dezembro 3, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Do chifre pequeno à besta do mar – as origens do império católico globalista romano

Em minhas pesquisas ao estudar os livros proféticos do profeta Daniel e João (Apocalipse), percebi uma colossal necessidade de organizar as datas dos eventos mencionados/profetizados por esses profetas que lidam com profecias históricas.

De antemão, caro leitor, se sua fé em Jesus possui o paradigma católico romano, peço-lhe que converse diretamente com o Senhor Jesus e realize sua própria investigação da Verdade. A oração “é a primeira e mais fácil metade do estudo” da Verdade (parafraseei o irmão Martinho Lutero) e, assim, o Senhor Jesus poderá conduzir a mente sincera e desejosa pela vontade Dele (e não em afagar crenças de estimação, pois o pesquisador genuíno não possui essa característica, apenas o torcedor/militante).

O fato de eu me referir à ICAR como “império católico globalista romano” não é uma ironia, mas uma constatação histórica e ontológica. Desde seu nascimento previsto pelo profeta Daniel como um pequeno poder/chifre, a Igreja Católica Apostólica Romana recebeu autoridade política do cadente império romano e fez uso disso para editar o cristianismo de Jesus ao ponto de distorcê-lo completamente, além de impô-lo — transformando-se numa besta/num predador que, pela imposição política de seu falso cristianismo, e enganosa liberdade concedida aos cristãos de outras denominações cristãs e pagãos cristianizados/romanizados/paganizados, obteve um “mar” de pessoas desde seu começo. A ICAR está para a “Babilônia” que concorria com Jerusalém, assim como os cristãos bíblicos espalhados pelo mundo ao longo da história estão para a mulher de Apocalipse 12.1. Não há qualquer harmonia entre essa mulher pura, símbolo do cristianismo de Jesus obedecido por Seus seguidores, e a mulher prostituta de Apocalipse 17, a mesma Babilônia de Apocalipse 18. As metáforas empregadas por Daniel e João contém significados históricos e teológicos e devem ser decodificadas (as metáforas) pelos seguidores de Jesus, os quais são reconhecidos não por seu apego a tradições humanas, mas exatamente por seu desapego a elas e obediência à Palavra de Deus.

Peço-lhe, irmão católico/irmã católica: em vez de me chamar de herege e ficar irado(a) comigo e minha pesquisa, compare o conhecimento aqui exposto com o que lhe ensinaram; compare o que a Bíblia ensina com o que lhe ensinaram e compare a História (não a história editada/revisada por católicos) com o que lhe ensinaram. O fazer isso em espírito de oração, acredito sim que nosso Criador poderá lhe ajudar a crescer na graça Dele e no conhecimento Dele (parafraseei o irmão Pedro, 2ª Pe 3.18).

Caso alguma data e algum dos eventos a seguir estiverem historicamente errados ou eu os tenha atribuído significados equivocados, por favor, peço a gentileza de me corrigir. Se não, apelo para que o leitor observe o perigo em permanecer matriculado numa igreja peseudo cristã, cujos objetivos e a maioria das crenças diverge diametralmente da cosmovisão do próprio Jesus Cristo, o próprio Deus, o qual nunca concedeu Sua inerrância à Pedro ou a qualquer outra criatura pecadora (para uma investigação a esse respeito, leia AQUI).

Apocalipse 18

1Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória.

2Então exclamou com potente voz, dizendo: — Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios, refúgio de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo tipo de ave imunda e detestável,

3pois todas as nações beberam do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.

4Ouvi outra voz do céu, dizendo: “Saiam dela, povo meu, para que vocês não sejam cúmplices em seus pecados e para que os seus flagelos não caiam sobre vocês.

5Porque os pecados dela se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das injustiças que ela praticou.

6Retribuam-lhe como também ela retribuiu, paguem-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturem dobrado para ela.

7O quanto a si mesma glorificou e viveu em luxúria, deem a ela em igual medida tormento e pranto. Porque ela pensa assim: ‘Estou sentada como rainha. Não sou viúva. Nunca saberei o que é pranto!’

8Por isso, em um só dia sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será queimada no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julga.”

Cronologia: do chifre pequeno (Dn 7.8) à besta do mar (Ap 13.1)

 

195 a. C.O fato mais surpreendente é que o culto ao imperador não foi imposto pelas autoridades mas sim surgiu do próprio povo. Em sua época de esplendor o Império Romano aparecia perante seus súditos como divino. Roma não obteve todo seu império pela força das conquistas. Houve casos concretos de reis que estavam dispostos a entregar os seus domínios a Roma, pois os benefícios que oferecia o Império eram muito valiosos.

Quando os romanos se encarregavam de um país, chegava a justiça. A justiça romana, imparcial, substituía o governo caprichoso e freqüentemente sangrento de tiranos egoístas e absolutamente imprevisíveis. Desapareciam os bandos de malfeitores dos caminhos e dos piratas do mar.

A Pax Romana era algo que o mundo jamais tinha visto antes e pelo qual se sentia profundamente agradecido. A vida do povo experimentava uma nova justiça e uma flamejante segurança. E. J. Goodspeed o expressou deste modo: "O cidadão submetido ao governo de Roma encontrava-se numa posição que lhe permitia fazer seus negócios, alimentar a sua família, enviar sua correspondência e empreender suas viagens com segurança graças à mão dura de Roma."

O resultado de tudo isso foi que o povo começou a pensar no que poderíamos denominar o "Espírito" de Roma. Não era difícil dar o passo seguinte: atribuir à deusa Roma o poder benéfico do império. Assim foi como já no ano 195 a.C. se erigiu o primeiro templo à deusa Roma em Esmirna, Ásia Menor. Não foi o governo de Roma quem suscitou nem impôs este novo culto. Foi a gratidão espontânea dos cidadãos para com os benefícios que Roma outorgava. [7]
Séc. I d. C.A segunda etapa se cumpriu mais de cento e cinqüenta anos depois. Era quase inevitável que se produzisse. Os corações e as mentes dos homens necessitam símbolos. Quem simbolizava a Roma? Quem encarnava e personalizava o espírito de Roma, a divindade de Roma? Não havia dúvida alguma: o imperador. Assim foi como se começou a vê-lo como um personagem divino. O primeiro templo construído à divindade do imperador levantou-se em Pérgamo no ano 29 a.C. Tinha começado o culto a César. [7]

O culto a César se estendeu com regularidade até cobrir todo o Império. E nesse momento, o governo de Roma percebeu o seu valor. A necessidade fundamental do império era um princípio unificador. Suas fronteiras se estendiam do Eufrates até a Grã-Bretanha, do Danúbio até o norte da África. Incluía povos de todas as raças, línguas, tradições e costumes.

Como se podia amalgamá-los? Não há dúvida de que a religião é uma grande influência unificadora. Pessoas das mais diversas nacionalidades, raças, culturas e cores de pele se reúnem sob o signo comum do cristianismo. Nenhuma das religiões antigas podia chegar a tornar-se universal, mas o culto a César sim podia fazê-lo. Ali estava a influência e o laço unificador que Roma necessitava, como o expressa Mommsen, o culto a César converteu-se em "a pedra de toque da política imperial".

Assim, deu-se o passo final. O culto a César torno-se obrigatório para todo cidadão romano. Isso sucedeu na época de Domiciano, quem exigiu que se lhe desse o título de "Senhor e Deus". Seus decretos imperiais começavam com esta fórmula: "Nosso Senhor e Deus Domiciano ordena." Construiu-se uma organização mundial e todo cidadão romano tinha a obrigação de queimar uma medida de incenso todos os anos à divindade do César e dizer: "César é o Senhor." Cada província tinha os funcionários e sacerdotes necessários para conformar uma diocese ou presbitério para o culto a César. Uma vez que a pessoa tinha rendido seu culto anual solicitavam um certificado como prova disso. [7]

De maneira que o culto o César tornou-se universal e obrigatório e ninguém podia contar sequer com o direito de cidadania se carecia deste certificado. É necessário assinalar alguns dados. Em primeiro lugar, percebe-se com toda clareza que este problema do culto a César era uma questão mais política que religiosa. O ato de culto era uma garantia de lealdade política. Quem se negava a render culto demonstrava ser um cidadão desleal e despreocupado. Em segundo lugar, por mais estranho que pareça, o governo de Roma era tolerante em extremo. Não tinha a menor intenção de transformar o culto a César em exclusivo. Uma vez que o cidadão tinha completado o seu ato de homenagem a César podia adorar ao deus que quisesse. [7]

