maio 20, 2024

Blog do Prof. H

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Debate sobre o Voto Auditável

Debate ocorrido num grupo de professores do estado de Alagoas. L é um coordenador e M é um professor de Matemática. H – Hendrickson Rogers.

L – URGENTE
O Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, acatou o projeto do “Voto Impresso” e o colocou no site do Senado para Consulta Pública, porém não está sendo divulgado e os bolsonaristas estão votando “sim” em massa para parecer que o povo brasileiro quer isso e fazer com que haja manipulação dos resultados na próxima eleição. Precisamos urgentemente mostrar a nossa vontade votando “NÃO”, para desmascarar mais essa farsa. Clique no link abaixo e siga as instruções. Caso necessário, cadastre-se: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=132598

Obs: O voto impresso está ganhando…

H – Múltiplas desinformações canhotas, pra variar.

É falso que Rodrigo Pacheco acatou projeto que institui ‘voto auditável’ no Brasil: https://www.aosfatos.org/noticias/e-falso-que-rodrigo-pacheco-acatou-projeto-que-institui-voto-auditavel-no-brasil/

Pacheco diz ser “perfeitamente possível” admitir voto impresso nas próximas eleições: https://valor.globo.com/politica/noticia/2021/06/14/pacheco-diz-ser-perfeitamente-possivel-admitir-voto-impresso-nas-proximas-eleicoes.ghtml

Quem é contra a transparência das eleições é contra a democracia. Voto auditável é uma exigência dos brasileiros de bem, ainda a maioria.

M – O presidente ganhou mais de 4 eleições no sistema de urnas eletrônicas nunca cogitou fraude mas agora que está se desmoronando politicamente por seu péssimo governo coloca em em suspeita o modelo atual das eleições, qual a probabilidade de ele está errado?

L – Bem, pra não polarizarmos mais, deixemos cada um com suas opiniões e, lutemos para que no futuro bem próximo, pudermos ter alguém na presidência que lute por todos e não somente por seus familiares. O voto, seja de qual jeito for, dirá!

M – Não há nenhuma polarização em comentar a opinião de um colega.

H – Vejo muita convicção e pouca informação.

1) Não é verdadeira sua crença de que ele “nunca cogitou fraude”. Não só o presidente Jair como muitas outras pessoas, inclusive técnicos no assunto. Aliás, não precisa ser técnico, apenas pensar: qual a garantia de que meu voto é real se o mecanismo é puramente virtual? Eu mesmo nunca confiei. Vou acreditar que você não mentiu, apenas que não sabe. No entanto, como você estudou Matemática, o uso da proposição categórica nunca, em sua crença, é inadmissível, pois você deveria saber que para negar nunca basta que algum exista ( ~nunca = pelo menos um). Por que analisar a realidade subjetivamente, parcialmente, mesmo tendo a oportunidade de fazê-lo de forma objetiva e fidedigna? Para quem não tem a mesma oportunidade, tudo bem, é compreensível. Espero que reflita.

2) Vou unir suas duas outras crenças falsas “desmoronando politicamente” e “péssimo governo” nesse comentário:

caro professor de Matemática, como você faz para decidir se um aluno merece o conceito “péssimo”? Como você conclui que um aluno está “desmoronando” academicamente? Assinale a alternativa que contém aquilo que você faz antes de tomar essa decisão:

a) Você investiga se esse aluno concorda com as suas crenças.
b) Você assiste à rede Globo ou à CNN para saber a opinião desses supostos jornalistas sobre o aluno.
c) Você não faz nada para validar sua crença, apenas crê e lança a mesma na conta do aluno.
d) Você conversa apenas com os seus pares, os que têm a mesma visão de mundo que você, sobre o desempenho desse aluno.
e) Você conversa com todos os professores desse aluno sobre a visão que eles têm a respeito dele, em suas respectivas áreas do conhecimento. Você chama os pais/responsáveis do mesmo para entender o contexto no qual o aluno está inserido. E, então, respeita a decisão do Conselho de Classe onde a visão da maioria irá prevalecer sobre a sua visão individual.

