos mesmos córregos está-se a diversificar em duas espécies distintas perante os nossos olhos, e de forma acelerada.”

Os esgana-gatos foram inicialmente introduzidos no Lago Constance na Suíça há cerca de 150 anos atrás, um “piscar de olhos em termos evolutivos“, diz a reportagem. Mas desde então, o peixe começou a diversificar-se em dois tipos distintos: um que vive na zona principal do lago, e outro que vive nas correntes que fluem em direcção ao lago.

“Os que vivem dentro do lago são maiores, têm espinhas dorsais mais alongadas e armadura mais resistente. Teoricamente, estas diferenças provavelmente devem-se ao estilo de vida e não à evolução [sic]; se calhar os peixes do lago sobrevivem mais tempo, crescem e ficam maiores.”

Mas David Marques, e os seus colegas da Universidade de Berna, descobriram que já existem diferenças genéticas declaradas entre os dois tipos. Ele diz:

“Podemos estar à beira de observar a génese de duas espécies distintas.”

O que faz desta descoberta um achado extraordinário é que ambos os tipos de peixe reproduzem-se nas mesmas correntezas e durante a mesma época do ano. Eles sempre se reproduziram uns com os outros, e ainda se reproduzem, no entanto, estão-se a separar para dois tipos geneticamente e fisicamente distintos.

Separação

Chris Bird, da “Texas A&M University Corpus Christi”, que analisa os genomas dos organismos e estuda a forma como eles “evoluem”, afirma que este tipo de especiação, conhecida como especiação simpátrica, era tida como muito pouco provável.

A explicação convencional é que a especiação requer sempre que duas populações estejam fisicamente separadas de modo a prevenir o cruzamento (por exemplo, a viver em lados distintos duma montanha ou em ilhas distantes dentro do mesmo arquipélago).

Isto prende-se com o facto de que, quando os animais acasalam, um processo com o nome de “recombinação” mistura as variações genéticas, o que significa que os genes da mãe e do pai serão misturados. Enquanto o cruzamento genético for ocorrendo, é muito pouco provável que dois grupos com traços genéticos distintos venham a surgir.

Mas a equipa de Marques apurou que as distinções genéticas entre os dois tipos de peixes concentram-se em partes do cromossoma menos prováveis de serem sujeitas a recombinações. Consequentemente, os conjuntos de variações genéticas que dão aos dois tipos de peixes características distintas são menos susceptíveis de se perderem.

“No que toca à velocidade da separação dos esgana-gatos, existem muitos outros exemplos de evolução [sic] recente que demonstram o quão rapidamente ela pode ocorrer – desde cancros a tornarem-se resistentes a drogas, ácaros a tornarem-se resistentes a pesticidas, até peixes a tornarem-se mais pequenos como forma de evitarem serem o nosso próximo jantar.”

“É possível que tal evolução [sic] rápida seja a norma e não a excepção.”

Deixando de lado o facto de peixes que se transformam em peixes não ser qualquer tipo de “evolução”, temos aqui mais um caso de estudo da psicologia evolucionista: aparentemente, antes desta observação os evolucionistas achavam “muito pouco provável” que a variação genética pudesse causar o surgimento de espécies distintas MESMO quando houvesse proximidade (“Enquanto o cruzamento genético for ocorrendo, é muito pouco provável que dois grupos com traços genéticos distintos venham a surgir”).

Mas agora, e como sempre, as observações empíricas refutam essa crrença evolucionista, e revelam que a variação genética pode ocorrer dentro duma forma de vida, mesmo que não haja qualquer separação física entre as espécies consequentes e divergentes.

Mais ainda, o artigo termina com mais uma “certeza” evolucionista a ter que ser re-ajustada:

“É possível que tal evolução [sic] rápida seja a norma e não a excepção.”

Tradução: é possível que a variação genética ocorra bem mais rápido do que se pensava, o que é um ponto a favor da Bíblia (Arca de Noé, etc) e mais um dado que vai levar os evolucio-animistas a ter que rever os seus cada-vez-mais-debilitados “princípios evolutivos”.

Por fim, note-se que até a PERDA de informação genética (“peixes a tornarem-se mais pequenos”) é “evolução”, o que revela que esta “teoria” é cientificamente irrelevante. Se tudo o que acontece na natureza é “evolução” (ganho ou perda de informação, aumento ou diminuição de tamanho, etc), então nada é evolução. Não há forma de refutar uma teoria que é definida como “aquilo que acontece na natureza”.

Conclusão:

O que temos aqui (com a ideia de que tudo é “evolução”) é o que o filósofo Karl Popper disse a dada altura (embora tenha sido posteriormente levado a “explicar-se” de uma forma mais ao agrado do evolucionistas): a teoria da evolução não é um teoria científica no verdadeiro sentido do termo, mas sim um “enquadramento de pesquisa metafísico” [inglês: “metaphysical research program”) dentro do qual todas as evidências têm que ser interpretadas.

A descoberta de rápida variação não vai levar os evolucio-animistas a reconsiderar a validade da teoria neo-darwiniana porque, para os evolucionistas, as evidências são interpretadas à luz da teoria da evolução. Se uma forma de vida não muda durante os mitológicos “milhões de anos”, então isso é “evolução”; no entanto, se outra forma de vida varia de modo rápido e empiricamente observado, então isso também é “evolução”.

Basicamente, do ponto de vista evolucionista, nós não vêmos répteis a evoluir para pássaros porque a evolução é um “processo lento” que demora “milhões de anos” . . . . . . . excepto quando vêmos formas de vida a variar de modo óbvio, e então a evolução já não é um processo que precisa de “milhões de anos”. Dentro da teoria da evolução tudo é possível e tudo é aceite; basta ter fé.

Os evolucionistas são livres para ter a sua fé, mas eles não são livres para qualificar a sua fé de “ciência”.

Fonte: New Scientist via Darwinismo.

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