Este foi justamente o ponto onde chocaram o cristianismo e Roma. Não se podia obrigar a nenhum cristão a dizer: "César é o Senhor". Seu unido credo era "Jesus Cristo é o Senhor". Nada nem ninguém podia obrigá-lo a outorgar o título de "Senhor" a algum outro ser do céu ou da Terra. De maneira que o cristão se defrontava-se com a seguinte alternativa: dizer "César é o Senhor" ou morrer. O governo romano não considerava hereges ou ateus os cristãos; via-os como revolucionários perigosos que se negavam a jurar lealdade ao império. Como resultado disso, todo cristão se convertia automaticamente numa pessoa que estava fora da lei. É verdade que nem sempre se produziram perseguições efetivas, mas sempre pendiam sobre suas cabeças como uma espada de Dâmocles. O cristão enfrentava a opção "César ou Cristo". [7]
Séc. IIExistência de várias denominações cristãs como Gnosticismo Marcionista, elquesaítas, católica, etc.
115Os cristãos da época de Esmirna receberam a denominação "católica" pelo bispo Inácio de Antioquia, significando "universal" e "ortodoxa", como uma contrapartida aos outros ramos mais sectários e heréticos.
130 - 135Guerra judaica-romana (2ª ou 3ª?). Essa batalha gerou um distanciamento cada vez maior entre cristãos e judeus, uma vez que os romanos ficaram enfurecidos ao ponto de quase exterminarem os judeus e sua cultura. Os cristãos não queriam ser confundidos pelo império romano como sendo judeus! O mandamento sabático, por exemplo, foi gradualmente classificado pelos cristãos católicos como invenção judaica, e amplamente rejeitado, como veremos mais adiante. (Hendrickson Rogers)

Há muita incerteza acerca da causa imediata dessa guerra, pois dela só possuímos documentação esparsa e não-contemporânea (Dião Cássio e Eusébio), além de algumas descobertas arqueológicas nas grutas dos desertos da Judeia. O que se sabe é que ela ocorreu após a viagem do imperador Adriano, pelo Oriente, entre os anos 130 e 131, ocasião em que ele deixou claro seu propósito de revitalizar o helenismo enquanto esteio cultural do Império Romano, naquela região. Entre seus planos estava a reconstrução de Jerusalém como uma cidade helenística e onde, sobre o monte do templo, seria erguido um santuário dedicado a Júpiter Capitolino, decisão que feriu os sentimentos religiosos dos judeus. Este parece ter sido o estopim da revolta na Judeia, embora Dião Cássio afirme que ela já vinha sendo preparada, a partir das comunidades da Diáspora, desde o levante de 115 (Segunda guerra judaico-romana).

Quando a revolta começou, os romanos foram apanhados de surpresa. Grupos de judeus armados emboscaram coortes da Legio X Fretensis, infligindo-lhes pesadas perdas. Ato contínuo, a fortaleza romana em Cesareia foi atacada e parcialmente destruída. Como um rastilho de pólvora, a revolta se espalhou por toda a província, com os rebeldes fabricando e reunindo armas, e fortificando cidades. O legado imperial, Quinto Tineio Rufo, que governava a Judeia, mostrou-se incapaz de sufocar o levante, e mesmo quando o governador da província romana da Síria, Publício Marcelo, recebeu ordens para ajudá-lo, e deslocou a Legio II Traiana Fortis e a Legio VI Ferrata para a Judeia, não foi possível impedir que os amotinados tomassem Jerusalém.

A essa altura, evidenciou-se, entre os combatentes judeus, a liderança de um jovem comandante, Simão bar Coziba, em quem o rabino Aquiba reconheceu o "Mashiach" (Messias) davídico, aguardado ansiosamente, e lhe trocou o nome para "Barcoquebas" (filho da estrela). À frente de seus comandados, Simão entrou em Jerusalém, foi saudado como "Príncipe de Israel", e proclamou a independência do estado judeu. Moedas foram cunhadas com os dizeres "Primeiro ano da libertação de Jerusalém" e "Primeiro ano da redenção de Israel". Pelas cartas e outros vestígios arqueológicos descobertos nos desertos a oeste do mar Morto, tem-se uma ideia do tipo de guerra que os rebeldes empreenderam contra os romanos, atuando em pequenos grupos, atacando o inimigo de emboscada e refugiando-se em cavernas.

A situação tornou-se tão séria que Adriano despachou para a Judeia seu melhor general, Sexto Júlio Severo, que estava governando a Britânia. Contando com dez legiões, além de tropas auxiliares (ao todo, cerca de cem mil homens), Severo usou a mesma tática dos guerrilheiros judeus: dividiu suas forças em grupos de pequenas unidades móveis, comandadas por tribunos e centuriões, formando grupos de reação rápida que podiam responder prontamente, sempre que chegavam relatórios de atividades de guerrilha. Além disso, localizou e cercou os redutos rebeldes, obrigando-os à rendição ou à morte por fome. Dião Cássio nos diz que cerca de 50 esconderijos dos rebeldes foram localizados e eliminados. Diz também que 985 vilas judias foram destruídas na campanha e 580 mil judeus mortos pela espada (além dos que morreram por fome).[5]. Até que, em 135, Severo finalmente encurralou Barcoquebas em Betar, seis milhas a sudoeste de Jerusalém.[nt 2] Apesar da tenacidade de seus defensores, o reduto foi invadido e os romanos massacraram todos que encontraram. Foi o fim do "Filho da Estrela" e da terceira revolta judaica.

Terminada a guerra, a Judeia estava devastada. Dião Cássio descreve-a como "quase um deserto". Centenas de milhares de judeus morreram lutando, de fome ou por doenças. Prisioneiros judeus abarrotavam os mercados de escravos, aviltando os preços dos cativos ("Um escravo tornou-se mais barato do que um cavalo"). Os inaptos ao trabalho eram enviados aos circos, para servir de entretenimento a plateias sanguinárias, que apreciavam vê-los ser retalhados pelas lâminas dos gladiadores ou dilacerados pelas presas de animais selvagens. Os romanos também sofreram perdas consideráveis. Em 135, ao informar ao senado sobre o fim da guerra, o imperador Adriano, preferiu omitir a fórmula habitual: "Eu e as legiões estamos bem". Jerusalém foi reconstruída de acordo com o projeto do imperador, recebendo o nome de Élia Capitolina, onde os judeus ficaram proibidos de entrar, sob pena de morte, enquanto o nome da província foi mudado de Judeia para Síria Palestina. Além disso, um édito imperial que combatia a prática da mutilação, equiparou a circuncisão à castração, proibindo os judeus de praticá-la. E, como os recalcitrantes se valessem de argumentos religiosos, ficaram também proibidos o ensinamento da Torah e a ordenação de novos Rabinos. Aquiba negou-se a obedecer, continuando a dirigir o povo judaico. Surpreendido ensinando a Torah, pagou com a vida sua fidelidade à Lei Mosaica. [9]
135 - 150Antes da revolução judaica instigada por Barcoquebas, o Império Romano reconhecia o Judaísmo como religião legal e o Cristianismo como uma seita judaica. Mas, como resultado dessa revolução, os judeus e o Judaísmo foram desacreditados.

Para evitar a perseguição que se seguiu a partir de então, os cristãos tentaram por todos os meios possíveis deixar claro que eles não eram judeus. As referências repetidas que os escritores cristãos fazem nos três séculos seguintes, a observância do sábado era vista como uma prática de "judaização". E isso aliado ao fato de não haver referência histórica à observância cristã do domingo como um dia sagrado, antes da referida guerra, evidencia o período entre os anos 135-150 como o tempo quando os cristãos começaram a atribuir a santidade do sábado ao primeiro dia da semana.

No entanto, a observância do domingo não substituiu imediatamente a do sábado, mas a acompanhou e completou. Por vários séculos, os cristãos observaram os dois dias. [10]
196Qual foi um dos primeiros esforços da igreja romana em favor do reconhecimento do domingo?

Em 196 A. D., Vítor, bispo de Roma, tentou impor a todas as igrejas o costume romano da Páscoa, celebrada cada ano no domingo. (Ver a História dos Papas, de Bower, Vol. 1, págs. 18 e 19).

Isto o Dr. Bower, em sua História dos Papas, Vol. 1, pág. 18, descreve como "a primeira tentativa de usurpação papal." P. 404. [13]
Início do séc. IIITertuliano observou que Cristo não havia anulado o sábado. Um pouco mais tarde, nas Constituições Apostólicas, livro apócrifo (ii. 36), os cristãos foram admoestados a "guardar o sábado e a festa do Dia do Senhor [o falso sábado dominical]". [10]
Início do séc. IVNesse tempo o domingo alcançou uma clara preferência oficial sobre o sábado. Em seu Comentário sobre o Salmo 92, Eusébio, principal historiador eclesiástico da época, escreveu: "Todas aquelas coisas que deveriam ser feitas no sábado, nós as transferimos para o dia do Senhor [o domingo], como se elas pertencessem a ele mais apropriadamente, porque este dia tem preferência, ocupa o primeiro lugar e é mais honroso do que o sábado judaico". [10]
306 - 337Deslocamento de "católica" para "católica romana", após o imperador romano Constantino e seu império declinante sendo invadido por uma série de tribos germânicas/do norte, mudou a capital do império — de Roma ele foi para Bizâncio/Constantinopla, na atual Turquia.

