Mulher Virtuosa
Provérbios 31.11,12, 23, 26 e 30.
Salomão fez um lindo acróstico usando as 22 letras do alfabeto hebraico começando no verso 10 até o 31.
Cada versinho desses 22 começa com uma letra hebraica e, nele, aquele rei israelita, exalta ao menos uma característica daquela mulher que sua sabedoria sobre humana considerava “virtuosa”.
São mais de 22 características, portanto, ao longo dos 22 versículos, cada um iniciado com uma letra diferente na ordem alfabética hebraica crescente!
Que arte, Salomão! Quanta inspiração criativa.
De fato, o conteúdo desses versos merece essa métrica e estética, uma vez que neles a mais bela e poderosa criatura de Deus é descrita – a mulher.
Mas, não qualquer mulher. A mulher “virtuosa” (v. 10).
Salomão teve 1000 delas para encontrar a “virtuosa”. Eram mulheres lindas, certamente. Princesas, filhas de reis, com cores, formas e personalidades as mais variadas. . Pelo visto, a maioria delas era “rixosa” (cf. Pv 21.9 e 19, 25.24 e 27.15), arengueira, mal humorada, que não fazia jus a posição de rainha de uma nação…
Mas, entre elas, o corajoso (ou tolo?) encontrou aquela que lhe fez construir o acróstico do qual destaquei na imagem apenas 5 dos 22 versículos.
No idioma usado pelo rei, mulher virtuosa equivale a “mulher poderosa” ou “mulher macho” ou ainda “mulher de caráter”. A segunda ideia nada tem a ver com a transexualidade tão disseminada pelo feminismo. Aliás, nada da mulher virtuosa tem a ver com o feminismo (nem com o machismo, obviamente).
Se uma criatura é responsável por carregar em seu ventre por noves meses mestres, sábios, reis e rainhas, heróis e heroínas, mártires, e até Deus, de fato, essa criatura é a mais poderosa da Terra, uma vez que a ela foi dada a permissão de moldar toda a humanidade.
Salomão não exagerou (não me refiro à cultura adúltera dele). De fato, a mulher, além de linda em sua forma, é poderosa em seus efeitos. Por isso, mais do que bela e desejável, ela tem o dever de ser virtuosa e confiável. Caso contrário, não apenas um filho, uma família, uma igreja, mas um bairro, uma cidade, uma nação e um planeta inteiro sofrerão as consequências de uma mulher não virtuosa.
No verso 30, o autor inspirado destaca a característica que define a mulher virtuosa que ele começou a descrever no verso 10: “a mulher que teme ao Senhor” (31.30). Salomão mesmo já havia dito que “O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal” no capítulo 8 verso 13. E no verso anterior, 8.12, ele associou o “aborrecer o mal” com a “prudência”.
Confira o contexto próximo: “Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço”, Provérbios 8:12,13. Ao contrapor as características “soberba”, “arrogância”, “mau caminho” e “boca perversa” com “sabedoria”, “prudência” e “temor do Senhor”, aquele homem conhecedor de mulheres ensina que as primeiras 4, são antônimas dessas 3 últimas características das quais o “temor do Senhor” é a terceira (v.13a).
A mulher virtuosa, portanto, teme a Deus, ou seja, não possui aqueles 4 traços ou atitudes exatamente por escolher temer ao Senhor! A sabedoria dela habita com a sua prudência.
O rei cheio de mulheres só louvou, só elogiou aquela que temia ao Senhor.
Certamente, isso causou uma ciumeira generalizada e muita insatisfação entre as outras 999. Ou, talvez, Salomão teve a benção de ter mais de uma mulher virtuosa. Mas o fato é que os elogios do marido Salomão não foram dados a todas as suas esposas e concubinas, mas somente àquela que temia ao Senhor.
Posso imaginar as mulheres feministas do rei falando mal dele em seus aposentos: “oxi, como ele quer que eu seja virtuosa, se ele é um rei tolo e exagerado? Ele que se enxergue e mude! Eu tenho meus direitos e não vou me humilhar para ficar com um homem que não me valoriza, nem me elogia”.
Enquanto essas pensavam assim, a esposa prudente de Salomão (cf. 19.14) evitava a amizade com elas, pois sua prudência e sabedoria, seu temor a Deus, lhe faziam lembrar-se que o temor é ao Senhor, e não ao marido. E por ser uma mulher consagrada e de língua sábia e bondosa (31.26), “O coração do seu marido confia nela”, v. 11, e a elogia.
O marido Salomão elogia a esposa virtuosa. E, essa mulher, tem consciência de que seu dever é para com Deus. E por ser fiel a Deus, Ele a recompensa com um marido que reconhece sua prudência, sabedoria e demais virtudes.
“Mulher virtuosa, quem a achará?” (31:10). Entre mil, Salomão encontrou. E disse muito bem: “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor” (18:22).
Talvez Salomão nem merecesse aquele presentão do Senhor. Mas, o fato é que a mulher virtuosa, poderosa, prudente, temente a Deus, sempre será reconhecida, elogiada e louvada, pois Deus e ela sabem do quanto as famílias, igrejas e sociedades de toda a humanidade precisam delas.
Que Deus seja benevolente não apenas com Salomão.
E que as mulheres queiram a função original delas mais do que as ilusões e ideologias que esta época oferece.
Por fim, se o temor é ao Senhor, a mulher virtuosa depende não tanto da mãe que ela possui, mas do Pai que a convida para ser virtuosa, e ela aceita.
O ciclo sempre começa em Deus e se completa e reinicia Nele. Se a mulher que teme ao Senhor merece elogios, quanto mais o Senhor que constrói mulheres assim! Louvado seja Jesus Cristo.
Fonte: Hendrickson Rogers via Instagram.
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(Hendrickson Rogers)