Previsibilidade
Acredito que o maior benefício da Matemática à humanidade seja a previsibilidade que se obtém ao compreender seus temas.
A Bíblia oferece o mesmo benefício ao seu estudante. Mais do que isso: ela tem o poder de tornar seu leitor uma parte dela mesma, quer ele seja obediente ao que estuda ou rejeite o que aprendeu com a Palavra de Deus. Em ambos os casos, aquele que teve contato com as histórias bíblicas, seus ensinamentos e profecias, se torna parte da própria história que a Bíblia contém ou prevê.
A cantora Deise Jacinto menciona em uma de suas composições (Inventor do Tempo) algo próximo disso: “Como pode um pintor ser refém de sua própria obra? Ou quem sabe um escritor, prisioneiro em sua história?”.
Assim como estudar Matemática tem a ver com conhecer a construção da realidade, e a manutenção da mesma, estudar a Bíblia tem a ver com a construção de uma casa, onde o próprio construtor reside nela. Se o trabalho for bem-feito, não há com o que se preocupar. Por outro lado, se o construtor usou material de péssima qualidade, não seguiu as leis matemáticas de engenharia, ele será vítima de si mesmo.
Estamos presos, implacavelmente, às previsões matemáticas e bíblicas, assim como o Próprio Autor da Matemática e da Bíblia está preso ao Seu conhecimento divulgado.
Se Deus não anunciasse e predissesse por meio de Seus profetas verdadeiros, Ele poderia modificar Suas predições e ninguém ficaria sabendo. Mas, uma vez que Ele divulgou, qualquer alteração ou imprecisão mínima em Suas profecias, e Sua divindade seria questionável. Na verdade, o Deus da Bíblia jamais mudaria, ainda que a Bíblia não existisse, pois imutabilidade é um traço de Sua personalidade. Por outro lado, não informar/avisar também está longe dos padrões de Deus. Ele sempre revela com antecedência a Verdade.
Na compilação “Sobre Deus, Matemática, Universo(s), Criacionismos, Pecado e Morte” (é só jogar no Google e o link do texto estará no topo da pesquisa), ocorrem debates simultâneos entre criacionistas de diversas áreas. Ali, eu debati principalmente com um físico. As características divinas citadas, e outras, são discutidas de uma forma bem ampla ao longo dessa compilação de diálogos.
A Verdade é previsível por ser imutável.
Matemática e Bíblia são verdadeiras e, por isso, compartilham dessa propriedade da Verdade. (Quando eu me refiro à Matemática, não estou falando somente das 4 operações ou do x + y = 7. A definição de Matemática que eu tenho aprendido é metafísica, é a própria Mente de Deus. Do Deus da Bíblia. A compilação que eu mencionei marcou minha mudança de paradigma com relação à definição de Matemática).
Mas, a Verdade tem se tornado impopular, de modo que tudo o que é verdadeiro tem sofrido com a extinção da Verdade.
Aprender Matemática é encarado como masoquismo pela maioria dos estudantes.
E Estudar a Palavra de Deus, deixando os autores (profetas inspirados) dialogarem, se explicarem, em lugar de misturar o texto sagrado com ideologias humanas, tradicionalismos e invencionices, também é algo cada vez mais raro no Cristianismo.
Um dos resultados diretos do afastamento da Verdade é a perda da previsibilidade, ou a emersão do mar da razão e de métodos não subjetivos para a pesquisa (ciência deveria ser métodos matemáticos, em vez de ideológicos/ateístas/políticos).
Ressalvo que, a perda da previsibilidade acontece na vida daqueles que não se dedicam à Verdade, ou se afastam dela, e não na Matemática ou na Bíblia. Quem não gosta de berinjela, por mais que queira, não pode extinguir a planta, não é mesmo? A Verdade não desaparece por causa do desprezo que sofre. “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (2ª Coríntios 13.8).
A Bíblia pode ser resumida em seis ensinamentos ou doutrinas: sobre Deus, a humanidade, a Salvação, a igreja, a vida cristã e os eventos finais.
Ao examiná-las de acordo com os autores dos 66 livros dela, sem torturar o texto para que ele confesse crenças que não estão ali, mas na bagagem cultural de quem a lê, o estudante da Palavra reconhecerá nessas doutrinas mapas pré-definidos que levam seus aventureiros a um estilo de vida bastante singular, principalmente quando comparamos aos estilos de vida gerados por outras doutrinas não bíblicas, como por exemplo, as doutrinas darwinistas, marxistas, iluministas, jesuíticas, romanistas, gregas, babilônicas, egípcias e ovnistas.
Se enxergarmos crenças e dogmas como mapas, poderemos concluir que cada doutrina leva a mente humana a um estilo de vida.