No circo de Nero foi o apóstolo Pedro crucificado, entre 64 e 67 d. C., nos jardins daquele imperador. Foi sepultado, segundo a tradição, numa catacumba, perto do lugar da execução. Santo Anacleto, considerado o terceiro papa, mandou construir uma pequenina capela sobre o túmulo. Diz-se que esta capela foi o início do Vaticano (Don Sharkey, Pio XII e o Vaticano, Rio de Janeiro, Irmãos Di Giorgio & Cia, 1945, p. 89). Os séculos de perseguição de Roma pagã terminaram no reinado de Constantino. A pedido do papa Silvestre, Constantino começou a construção de uma grande Igreja no ponto em que estava o túmulo de São Pedro, no circo de Nero. O trabalho começou em 306. Uma parte das paredes do velho circo foi aproveitada na construção da igreja. O papa Silvestre fez a consagração da Basílica, em 18 de novembro de 324, e durou até 1506. (Durante séculos os papas não residiam no Vaticano, moravam no palácio de Latrão, que Constantino mandara edificar para eles do outro lado de Roma. Pouco a pouco foram construindo os edifícios no Vaticano, e em 752 já havia no local quatro mosteiros e numerosas capelas mortuárias. O palácio de Latrão, a antiga residência papal desde o tempo de Constantino, foi destruído por um incêndio. No reinado do papa Urbano V iniciaram-se as reformas no Vaticano, reformas que se estenderam pelo reinado de vários papas que sucederam a Urbano V. Nicolau V, que foi papa em meio do século XV, é considerado o pai do moderno Vaticano. Ele transferiu para o Vaticano toda a administração da Igreja. No século XVI, o Vaticano tornou-se oficialmente a residência papal e assim continua até hoje). [10]
311Início da diminuição da perseguição ao cristianismo por meio de edito imperial.
312"Conversão" do imperador Constantino.

"Mesmo o bispo de Roma, que não foi chamado de 'papa' por muitos séculos, era, em comparação a Constantino, uma entidade não existente. Em termos civis ele era o vassalo do imperador; em termos espirituais, ele era, comparado com Constantino, um bispo de segunda classe. Não o papa mas ele, Constantino era a cabeça da igreja, sua fonte de unidade, diante de quem o bispo de Roma tinha que se prostrar e prometer lealdade. Todos os bispos concordam que ele [o imperador] era 'o oráculo inspirado, o sábio apóstolo da igreja'.

Era, portanto, Constantino, não o bispo de Roma, que ditava o tempo e o lugar dos sínodos da igreja e até mesmo como deveria ser realizada a votação. Sem sua aprovação, eles não poderiam aprovar a lei; ele era o único legislador do Império” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, p. 157).

A própria ideia dos concílios da igreja, foi inventada por Constantino, que a despeito de sua professa conversão a Cristo, permaneceu sendo um pagão até o fim de sua vida. Ele nunca renunciou sua lealdade aos deuses pagãos, e nas moedas imperiais foi mantida a homenagem ao deus sol. Constantino adiou o seu batismo o quanto pôde, e só concordou em ser batizado um pouco antes de sua morte [no ano 336]. Ele foi batizado por Eusébio, um sacerdote "herético" e ariano. [11]
313No período inicial da Igreja Cristã, todos os bispos possuíam quase que a mesma autoridade. Mas “entre 313 e 590, o bispo romano passou a ser reconhecido como o primeiro entre os iguais”. [4]

As Pretensões de Constantino. Dave Hunt explica: “Quando Constantino supostamente se tornou um cristão no ano 313 d.C., (na realidade essa foi uma jogada política muito esperta), ele deu liberdade para os cristãos bem como um status oficial para a igreja cristã junto com o paganismo.

Desde que a igreja era agora um corpo religioso reconhecido pelo império, Constantino, como imperador, convocou o primeiro concílio ecumênico, o Concílio de Nicéia, em 325 d.C., fez a agenda, deu a abertura, e presidiu-o, assim como Carlos Magno presidiria, 500 anos mais tarde, o Concílio de Chalon.

Constantino, interessado não na verdade do evangelho mas sim na unificação do império, foi o primeiro ecumenista, e introduziu esse erro (união da Igreja e Estado) na cansada e perseguida igreja” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, p. 46). P. 258 e 259. [11]

Edito de Milão, dos imperadores Constantino e Licínio: completa liberdade de culto aos cristãos.
314 - 337Que fez Silvestre, bispo de Roma, de 314 até 337 A. D., por sua "autoridade apostólica", em favor do domingo?

Oficialmente mudou o nome do primeiro dia, chamando-o DIA DO SENHOR. (Ver História Eclesiástica, de M. Ludovicum Lucium, cent. 4, cap. 10, págs. 739 e 740, edição de Basiléia, 1624). P. 405. [13]
7/3/321O imperador Constantino proclama o dia do deus romano sol (Apolo), o domingo, como o verdadeiro dia de descanso romano-cristão (romanismo), abolindo o sábado da Criação de Deus (Gênesis 2.1-3) e editando os 10 Mandamentos divinos de Êxodo 20.

“A mais antiga documentação da observância do domingo como imposição legal é o edito de Constantino, em 321 d.C., que decreta que as cortes de justiça, os habitantes das cidades e o comércio em geral, devessem repousar no domingo (venerabilii die Solis) excetuando-se apenas os que se empenhavam em trabalhos agrícolas" (Enciclopédia Britânica, nona edição, artigo Domingo. Citado em Estudos Bíblicos, Doutrinas Fundamentais das Escrituras Sagradas, p. 315).
“Inquestionavelmente, a primeira lei, quer eclesiástica quer civil, pela qual se sabe haver sido ordenada a observância do repouso naquela época, é o edito de Constantino, de 321 d.C" (Chamber's Encyclopedia, artigo Sábado. Citado em Estudos Bíblicos, p. 315). [11]

"Que os juízes e o povo das cidades, bem como os comerciantes, repousem no venerável dia do Sol. Aos moradores dos campos, porém, conceda-se atender livre e desembaraçadamente aos cuidados de sua lavoura, visto suceder freqüentemente não haver dia mais adequado para a semeadura e plantio de vinhas, pelo que não convém deixar passar a ocasião oportuna e privar-se a gente das provisões deparadas pelo Céu" (Corpus Juris Civilis Cod., Lib. 3, tit. 12, 3). P. 430. [13]
325Concílio de Nicéia: Constantino assumiu uma posição de liderança teológica e arbitrou a controvérsia ariana.

O Aniversário do Sol e o Natal:

Já desde a era pré-cristã a santificação do primeiro dia da semana, o “dia do sol” está intimamente vinculada à data festiva de 25 de dezembro comemorada como nascimento do deus sol. Influências pagãs babilônicas e romanas estão presentes na festividade natalina do dia 25 de dezembro. Uma das idéias religiosas predominantes no segundo e terceiro séculos era a crença na divindade do sol, e a sua festa anual caia exatamente no dia 25 de dezembro (² Seventh-day Adventist Bible Students' Source Book, vol. 9, p. 243).

É simplesmente impossível desvincular a santificação do domingo, o “dia do sol” e a data do aniversário do sol, 25 de dezembro. Tanto o domingo como o natal foram introduzidos na igreja cristã pelo mesmo apóstata, o Imperador Constantino. Ele foi adorador do sol durante os primeiros anos de seu reinado mas, mesmo depois que abraçou o cristianismo, em seu coração ainda continuou devoto do culto ao sol. É o que o iminente historiador Edward Gibbon escreve acerca deste soberano quase cristão: “A devoção de Constantino estava mais singularmente dirigida ao gênio do sol, o Apolo da mitologia greco-romana... Os altares de Apolo foram coroados com as oferendas votivas de Constantino... O sol foi universalmente celebrado como o guia e protetor invencível de Constantino” (Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, Cap. 20, par. 3).

“A primeira menção da observância do natal no dia 25 de dezembro aconteceu nos dias de Constantino, cerca de 325 d.C.” (Merril C. Tenney, Pictorial Bible Dictionary, p. 162 e 163). [11]

"A questão referente à observância da Páscoa, suscitada no tempo de Aniceto e Policarpo, e depois no de Vitor, estava ainda sem decisão. Foi esse um dos motivos principais da convocação do Concilio de Nicéia, sendo o assunto de maior importância a ser considerado depois da controvérsia ariana. [...]

"Parece que as igrejas da Síria e Mesopotâmia continuaram a seguir o costume dos judeus, e a celebrar a Páscoa no décimo quarto dia da Lua, quer caísse em domingo quer não. Todas as demais igrejas celebravam essa solenidade no domingo somente, a saber: Roma, Itália, África, Lídia, Egito, Espanha, Gália e Bretanha; e toda a Grécia, Ásia e Ponto" (Historical View of the Council of Nice, por Boyle, pág. 23, edição de 1836).

14. Que decisão teve afinal o assunto? "O dia da Páscoa foi por fim fixado no domingo imediato à Lua cheia mais próxima, após o equinócio vernal" (Idem, pág. 24). P. 426 e 427. [13]
330Ocorre a mudança da capital do império romano para Constantinopla. O líder cristão de Roma (bispo católico-romano) começa a assumir liderança temporal/política e espiritual.
336Constantino é "batizado" (termo usado incorretamente, pois ele foi aspergido e não mergulhado). Mesmo sendo aspergido e considerado "cristão" e até santo, na verdade ele se tornou católico romano, e nunca resignou sua posição como PONTIFEX MAXIMUS ou principal sacerdote da religião pagã estatal. Ou seja, de fato o catolicismo romano ou romanismo é uma fusão do paganismo estatal com o pseudo cristianismo estatal.

O historiador católico, Philip Hughes, menciona que Constantino em seus hábitos, no final de sua vida, permaneceu sendo muito mais pagão do que antes. Seu temperamento furioso, a crueldade, a qual uma vez suscitada, não poupava a vida nem mesmo da sua esposa e filho Crispus, um sobrinho e um cunhado. Todos eles são testemunhas não agradáveis da imperfeição da conversão de Constantino (Philip Hughes, A History of the Church, vol. 1, 198, citado por Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, 158). [11]
364Que decretou o Concílio de Laodicéia em 364 A. D.?

