Tive uma Ideia®
“Tive uma ideia!”, é o que uma lâmpada geralmente representa.
Na foto, minha amada mãe – uma amiga constante e leal, a qual um dia me idealizou e depois concebeu sua ideia, e minha amada filha, a melhor ideia que o bom Deus já me permitiu ter!
Vê-las juntas me traz uma alegria imensa, pois o clima é quase sempre de muitas risadas. Lembro-me que Evinha definiu bem seu sentimento pela vovó Claudineide assim que aprendeu a falar. Enquanto fazíamos um culto matinal ao Deus da Bíblia, com apenas 3 aninhos, ela viu, numa meditação infantil, 
o desenho de uma mulher de calça segurando uma bolsa, e automaticamente disse:
– “papai, essa daqui é a vovó Caudxinedxe. Eu sô apassonada pêa vovó Caudxinedxe!”
Eu costumava filmar alguns desses momentos e tenho gravada essa cena engraçada e muito emocionante. Sempre que assistimos juntos e relembramos esse e tantos outros episódios, me emociono e agradeço muito ao bom Deus pela linda amizade que as duas tinham. E oro para que elas permaneçam assim.
As épocas contextualizam os relacionamentos e, dependendo dos relacionados, podem até mesmo alterá-los.
Nesses tempos de feminismo vil, que destrói a funcionalidade do matrimônio e perverte a mente da mulher, com a desculpa de libertá-la da opressão machista e do patriarcado bíblico, eu realmente temo pela continuidade da beleza do relacionamento entre vovó e netinha… E não apenas pela continuação desse relacionamento.
Veja, eu não nego a existência do machismo vil que também altera a funcionalidade do matrimônio e perverte a mente do homem, com a desculpa de que ele é o cabeça da mulher e esta deve ser submissa a ele, o que, de fato gera opressão contra a individualidade sagrada da mulher e violências psicológicas e até físicas.
Eu não nego o óbvio, mas eu também estou atento ao movimento pendular que faz com que nossa época se distancie do fanatismo machista e se dirija para o fanatismo feminista. Trocar seis por meia dúzia não corrige as interpretações bíblicas equivocadas, nem modifica a má educação que gera homens machistas.
Em vez da pregação da Palavra, a única fonte de poder que Deus colocou em todas as épocas – de Noé até hoje e sempre –, poder que é capaz de transformar maridos violentos em servos do Manso Jesus; poder que transcende a época e realiza o milagre de, em todas as épocas, Deus ter o Seu remanescente em meio a um mundo moralmente cadente; em vez da pregação da Palavra que contém esse poder e é o único antídoto/remédio contra o machismo, eu tenho a impressão (e torço para ser um equívoco meu, e não uma descrição acertada da realidade) de que, em vez de pregação bíblica, alguns dos que têm essa função (seja pelo dom do Espírito que receberam ou pelos dízimos que recebem), agem politicamente – ora como mestres de cerimônia e comediantes de Stand Up, entretendo congregações com garapa bíblica e performances jocosas, ora como agentes de movimentação social.
Também reconheço o papel desses ingredientes – bom humor e atividades sociais – enquanto tentativas de se levar a Palavra, mas não como um fim em si mesmos! Afinal, desde quando o bom humor resolve os reais problemas do cristianismo? Ou quem, ao sair de um Stand Up disfarçado de culto (ao) divino, apesar das “boas” (digo irreverentes) gargalhadas, obteve o conselho sábio a ser usado em sua luta com o filho drogado ou o casamento em pedaços? A política romana do “pão e circo” é uma estratégia de gestão de pessoas, mas certamente é um método oco e inútil, que não cumpre as promessas de transformação e restauração contidas no Plano da Redenção de Deus para os relacionamentos humanos!
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição”, Apocalipse 14:8, ARA.
Será que, em vez de aqueles que foram profeticamente levantados para levarem essa mensagem, estão se tornando precisamente os que necessitam recebê-la?
Será que o terapeuta se tornou o próprio ébrio viciado e, aquele cuja missão e propósito de existência são alertar contra o pseudo cristianismo (sincretismo religioso pagão) se tornou aliciado, seduzido ao ponto de ser um tentáculo de Babilônia enquanto sua falta de sobriedade o faz pensar que está cumprindo ser dever?
Eu gostaria muito de estar errado em minhas observações e questionamentos. Se eu estiver equivocado, então, certamente não existe esse quadro que estou descrevendo e tudo não passa de uma distopia fabricada por mim.
Por outro lado, se eu estiver correto ao menos em algum ponto, então não apenas o puro relacionamento entre vovó e neta correm perigo, mas outros e até mesmo o relacionamento entre o pecador e seu Redentor.
Se o poder do evangelho eterno tem sido substituído pela opinião do pregador e outras estratégias que não têm poder inato; se a solução escolhida para o machismo é o tosco feminismo; se pelo menos algo parecido com isso estiver acontecendo no meio daqueles que deveriam ser considerados remanescentes, então chegou o tempo de a maior ideia de Deus ser realizada: da geração mais fraca da humanidade surgirá um broto firme; no meio dos babilonizados aparecerão os 144.000.
“São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula”, Apocalipse 14:4-5, ARA.
Eu gostaria muito que minha filhotinha fizesse parte dessa ideia divina.
Mas, para ter essa esperança, eu preciso lutar ao máximo para também cumprir essa profecia, mesmo que, como Moisés, depois de lutar tanto, ter que passar pela morte para somente depois entrar na Canaã celestial.
Isso exige tudo de mim – tempo e corpo. Não sei se irei conseguir entregar tudo o que tenho e sou para vencer essa batalha espiritual e psicológica, mas pelo menos, deixo registrado algo que poderá auxiliar minha pequena quando ela tiver idade para compreender a época e as profecias.
Tomara que ela, a vovó e todos os que amam a Jesus sejam preservados como primícias e ramos firmes da Videira divina, mesmo em meio a floresta de ervas daninhas que enganam, sufocam e influenciam para o caminho oposto ao indicado pela Palavra de Deus. Tomara que a ideia de Deus se cumpra antes que as ideologias humanas vis alcancem seus propósitos.
Fonte: Hendrickson Rogers via Instagram.
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(Hendrickson Rogers)