Por fim, falar sobre “probabilidade” com um espaço amostral tão pífio, o resultado sempre será aquilo que você deseja, e não a realidade como ela é, independentemente de gostos e preferências. Tem brasileiro que prefere assistir à CPI do circo, onde os bandidos são os juízes, em vez de olhar o quadro geral, os recordes econômicos sucessivos em praticamente todas as áreas da sociedade brasileira, além da taxa zero de corrupção no governo, algo que eu nunca vi em 4 décadas. Claro, tem brasileiro que só escuta o que quer ouvir. Pra esses, a verdade e o sucesso do Brasil não interessam. Mas o problema é que esse tipo de brasileiro não merece o país no qual nasceu! Aí é fácil emitir opiniões fantasiosas sem o amparo dos fatos e ainda influenciar outros a fazerem o mesmo, sem qualquer critério objetivo responsável.

Graças a Deus eu sou brasileiro e oro pelos irmãos cubanos, venezuelanos, argentinos, chineses, norte-coreanos e vários outros que não tiveram o privilégio de nascer no Brasil. Eu quero merecer o país que Deus me deu, e contribuir para que meus alunos e colegas sejam igualmente responsáveis em suas crenças e práticas. E você?

M – Qual a probabilidade de o presidente está errado na sua convicção que as urnas não são confiáveis?

H – De acordo com o prof. Diego Aranha, UnB, essa probabilidade é nula, uma vez que ele participou de um concurso promovida pelo TSE, em 2014, e venceu. O concurso era: invadir o sistema da urna eletrônica! Ou seja, no espaço amostral de sua pergunta, se a vulnerabilidade das urnas é um fato, então a probabilidade de ela ser confiável é zero.

Possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas é muito grande, afirma Ethevaldo Siqueira: https://www.youtube.com/watch?v=5PVGQbijSck

Eleitores reclamam de fraude nas urnas durante as eleições, TSE nega: https://www.youtube.com/watch?v=dx-_1Xeoy2Y

Dossiê Urnas Eletrônicas: https://www.youtube.com/watch?v=hYTH_Vc9vNM

Diego Aranha alerta falhas nas urnas eletrônicas brasileiras: https://www.youtube.com/watch?v=9cn3pSuecaU

M – Qual a prova para não acreditar nas urnas? Para um matemático você devia saber se não há como provar não tem validade o argumento.

H – Falácia da ignorância. “Não conheço, logo não existe”.

M – Todo mundo está errado o TSE, STF, o congresso só o presidente está certo, isso já é alienação.

H – Outra proposição categórica “todo mundo”. Já refutei essa sua crença generalista. Basta ter boa vontade e enxergar o excelente trabalho da ex procuradora Bia Kicis, deputada federal, em prol do voto auditável, entre muitos outros. Com relação ao STF, se você confia num órgão que torna um bandido julgado e condenado em todas as instâncias, alguém elegível, de fato, quem discordar de você é “alienado”. Se sua lente está suja, minha camisa sempre estará manchada, de seu ponto de vista. É só querer limpar o óculos de vez em quando.

M – Série Desvendando a Urna: já foram comprovadas fraudes na urna eletrônica? https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Outubro/serie-desvendando-a-urna-ja-foram-comprovadas-fraudes-na-urna-eletronica

H – Engraçado! Se você comprar uma TV da Samsung e esta apresentar defeito, será que uma nota da Samsung negando o defeito serve como prova de que o defeito é invenção sua?

M – Para avaliar o desempenho de um aluno se faz individualmente cada professor, depois se junta no conselho e decide a situação do aluno se aprova ou não, o professor tem autonomia de avaliar e julgar o desempenho do aluno, e para avaliar um presidente é um conjunto de coisas que são avaliadas e isso os institutos de pesquisas são responsáveis e divulgam o resultado não é a uma coisa individual ou só com os pares. Pensando assim é como você não acreditasse no que estudou em estatística e probabilidade.

H – Se você concorda com o óbvio, ou seja, se o Conselho tem prevalência sobre a opinião individual do docente, então você se contradiz ao fechar os olhos para o apoio popular do presidente, e olhar apenas para quem discorda dele. Democracia, assim como num Conselho de Classe, é respeitar o resultado das eleições, e não colocar sua opinião individual acima da coletividade.

Uma pesquisa eleitoral que não respeita as técnicas de amostragem não tem nada a ver com Estatística e Probabilidade. O Data Folha respeita as técnicas de amostragem? Os resultados das urnas têm seguido as previsões? Espero que reflita.


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