Cânon 29. "Os cristãos não judaizarão no sábado, nem nele permanecerão ociosos, mas trabalharão nesse dia; mas o Dia do Senhor será por eles especialmente honrado. [...] Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo" (A History of the Councils of the Church, por Charles Joseph Hefele, Vol. 2, pág. 316). P. 405. [13]

A primeira ação oficial da Igreja Católica expressando uma preferência pelo domingo foi tomada no Concílio de Laodiceia, nesse ano. O Cânon 29 desse conselho estipula que "os cristãos não devem judaizar e ficar sem trabalho no sábado, mas sim trabalhar naquele dia; mas honrarão de uma maneira especial o dia do Senhor, e como cristãos que são, se possível, não farão nenhum trabalho nesse dia. No entanto, se forem encontrados judaizando, serão excluídos de Cristo".

Esse concílio previu que se fizesse culto no sábado, mas designou esse dia como dia útil. É digno de nota que esta, a primeira lei eclesiástica ordenando a observância do domingo, especifica a judaização como a razão para evitar a observância do sábado.

Além disso, a rígida proibição da observância do sábado é evidência de que muitos ainda estavam 'judaizando' naquele dia. Na verdade, os escritores cristãos dos séculos quatro e cinco freqüentemente admoestam seus correligionários contra essa prática. [10]

“O sétimo dia, sábado, foi ... solenizado por Cristo, pelos apóstolos e pelos cristãos primitivos, até que o Concílio de Laodicéia, de certa maneira, lhe aboliu inteiramente a observância. ... O Concílio de Laodicéia [364 A. D.] ... estabeleceu pela primeira vez o dia do Senhor" (Dissertation on the Lord's Day Sabbath de Prynne, pág. 163). P. 386. [13]
375Flávio Graciano, imperador romano cristão (375-383), recusou as vestimentas pagãs e o título pagão de Pontífice Máximo, que significa: o maior fabricante de pontes, ou coletor de pontes, no sentido de cobrador de pedágio. O bispo de Roma viu aí uma oportunidade de exaltar sua dignidade, e assumiu o título e as vestimentas de Pontífice Máximo. Este histórico título do sumo sacerdote do paganismo, foi perpetuado na igreja católica juntamente com as vestes do sumo sacerdote pagão, mas sempre sob o disfarce do cristianismo (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, p. 45). [11]
376Uma grande parcela dos bárbaros visigodos recebeu permissão oficial para atravessar o rio Danúbio, penetrando assim no Império Romano. Os hunos de Átila atacaram o império mas não chegaram a invadi-lo. Confira a terceira trombeta de Apocalipse - Possibilidades (capítulo 8). [3]
380Edito de Teodósio I: o cristianismo era a religião exclusiva do Estado, e o Estado puniria os dissidentes. Todos deveriam ser cristãos católicos romanos trinitarianos, segundo a ordem do imperador Teodósio, o Grande.
381Concílio de Constantinopla: deliberação sobre Jesus também ser humano e não somente divino (Concílio de Nicéia). Mas concílios humanos não geram a revelação divina. Ou esta é anterior às deliberações humanas e por elas aceitas e difundidas, ou tais deliberações só fabricam dogmas não autorizados por Deus!
386"Por uma lei do ano 386, essas mais antigas mudanças introduzidas pelo imperador Constantino foram impostas com mais rigor, e, em geral, as transações civis de toda espécie foram estritamente proibidas no domingo" (Church History, de Neander, Vol. 2, pág. 300, edição de 1852).

Alguns dos passos subsequentes dados por autoridades da Igreja e do Estado para a realização da mudança do sábado bíblico para o domingo pagão-católico foram os seguintes: “Em 386, sob Graciano, Valenciano e Teodósio, foi decretado que todo litígio e trabalho devesse cessar [no domingo]" (Law of Sunday, por James T. Ringgold, págs. 265-267). P. 386 e 387. [13]

Continue a pesquisa nos anos 416, 425, 538 e 590.
392Edito de Constantinopla: cultos pagãos se tornam ilegais e o paganismo começa a ser perseguido como outrora perseguiu.
395O Império Romano foi dividido em duas partes, o Império do Oriente e o Império do Ocidente. O imperador do Oriente vivia em Constantinopla, e o imperador do Ocidente preferiu viver em Ravena, não em Roma. Deixando Roma de ser capital, ficou sem nenhum alto funcionário e o povo começou a considerar o bispo de Roma como sendo o supremo chefe e protetor.[11]

Foi Teodósio, em 395, que propôs a divisão do Império Romano em duas partes. O primeiro tinha sede em Ravena, que depois foi realocada para Milão, enquanto o segundo tinha sede no Bizâncio. [12]
400Só seria soldado quem fosse cristão romanista.

E por volta do ano 400, Crisóstomo observa que muitos ainda guardavam o sábado à maneira judaica e, portanto, judaizavam. Registros da época também revelam que as igrejas de Alexandria e Roma eram as principais na promoção da observância do domingo. [10]
401Que petição foi feita ao imperador por uma convenção dos bispos da Igreja em 401 A. D. ?

"Que os espetáculos públicos fossem transferidos do domingo cristão e dos dias santos para qualquer outro dia da semana" (Church History, de Neander, Vol. 2, pág. 300). A lei desejada foi conseguida em 425 A. D. Ver as págs. 405 e 430.

Qual foi o objetivo dos bispos da Igreja, ao pedirem leis dominicais?

"Que o dia fosse dedicado com menos interrupção ao propósito da devoção. [...] Que a devoção dos fiéis ficasse isenta de qualquer perturbação" (Church History, de Neander, Vol. 2, págs. 297 e 301).

Como era perturbada a "devoção" dos "fiéis"?

"Os ensinadores da Igreja... em verdade, eram muitas vezes força dos a queixar-se de que nessas competições, o teatro era muitíssimo mais freqüentado do que a Igreja" (Idem, pág. 300).

Que diz Neander quanto à obtenção dessas leis?

"Dessa maneira a Igreja recebeu auxílio do Estado para atingir os seus fins" (Idem, pág. 301).

Por esse meio, mais do que por outro qualquer, talvez, a Igreja e o Estado estavam unidos. Dessa maneira a Igreja alcançou o controle da autoridade civil, que mais tarde usou como meio de exercer as mais fortes e extensas perseguições. Negou assim a Cristo e o poder da piedade. [...]

Ao alcançar a Igreja o auxílio do Estado nesse ponto, que mais pediu?

Que a autoridade civil fosse exercida para compelir os homens a ser virem a Deus conforme a Igreja ditasse. [...]

Que ensinou Agostinho quanto a essa teoria teocrática, de que ele fora o pai?

"Quem duvida que é melhor ser guiado a Deus pela instrução, do que pelo temor do castigo ou da aflição? Mas por causa do primeiro, os que forem guiados somente pela instrução, serão melhores; os outros, porém, não deverão ser negligenciados. ... Muitos, como os servos maus, precisam ser muitas vezes reconduzidos ao Mestre pela vara do sofrimento, antes de poderem atingir o estágio mais elevado do desenvolvimento religioso" (Idem, págs. 214 e 215). [...]

A que conclusão chega Neander no tocante a essa teoria?

Foi por Agostinho, pois, proposta e fundada uma teoria, que, conquanto moderada em sua aplicação prática, por seu próprio espírito pio e filantrópico, continha, não obstante, o germe de todo aquele sistema de despotismo espiritual, de intolerância e perseguição, que culminou nos tribunais da inquisição". [...]

Ele não deu preferência à pergunta: Que é correto? em relação à outra: Que é conveniente? Mas a teoria que despreza essas distinções dá margem para qualquer despotismo que faria dos fins santos um pretexto para uso de meios não santificados" (Idem, págs. 217, 249 e 250).

Assim foi que se formou a união da igreja e do Estado, de que resultou "a besta" ou o papado, do Apocalipse, que fez "guerra contra os santos" e os venceu. Um proceder semelhante não pode deixar de produzir resultados idênticos hoje. O Dr. Philip Schaff, em sua obra A Igreja e o Estado, pág. 11, bem diz: "A autoridade secular demonstrou-se ser um dom satânico da igreja, e a autoridade eclesiástica ficou provado ser uma máquina de tirania nas mãos do Estado". P. 427 e 428. [13]

Alarico e os visigodos invadem a Itália do fraco império romano, mas da crescente poderosa igreja romanista.
Séc. VAté quando se sabe que os cristãos observaram o sábado?

"Até ao quinto século foi mantida pela igreja cristã a observância do sábado judeu" (Ancient Cristianity Exemplified, por Lyman Colemam, cap. 26, sec. 2). P. 405. [13]

Os visigodos foram seguidos por um considerável número de outras tribos - algumas grandes, outras muito pequenas - as quais representaram a formação das atuais nações da Europa atual. Além dos visigodos, os mais importantes foram os ostrogodos, os vândalos, os borgúndios, os lombardos, os anglo-saxões, os francos, os alamanos, os hérulos e os suevos. Eis aí os "dez chifres" da quarta besta/quarto animal de Daniel 7.
410Roma é saqueada pelos visigodos. Pagãos interpretam o fato como consequência do "abandono" do paganismo e sua ilegalização.
413"De Civitate Dei" (A Cidade de Deus). Agostinho escreve esse livro até 426 como resposta à reclamação dos pagãos, e a obra se torna a visão de mundo do romanismo papal ou ICAR. Carlos Magno materializou o livro de Agostinho em seu reinado (774 em diante) e o papado usa a teoria agostiniana em suas pretensões de domínio mundial até hoje. [4]

Agostinho modificou radicalmente a interpretação da profecia de Daniel 2. Por trezentos anos a igreja havia considerado a pedra que atingiu os pés da estátua como um símbolo da segunda vinda de Cristo, na qual, Ele “esmiuçará e consumirá todos estes reinos [terrestres]” (Dn 2:44). Segundo a nova interpretação de Agostinho, a pedra representa a primeira vinda de Cristo; portanto, a igreja é o reino eterno de Deus e o instrumento por meio do qual todos os reinos terrestres serão vencidos. Esse foi o conceito relativo à Bíblia e à profecia que levou a igreja, durante o período medieval, a exercer domínio sobre reis e reinos. [6]
416“Entre as doutrinas prescritas em carta do papa Inocêncio I, escrita no último ano de seu papado (416), lê-se que o sábado devia ser observado como dia de jejum" (Law of Sunday, por James T. Ringgold, págs. 265-267). P. 387. [13]

Observe os eventos do ano 386 e 425.
425“Em 425, sob Teodósio o Jovem, foi recomendada a abstenção de ir a teatros e circos [aos domingos]" (Law of Sunday, por James T. Ringgold, págs. 265-267). P. 387. [13]

"No ano 425, a apresentação de espetáculos nos domingos e dias santos principais dos cristãos foi proibida para que a devoção dos fiéis ficasse livre de todo empecilho" (Church History, de Neander, Vol. 2, págs. 300 e 301, edição de 1852).

"Dessa maneira a igreja recebeu auxilio do Estado para a consecução de seus propósitos. Mas não fosse essa mistura de interesses ... espirituais e seculares, e não fosse a vasta quantidade de meras conversões externas assim produzidas, ela não teria tido necessidade de semelhante auxílio" (Idem, pág. 301). P. 430. [13]

Observe os eventos do anos 364 e 416.
440Nesse ano o historiador eclesiástico Sócrates escreveu que "embora quase todas as igrejas do mundo celebrem os mistérios sagrados todas as semanas aos sábados, os cristãos de Alexandria e Roma, por uma tradição antiga, pararam de fazer isso" (História Eclesiástica, v. 22).

Por volta da mesma data, Sozomenos (ou Sozomeno) escreveu que "o povo de Constantinopla, e de quase todos os lugares, se reúnem no sábado, bem como no primeiro dia da semana, um costume que nunca é observado em Roma ou Alexandria". [10]

Com a ascensão de Leão I ao trono episcopal, em 440, o bispo de Roma começou a reivindicar mais explicitamente sua supremacia sobre os demais bispos. Alguns dos bispos romanos da segunda metade do quinto século eram homens poderosos, e “não deixavam passar nenhuma oportunidade que pudesse aumentar o seu poder”. [4]

Na igreja dos primeiros séculos, a infalibilidade não era atribuída ao bispo de Roma, mas ao seu superior, o imperador de Roma. O papa Leão I (440-461), por exemplo, atribuiu ao imperador a própria infalibilidade, a qual, o papa Pio IX reivindicaria para si em 1870, persuadindo os membros do Vaticano I com o argumento de que, essa infalibilidade, sempre pertencera, exclusivamente, aos papas. Veja o texto do papa Leão I: “Pela inspiração do Espírito Santo o imperador não necessita de nenhuma instrução humana e é incapaz de cometer erros doutrinários" (H. Chadwick, The Early Church, p. 245. Citado por Dave Hunt em seu livro A Woman Rides the Beast, p. 156.). Hoje os papas que ostentam os títulos de Constantino e suas insígnias são sucessores do imperador de Roma e não do apóstolo Pedro. [11]
476Odoacro, rei autoproclamado dos Hérulos cristianizados (mas não trinitarianos), tomou Roma e foi proclamado rei da Itália em 476 a.D., o mesmo ano da morte de Rômulo Augusto, o último imperador romano do Ocidente.
493As invasões das tribos bárbaras trouxeram não apenas um problema político para o Império Romano, mas também muitas dificuldades para as pretensões do bispo de Roma. Além da tarefa de converter muitas tribos do paganismo, havia também o problema de converter os visigodos e os lombardos do arianismo para a ortodoxia cristã.

Mas um evento muito significativo ocorreu quase no fim do quinto século. Em 493, Clóvis I, rei dos francos, casou-se com Clotilde, princesa católica de Borgonha. Mesmo permitindo que seus filhos fossem batizados, ele próprio hesitava abjurar “a fé dos seus ancestrais”. Mas ele viu também que a Igreja Católica Romana se tornaria “o grande poder eclesiástico do futuro”, e se defrontou com a questão básica: Deveria o seu grande poder político crescer “em aliança com esse outro poder ou em oposição a ele?” À semelhança de Constantino, Clóvis começou a perceber “a força que ele ganharia se aceitasse o Cristianismo”, e, durante uma batalha com os alamanos, ele jurou aceitar o Deus de Clotilde e se tornar um cristão se saísse vitorioso. [4]

De fato, algumas dessas tribos haviam sido cristianizadas antes de participarem da invasão do império romano ocidental, mas o seu cristianismo não era o católico-romano. Tratava-se de uma espécie de arianismo, como já mencionado. Em virtude das diferenças entre seus pontos de vista, romanistas e arianos opunham-se mutuamente. Após alguns fortes conflitos e uniões traiçoeiras, o Império Romano do oriente eliminou do mapa os hérulos. Após uma campanha militar contra os vândalos (476–477) que ocupavam a Sicília e a anexação da Dalmácia, Zenão, preocupado com os recentes sucessos de Odoacro, estimulou o rei ostrogótico Teodorico, o Grande (r. 474–526) a invadir a península Itálica. Teodorico derrotou Odoacro em Verona (489) e, depois de um longo assédio a Ravena, o obrigou a capitular (493), para depois julgá-lo por traição. [2] e [5]
496Em decorrência de sua vitória, Clóvis I foi batizado no dia de Natal de 496 “com três mil de seus soldados pelo Bispo Remígio de Reims” que proferiu na ocasião as conhecidas palavras: “Inclina a tua cabeça em humildade, ó sicambriano; adora o que havias queimado e queime o que havias adorado”. [4]
500O papa ficou, por conseguinte, cheio de satisfação ao ouvir que o recém converso franco havia assumido a sua forma de fé cristã. Ele estava pronto a abençoar qualquer empreendimento deles como a obra de Deus, se apenas fosse em oposição aos pagãos arianos. Assim começou, já no ano 500, um acordo entre o papado romano e o império franco que haveria de amadurecer em uma íntima aliança, e de fazer muito para forjar toda a história futura da Europa. [4]
501-503Na passagem do quinto para o sexto século, o Papa Símaco foi “acusado de muitos crimes”, dentre os quais se destacavam o de “adultério” e o de “dissipar as propriedades da Igreja”. As acusações foram levadas ao herético rei ariano Teodorico, que convocou, com o consentimento do papa, um sínodo em 501 para tratar da questão. A despeito do fato de algumas pessoas argumentarem “que o bispo romano não podia ser julgado por qualquer outra pessoa, mesmo que fosse acusado de crimes como aqueles dos quais Símaco era acusado”, o problema não foi solucionado imediatamente. Mas finalmente, os membros de um sínodo realizado em 503 “exigiram que os oponentes e os acusadores do papa deveriam ser punidos, e saudaram a ele com altos brados de alegria”.

Teodorico, rei dos ostrogodos, que estivera diretamente envolvido na solução do problema, “ordenou agora que todas as igrejas em Roma fossem entregues a Símaco, e que somente ele fosse reconhecido como bispo desta cidade”. Embora essas discussões tratassem mais especificamente da integridade moral pessoal de Símaco em ocupar o trono papal, a questão básica da autoridade papal também estava envolvida: poderia um papa ser julgado por um rei ou por outros bispos?

Em resposta a essa questão, havia pelo menos um “infame e extravagante bajulador de Símaco”, chamado Enódio, que chegava mesmo a ponto de asseverar “que um pontífice romano era constituído juiz em lugar de Deus, posição por ele ocupada como o subgerente do Altíssimo”. Embora o próprio Símaco admitisse obedecer “aos poderes temporais quando estes se limitam à esfera deles”, ele era também capaz de condenar o imperador por “apoiar a heresia”, enfatizando a sua própria superioridade sobre o governante: Você imagina que, por ser um imperador, é permitido a você desprezar as ordenanças de Deus, e exaltar-se contra o poder de São Pedro? [...] Compare a dignidade dos imperadores com a de um pontífice.

Entre eles existe tanta diferença como entre um administrador das coisas terrestres e outro das celestiais. Embora você seja um príncipe, você recebe do pontífice o batismo e os sacramentos, e seu pedido de penitência. Em resumo, enquanto você é encarregado apenas de questões humanas, ele dispensa a você os bens celestiais. A dignidade dele, por conseguinte, é pelo menos igual à sua, para não dizer superior a ela". [4]
507Clóvis declarou guerra contra os visigodos. Ele era o agressor, e acreditava que “era uma guerra religiosa para libertar a Gália dos hereges arianos”. Sem dúvida, “o elemento religioso foi muito poderoso nessa guerra”, da qual dependia, humanamente falando, a supremacia do credo católico ou do ariano na Europa ocidental”. [4]
508Após a sua vitória, Clóvis recebeu honras especiais de Roma. Ele “aparece como um dos grandes gênios criativos que dão um novo rumo ao curso da história”. Ele “foi o fundador da primeira monarquia bárbara plenamente capaz de resistir vitoriosamente aos últimos choques de invasão e de permanecer por muitos séculos”, e que “se tornou um sustentáculo vigoroso do papado na baixa Idade Média”. A guerra de Clóvis e a vitória final sobre os visigodos arianos, em 508, representa um passo extremamente importante em prover um exército efetivo para a Igreja Católica Romana punir os assim chamados “hereges”. [4]
511Concílio de Orleans. Clóvis foi o primeiro a unir todos os elementos dos quais a nova ordem social seria formada, a saber, os bárbaros, aos quais ele colocou no poder; a civilização romana, à qual ele rendeu homenagem ao receber a insígnia de patriarca e cônsul da parte do Imperador Anastácio; e a Igreja Católica, com a qual ele estabeleceu a frutífera aliança que foi continuada pelos seus sucessores. O Concílio de Orleans havia sancionado essa aliança, reconhecendo a Clóvis como o protetor da Igreja, cujas isenções ele confirmou nesse mesmo concílio. O papa já havia escrito a ele: “O Senhor proveu as necessidades da Igreja por lhe conceder como defensor um príncipe armado com o capacete da salvação: sejas sempre para ela uma coroa de ferro, e ela te concederá a vitória sobre os teus inimigos”. [4]
527Justiniano I torna-se o único imperador do segmento oriental do Império Romano, conhecido como Império Bizantino. Seus ideais políticos e eclesiásticos são bem definidos: restaurar o Império Romano ao redor do Mediterrâneo Ocidental, e restabelecer a unidade da Igreja Cristã (ou seja, impor o romanismo às demais fés). O primeiro alvo postulava a reconquista do ocidente do Mediterrâneo; o segundo, a erradicação da heresia no Egito e na Síria. Justiniano não via esses dois alvos como dissociados um do outro. Em realidade, ele reconhecia que uniformidade em questões seculares só poderia ser bem sucedida com “a mesma uniformidade em questões de fé.” Portanto, “Justiniano desejava reunificar todas as ramificações da Igreja Cristã e abolir todas as heresias”. [4]
529Algumas decisões eclesiásticas muito significativas foram tomadas por Justiniano. Como um “campeão da ortodoxia”, ele “proibiu impiedosamente tanto o paganismo quanto a heresia” ariana. Os devotos das divindades pagãs foram privados de todos os direitos civis; assim eles não podiam exercer ofícios públicos, deixar como herança suas propriedades, ou servir como testemunha num julgamento. A pena de morte foi decretada a todos os que secretamente praticassem um culto pagão ou, uma vez convertidos, retornassem à sua antiga fé. Os filhos de pais pagãos deveriam ser tomados destes, batizados e instruídos na religião cristã. Todos os templos restantes eram convertidos em igrejas cristãs ou destruídos. Como um sopro final contra o paganismo, a Academia de Atenas, o último refúgio da filosofia pagã, foi fechada, seus professores foram dispersos, e suas doações, confiscadas. [4]
533 - 534Considerando “a unidade da fé em um estado bem-organizado tão essencial quanto a unidade política”, Justiniano realizou um trabalho incomparável como “codificador e consolidador das leis preexistentes”, e como legislador, preparando “novas leis” que foram incorporadas em sua famosa Corpus Juris Civilis. Essa obra inclui não apenas leis civis, mas também leis eclesiásticas, por meio das quais a supremacia eclesiástica do papa foi oficialmente legalizada.

Na segunda edição do seu Codex, publicado no dia 16 de novembro de 534, aparece uma carta escrita por Justiniano ao Papa João II, em 533, na qual ele reconhece o papa como “o cabeça de todas as Sagradas Igrejas”. Ele escreveu: "[...] Pois não permitimos que nada que diga respeito à condição da Igreja, embora o que cause as dificuldades seja claro e livre de dúvida, seja discutido sem que seja trazido ao conhecimento de Vossa Santidade, porque Vós sois o cabeça de todas as Santas Igrejas, pois Nós Nos empenharemos de todas as formas (como já mencionado) para aumentar a honra e a autoridade da Vossa Sé".

A partir daqui, a crendice da inerrância papal já badalada pela gambiarra feita por um versículo bíblico, Mateus 16.18, é imposta aos romanistas e ao mundo, não por qualquer revelação de Deus, mas pela caneta de um imperador romano/bizantino e pela caneta do próprio beneficiado!

Observe a resposta do papa João II à carta de Justiniano: "João, Bispo da Cidade de Roma, ao seu mais Ilustre e Misericordioso Filho Justiniano: Entre as conspícuas razões para louvar a vossa sabedoria e nobreza, Mais Cristão dos Imperadores, e um que irradia luz como uma estrela, se encontra o fato de que pelo amor do Pai, e movido pelo zelo pela caridade, tu, instruído em disciplina eclesiástica, tens mantido a reverência pela Sé de Roma, e tens subjugado todas as coisas à sua autoridade, e lhe tens dado unidade.

O seguinte preceito foi comunicado ao seu fundador, isto é, ao primeiro dos Apóstolos, pela boca do Senhor, a saber: “Apascenta os meus cordeiros”. Esta Sé é, em realidade, a cabeça de todas as igrejas, como assegurado pelos preceitos dos Pais e decretos dos Imperadores, e testificado pelas palavras de vossa mais venerável piedade". [4] Uma rasgação de seda, um engodo globalista e uma blasfêmia do pai da mentira contra Deus e Seus filhos na Terra.

Também em 533, Justiniano promulgou um edito “contra todos os hereges”. Nesse ano, um acordo de paz foi firmado entre os persas e os romanos, e os laureados filósofos pagãos, que se refugiaram entre os persas após Justiniano haver decretado o fechamento da escola deles em Atenas (529), “desapareceram gradativamente nas escolas públicas e seminários de erudição, que deixaram, com o passar do tempo, de estar sobre a direção deles”.

Embora esse reconhecimento legal da supremacia eclesiástica do papa seja datado de 533, é óbvio que o edito imperial não pôde se tornar efetivo para o papa enquanto o reino ariano dos ostrogodos controlava Roma e grande parte da Itália. Foi somente após o domínio dos godos ter sido quebrado que o papado teve liberdade para desenvolver plenamente o seu poder [4].
534Os vândalos arianos foram completamente derrotados por Belisário e o seu exército. Mas Roma ainda não havia sido libertada do domínio da "heresia ariana" ostrogótica.
532 - 537Uma das maiores evidências do interesse de Justiniano nas questões da Igreja pode ser observado “nos edifícios que ele construiu por todo o império”. O maior deles foi a Igreja da Hagia Sophia, ou a Igreja da Sagrada Sabedoria, que “foi designada para ser o símbolo visível do poder imperial”, e da qual o imperador considerava-se a si mesmo o representante terrestre”. Construída em Constantinopla e dedicada no dia de Natal de 537, esse edifício tem sido considerado “o mais magnífico monumento da arte bizantina da época” e “o mais importante edifício na história da arte cristã”. [4]
537 - 538Embora Justiniano houvesse reconhecido oficialmente em 533 a primazia eclesiástica do papa, a Igreja de Roma ainda não tinha liberdade política para exercer sua supremacia. Desde a queda do Império Romano (476), Roma estava sempre sob domínio de um rei ariano. Os hérulos dominaram Roma até o tempo em que o seu rei Odoacro foi assassinado por Teodorico, em 493. Em 534, os vândalos foram completamente derrotados por Belisário e o seu exército. Mas Roma ainda não havia sido libertada do domínio dos ostrogodos. Em realidade, Roma foi bloqueada por 374 dias, durante 537 e 538, pelo grande cerco dos ostrogodos. [4]

Em 538, pela primeira vez desde o fim da linhagem imperial ocidental, a cidade de Roma estava livre do domínio de um reino ariano. Naquele ano, o reino dos ostrogodos recebeu o seu golpe mortal (embora os ostrogodos sobrevivessem mais alguns anos como um povo). Esta é a razão porque 538 é uma data mais significativa do que 533. [4]
538Por volta de 12 de março de 538, “os godos resolveram abandonar o seu cerco a Roma”. [4]

“Virgílio, dócil criatura de Teodora, subiu ao trono papal sob a proteção militar de Belisário” (History of the Christian Church, Vol. Ill, 327, Nova York Scribner’s, 1893). [8]

"No dia 21 de junho de 538, Belisário deixou Roma. Pouco depois, Narses, com sete mil homens, desembarcou em Picenum, provavelmente no porto de Firmum-Fermo. A superioridade numérica dos godos era agora uma coisa do passado.”

Por conseguinte, “em 538, pela primeira vez desde o fim da linhagem imperial ocidental, a cidade de Roma estava livre do domínio de um reino ariano”. Isso não significa que naquela época o Império Ostrogodo sucumbiu, “mas a sepultura da monarquia ostrogoda na Itália foi cavada pela derrota desse cerco”. Também em 538 foi realizado o Terceiro Sínodo de Orleans, no qual “os bispos reunidos declararam a sua intenção de restabelecer as antigas leis da Igreja e aprovar novas leis”, distanciando cada vez mais o romanismo (instituição puramente humana pseudocristã globalista romana) do cristianismo bíblico, tornando-o uma espécie de judaísmo que não reconhecia a autoridade da teologia e da Pessoa de Jesus Cristo, embora até hoje professe o contrário! [4] e (Hendrickson Rogers)

"Justiniano se enriqueceu com a propriedade de todos os ‘hereges’, isto é, os não católicos e deu aos católicos suas igrejas; no ano 538 publicou editos obrigando todos a unir-se à igreja católica no prazo de noventa dias ou a abandonarem o império sendo-lhes confiscado os bens” (History of the Christian Church, 310-311, Cincinati, 1873; History of the Persecution, 142-143, Samuel Chandler e Edward Gibbons em Decline and Fall, cap. 47, pág. 24). [8]

Observe alguns exemplos abaixo e perceba como o que Jesus disse ao judaísmo de Sua época também se cumpre no catolicismo romano: "interpelaram-no os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos de conformidade com a tradição dos anciãos, mas comem com as mãos por lavar? Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição" (Marcos 7.5-9). (Hendrickson Rogers)

Entre os 33 cânones, havia um (Cânone 13) no qual é dito que “os cristãos não devem se casar com judeus, nem mesmo comer com eles”; e outro (Cânone 28) diz: É uma superstição judaica a noção de que é ilegal cavalgar ou dirigir no Domingo, ou fazer qualquer coisa para decorar a casa ou a pessoa. Mas os trabalhadores do campo são proibidos, de maneira que o povo tenha condições de vir à igreja e adorar.

Qualquer que agir de outra forma será punido, não pelos leigos, mas pelos bispos. No dia 29 de junho de 538, o Papa Virgílio respondeu uma carta de Profuturo, Bispo de Braga, na Lusitânia, na qual ele “condena aqueles que se abstêm de certos tipos de carnes, alegando serem proibidas, ou más em si mesmas, como se procedessem de um princípio mau; que foi a doutrina dos maniqueus”. [4]

Flagrantemente, o papado e seus adeptos editam a Palavra de Deus descaradamente, sem qualquer receio e consciência pesada, uma vez que o feitiço da serpente - a psicologia derivada da adulteração da Lei e Palavra de Deus -, embota o raciocínio e impede o reconhecimento do óbvio: Deus não passou Sua autoridade divina, Sua Natureza divina e Sua inerrância divina para criaturas. Menos ainda criaturas pecadoras e que distorcem Sua Palavra (Antigo, Novo Testamento e 10 Mandamentos).

Neste ano os "três chifres" arianos vistos pelo profeta Daniel (cf. Dn 7.8) assinalando o levantar da monstruosidade da "besta do mar" - não mais um "chifre pequeno", mas um predador monstruoso e cada vez mais agigantado pelos feitiços blasfemos de sua falsa teologia, sua herança romana imperialista/globalista e seu ventríloquo: o próprio pai da mentira. Isto até 1798, quando a besta seria golpeada pela revolução Francesa, após os 1260 anos de supremacia sem concorrentes (cf. Dn 7.25; Ap 11.2, 3 e 11; Ap 12.6 e 14; e Ap 13.5 ).

Após o golpe, rapidamente viria a cura por meio de outra besta: a da terra (cf. Ap 13.11-18). Os EUA e seu protestantismo apostatado curariam a ferida, dariam fim às limitações políticas impostas e romanismo e falso protestantismo dariam à "besta do mar" seu poder temporal globalista novamente, até alguns dias antes da volta do Rei Jesus. [3]

“Em 538, no Concílio de Orleans, ... foi ordenado que tudo quanto era previamente permitido no domingo ainda fosse legal; mas houvesse abstenção do trabalho de arar a terra, ou nas vinhas, derrubadas, colheitas, debulha, plantação e cercas, a fim de que o povo pudesse mais facilmente frequentar a igreja" (Law of Sunday, por James T. Ringgold, págs. 265-267). P. 387. [13]

Com relação às leis dominicais, confira o ano 386.
Séc. VIO fato de Virgílio ser levado a Constantinopla e mantido lá por sete anos (547- 554), por não haver obedecido à vontade imperial, não significa que naquela época não houvesse um poder eclesiástico para apoiar as ambições católico-romanas. O verdadeiro problema foi que Justiniano, “que se orgulhava de seu conhecimento teológico e que tinha um amor apaixonado por sutis debates teológicos”, não estava satisfeito apenas em convocar concílios, sancionar ou revogar seus decretos, formular confissões de fé, e proferir veementes anátemas; ele estava determinado mesmo “a dominar o Papa, bem como a Igreja oriental”. À medida que o bispo de Roma estava se tornando, desta maneira, o primata indisputável da Itália, e exercendo uma função de liderança na Igreja universal, ele começou a se envolver em questões temporais, não apenas em Roma, mas também no Império, e mesmo entre os reinos bárbaros. Até o sexto século, todos os papas são declarados santos nas martirologias. Virgílio (537-555) foi o primeiro de uma série de papas a não mais trazerem esse título, que foi conferido parcimoniosamente desde aquele tempo. Dessa época em diante, os papas, cada vez mais envolvidos em assuntos temporais, não pertenciam apenas à Igreja; eles são homens de Estado, e, então, governantes do Estado. “Poucos imperadores da Roma antiga tiveram tanto poder como o Papa durante a Idade Média”. [4]
590“Cerca do ano 590 o papa Gregório, em carta ao povo romano, denunciou como profetas do anticristo os que mantivessem que se não devia trabalhar no sétimo dia” (Law of Sunday, por James T. Ringgold, págs. 265-267).

Isto indica que mesmo no avançado ano 590 A. D. havia na Igreja os que ensinavam a observância do sábado bíblico, o sétimo dia. P. 387. [13]

Sobre essa mudança romanista do sábado bíblico para o domingo pagão-católico, veja o ano 386.
752 - 754O poder político do papado foi ampliado de forma significativa em 752 d.C. por meio da ação de Pepino III (o Breve). Nesse período, um homem chamado Childerico era oficialmente o rei dos francos – que habitavam a atual França –, e Pepino era o prefeito (essa palavra não denotava, na época, aquilo que conhecemos hoje). Contudo, embora não fosse o rei, a posição de Pepino o autorizava a tomar decisões reais. Por isso, em 752, ele fez uma pergunta ao papa Zacarias: Quem deveria ser o governante oficial do reino franco: a pessoa com título de rei ou o governante com poder de rei? O papa concordou com o fato de que o poder de tomar decisões era mais importante que o título. Com a bênção do papa Estêvão II, que o consagrou, Pepino foi eleito rei por uma assembleia de líderes francos. Esse incidente mostra o poder político da igreja naquela época, pois o papa foi o árbitro final numa disputa pelo trono. Vale ressaltar que, quando Pepino foi eleito, o papa oficiou em sua cerimônia de posse.

Em 754, desejando expressar sua gratidão pelo apoio do papa, Pepino deu a ele um território independente na Itália. Esse evento também é muito significativo, porque pela primeira vez o papa exerceu poder político como governante temporal (ao interferir em assuntos terrestres). Agora ele se tornara o cabeça não apenas de uma igreja, mas também de um território – um reino. Isso lhe possibilitou interagir com outros governantes laicos como se fosse “um deles”. Os papas que vieram a seguir continuaram a governar os Estados Papais (nomenclatura que passou a ser utilizada na época), no centro da Itália, por mais de mil anos, até 1870, quando, sem o consentimento do papado, esses Estados foram incorporados ao moderno Estado da Itália. [6]

Em 752 os lombardos ameaçaram Roma e Ravena. O imperador era impotente para defender essas cidades, pelo que o papa armou um exército e conseguiu êxito na defesa. Dois anos depois, os mesmos lombardos, dirigidos pelo seu rei Astolfo, apoderaram-se de grande parte da Itália Central. O papa Estevão II cruzou os Alpes e foi à França pedir o auxílio de Pepino, o Breve, rei dos francos. No verão de 754, Pepino marchou para a Itália e o rei Astolfo devolveu as províncias conquistadas.

Em 754 houve a conhecida “Doação” dos Estados Papais, feita por Pepino, o Breve, rei dos francos. Naquela ocasião, com a ajuda de um documento fraudulento fabricado pelos papas, conhecido como “A Doação de Constantino”, o papa Estevão II convenceu Pepino, rei dos francos e pai de Carlos Magno, de que os territórios recentemente tomados pelos lombardos dos bizantinos tinham sido doados para o papado pelo Imperador Constantino. Desta forma, Pepino derrotou os lombardos e entregou ao papa cerca de 20 cidades (Ravena, Ancona, Bologna, Ferrara, Iesi, Gubbio etc.), e um grande pedaço de terra ao longo da costa Adriática. A “Doação de Constantino” é datada de 30 de Março de 315, e inclui a doação de Roma e o Palácio de Latrão, tudo doado aos papas perpetuamente. Em 1440, este documento foi provado ser uma falsificação feita por Lorenzo Valla, um assessor papal, e este é um fato reconhecido hoje pelos historiadores. A fraude é ainda perpetuada por uma inscrição que nunca foi corrigida no batistério de São João de Latrão em Roma (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, p. 72-73).

“Os Estados Papais foram literalmente roubados pelos papas dos seus donos originais. O papado controlou e cobrou impostos destes territórios até 1848, e conseguiu grandes riquezas” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, p. 73). A doação dos Estados Papais em 754 foi o começo do poder temporal dos papas que durou até 1870. No dia 20 de setembro de 1870, cerca de dois meses depois de o Vaticano I ter confirmado o dogma da infalibilidade papal, o papa foi, finalmente, deposto da posição de soberano da província de Roma. [11]
789"Nós decretamos, de acordo com o que o Senhor também ordenou na lei, que não se faça nos dias do Senhor obra servil, e justamente como meu pai, de bendita memória, ordenou em seus editos sinodais, isto é, que os homens não façam trabalho rural, quer cultivando a vinha, quer lavrando os campos [etc.]. Semelhantemente, as mulheres não devem tecer [etc.] ... a fim de que de todos os modos sejam mantidos a honra e o repouso do dia do Senhor. Mas, vindos de todas as partes, reúnam-se na igreja para celebração da missa, e louvem a Deus por todas as boas coisas que Ele nos fez nesse dia" (Carlos Magno, Admonitio Generalis, em Monumenta Germaniae Historica, Leges sec. 2, tomo 1, pág. 61, par. 81). P. 430 e 431. [13]
1059 - 1077Depois do início do segundo milênio d.C., a igreja decidiu que devia nomear seus próprios papas independentemente da vontade do imperador. Surgiu uma oportunidade para isso em 1059, ano em que a igreja precisou apontar um novo papa. Um concílio da igreja em Roma decretou que, daquele momento em diante, todos os papas seriam eleitos pelo Colégio de Cardeais – um método de escolha que perdura até o presente.

Como o imperador Henrique IV na ocasião ainda era criança, não pôde se opor à decisão da igreja. Isso ocorreu de forma relativamente tranquila. Contudo, a nomeação de cardeais, arcebispos e postos menores ainda estava nas mãos do imperador, e a igreja também desejava assumir essa responsabilidade.

Para conseguir isso, em 1075 o papa Gregório VII decretou que o imperador não mais apontaria qualquer oficial da igreja. Henrique IV, que, nessa época, já era adulto, desafiou-o, nomeando o bispo de Milão. Também escreveu a Gregório uma carta informando-lhe que haveria a eleição de um novo papa, já que ele seria destituído de seu posto. Gregório não iria receber essa ameaça e ficar sentado sem fazer nada. Respondeu com uma carta na qual excomungava Henrique, depunha-o do cargo de imperador e instruía seus súditos de que não mais lhe deviam lealdade.

O conflito talvez teria se prolongado por mais algum tempo se alguns nobres alemães, vendo oportunidade de obter de Henrique o que desejavam, não tivessem exigido que ele fizesse as pazes com o papa, caso não quisesse perder o apoio deles. Com o propósito de pressionar ainda mais o imperador, esses nobres organizaram uma reunião em Augsburgo e convidaram o papa a presidir a sessão. Henrique, vendo a escrita na parede, rendeu-se. Iniciou a travessia dos Alpes em direção a Roma, no auge do inverno, para fazer as pazes com Gregório.

Nesse ínterim, Gregório recebeu o convite para presidir o concílio de Augsburgo. Percebendo a oportunidade de promover sua causa, o papa aceitou-o alegremente e iniciou a travessia dos Alpes, durante o inverno, em direção à Alemanha. Depois de iniciada a viagem, recebeu a notícia de que Henrique também estava cruzando os Alpes e que ambos provavelmente se encontrariam em algum ponto.

Temendo que Henrique quisesse fazer- lhe mal, hospedou-se num castelo fortificado em Canossa. Henrique, que, havia empreendido a travessia dos Alpes não para fazer guerra, mas para pedir perdão, ao ouvir a notícia de que o papa estava refugiado no castelo de Canossa, dirigiu-se para lá. O papa, contudo, não estava inclinado a receber o rei imediatamente. Durante três dias, de 25 a 27 de janeiro de 1077, vestido como um penitente, Henrique permaneceu chorando no portão do castelo, e suplicando o perdão do papa. A tradição conta que o rei, descalço, ficou ajoelhado na neve durante esses três dias.

No terceiro dia, Gregório lhe concedeu uma audiência, perdoou-o e suspendeu a excomunhão. Entretanto, exigiu que Henrique lhe fornecesse uma escolta e lhe garantisse uma passagem livre e segura até a Dieta. Depois que Henrique se submeteu à vontade do papa, pôde voltar à Alemanha com seu reinado restaurado.

Essa história ilustra a relação que existiu entre a igreja e o Estado ao longo do período medieval europeu. O papa era uma poderosa figura política capaz de exercer domínio sobre reis e príncipes. Daniel predisse que o chifre pequeno, que representa o papado, teria poder durante três anos e meio. Esses três anos e meio são simbólicos e representam 1.260 anos literais (538-1798 d.C.). O papado obteve o controle político da Europa no início desse período, mas perdeu-o no decorrer do tempo. [6]
Séc. XII"Na Escócia, a semente da verdade, espalhada por Columba e seus cooperadores, nunca foi totalmente destruída. Durante séculos, depois de as igrejas da Inglaterra se submeterem a Roma, as da Escócia mantiveram sua liberdade. No século XII, entretanto, o papado se estabeleceu ali, e em nenhum país exerceu mais absoluto domínio. Em parte alguma eram mais profundas as trevas. Todavia, ali chegaram raios de luz a penetrarem as trevas, apresentando a promessa do dia vindouro. Os lolardos, vindos da Inglaterra com a Bíblia e ensinos de Wycliffe, muito fizeram para preservar o conhecimento do evangelho, e cada século teve suas testemunhas e mártires", p. 216. [14]
1516"Em 1516, um ano antes do aparecimento das teses de Lutero, Erasmo publicara sua versão grega e latina do Novo Testamento. Agora, pela primeira vez, a Palavra de Deus era impressa na língua original. Nesta obra muitos erros das versões anteriores foram corrigidos, dando-se mais clareza ao sentido. Levou muitos dentre as classes cultas a melhor conhecimento da verdade, e deu novo impulso à obra da Reforma", p. 213. [14]
1677"Para melhor observância e guarda do santo dia do Senhor, comumente chamado domingo: decreta-se ... que todas as leis decretadas e em vigor concernentes à observância do dia do Senhor, sejam cuidadosamente postas em execução; e que toda e qualquer pessoa ou pessoas, em cada dia do Senhor se dediquem à sua observância, exercendo os deveres da piedade e da verdadeira religião" (Revised Statutes of England. From 1235-1685 A. D. (Londres, 1780), págs. 779 e 780). P. 431. [13]

Esta cronologia prossegue através do artigo: Do auge do império globalista católico romano até a “ferida mortal”.

Referências:

1. MAXWELL, C. Mervyn; GRELLMANN, Hélio Luiz. Uma nova era segundo as profecias do Apocalipse. Casa Publicadora Brasileira, 2004.

2. MAXWELL, C. Mervyn; GRELLMANN, Hélio Luiz. Uma nova era segundo as profecias de Daniel. Casa Publicadora Brasileira, 2006.

3. SILVA, Hendrickson Rogers Melo da. Apocalipse – Possibilidades. 2016. Disponível em: <https://blogdoprofh.com/2018/11/12/livro-apocalipse-possibilidades>. Acesso em: jan. 2021.

4. Timm, Alberto R. A Importância das Datas de 508 e 538 dC para a Supremacia Papal. Parousia: Revista do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Sede Brasil 4 (2005): 7-18.

5. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis.

6. MOORE, Marvin; LIRA, Rosangela. Apocalipse 13: leis dominicais, boicotes econômicos, decretos de morte,
perseguição religiosa – isso poderia realmente acontecer? Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013.

7. BARCLAY, William. O Novo Testamento Comentado por William Barclay. Tradução: Carlos Biagini. São Paulo: Paulinas, 2005.

8. MELLO, Araceli S. A Verdade Sôbre As Profecias Do Apocalipse, 1959. Disponível em: <https://pt.scribd.- com/doc/264320586/Araceli-S-Mello-A-Verdade-Sobre-As-Profecias-Do-Apocalipse-pdf>. Acesso em: abr. 2020.

9. https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_guerra_judaico-romana.

10. NICHOL, Francis D. Comentario Bíblico Adventista del Séptimo Día. El Libro del Profeta Daniel. Trad. VE Ampuero Matta, 1980.

11. RAMOS, Samuel. As Revelações do Apocalipse, v. 2, 2006.

12. https://www.infoescola.com/historia/divisao-do-imperio-romano/.

13. ESTUDOS BÍBLICOS. 8ª ed. Casa Publicadora Brasileira, Tatuí – SP. 1985.

14. WHITE, Ellen Gold. O Grande Conflito, 2013. Disponível em: <http://www.centrowhite.org.br/files/ebooks/egw/O%20Grande%20Conflito.pdf>. Acesso em: fev. 2017.

Esta cronologia começa com o presente texto, continua através do artigo Do auge do império globalista católico romano até a “ferida mortal” e termina com Da “ferida mortal” infligida ao império papal (Ap 13) até sua completa cura e novo auge, onde ele receberá adoração por parte de “toda a terra”

Hendrickson Rogers.

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