Por meio da popularidade de um religioso, político, artista, professor, influencer em geral, as crenças se espalham e se tornam hegemônicas. Dependendo de quão afastadas da Verdade essas crenças se encontram, os crentes dessas doutrinas poderão querer censurar, prender e matar os crentes das doutrinas concorrentes. Observe que, quanto mais próxima da Verdade a crença estiver, seus usuários possuirão virtudes como altruísmo, honestidade e sabedoria, pois os antônimos delas constituem ferramentas da mentira: ódio, corrupção e falta de conhecimento.
No entanto, a Verdade não depende da popularidade, da hegemonia e muito menos da violência para sobreviver e prosperar. A mentira, sim.
Ao analisarmos a mentira à luz da Verdade, quero dizer, se alguém verdadeiro for contar a história da mentira, perceberá a há previsibilidade também na mentira. Somente nesse contexto, pois se um mentiroso for fazer o mesmo exercício, a Verdade será chamada de mentira, a mentira será chamada de Verdade, e por aí vai.
A previsão é que, a mentira, ao perceber que ódio, corrupção e falta de conhecimento só são perpetrados pela violência, procura aparelhar as instituições que originalmente eram baluartes da Verdade: tribunal, jornalismo e ciência.
O que vem depois disso pode ser visto por aqueles que se preocupam com a Verdade, pois os ocupados com a mentira sempre negarão ou sinceramente não enxergarão, pois seus sentidos e sua razão já foram cauterizados por suas crenças mentirosas.
No tribunal aparelhado pela mentira, o magistrado não se preocupa com a justiça, mas com a reprodução e disseminação da mentira, através da censura e da espoliação daqueles que se opõem às crenças do juiz.
No jornalismo aparelhado pelas doutrinas afastadas da Verdade, o jornalista não está interessado em divulgar fatos, mas narrativas que perpetuem a hegemonia de seus dogmas desonestos.
Na ciência aparelhada, a Matemática não é consultada. E quando o é, não passa de estatística promíscua, sem qualquer amparo nos teoremas e corolários. O cientista está ocupado demais em fazer prevalecer seu credo de estimação ou sua ambição financeira, ao ponto de adaptar os dados aos seus dogmas, em vez de alterar os dogmas de acordo com os dados.
Numa sociedade onde esse estado de coisas prevalece, a previsão que as doutrinas bíblicas fazem é a de que a religião, a política e a educação serão tão confiáveis quanto as sentenças daqueles juízes, as notícias daqueles jornalistas e a produção daqueles cientistas.
Sim, os profetas bíblicos não somente previram tudo isso, como também as histórias selecionadas pelo Deus da Bíblia que estão nela entrelaçam e costuram de modo fantástico crenças, estilo de vida e sociedade. Tentar dissociar essas coisas ou não se interessar pela relação estreita que existe entre elas é tanto causa como efeito das doutrinas confeccionadas para ocultar a Verdade.
A Bíblia, me parece, é a causa de ainda existirem pessoas e instituições que não relativizam a Verdade. Mas, tenho a impressão de que a taxa de natalidade da mentira e a velocidade com que os crentes nas doutrinas bíblicas morrem estão aumentando.
Torturar macacos é um crime pior do que torturar bebês humanos no útero de uma mulher (aborto) e assassiná-los por motivos que tentam esconder a irresponsabilidade da genitora. Pior: um macho que acredita ser uma fêmea enrustida, quer possuir útero para engravidar e poder abortar o bebê!
Os exemplos acima são uma realidade literal, mas também uma parábola viva do aparelhamento das doutrinas inventadas por homens para contradizer e negar os ensinamentos bíblicos em todos os possíveis recantos do planeta Terra.
O amor/altruísmo é substituído por uma bijuteria ideológica seletiva, a qual beneficia menos do que prejudica o estilo de vida saudável e virtuoso.
A honestidade é difamada como se fosse moralismo barato e hipócrita.
E a sabedoria é acusada pelos crentes dos dogmas deste mundo sem Bíblia como reacionária, patriarcal, racista, misógina, homofóbica, trans fóbica, crime de ódio e falsa santidade.
A Bíblia chama de Babilônia essa realidade absurda onde o pecado domina e persegue os que ainda resistem ao seu domínio. Aliás, chamar o pecado pelo nome é discriminação criminosa!
Laodiceia é uma filial de Babilônia. Ela é menos mundana que babilônia, mas igualmente desinteressada pela Verdade.
O Deus da Bíblia só enxerga uma única alternativa para os crentes babilonizados e laodiceanos:
“Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela [de Babilônia], povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou” (Ap 18.4 e 5).
“Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém [de Loadiceia] ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3.19 e 20).
Ou seja, de acordo com o Deus da Bíblia, toda a humanidade é composta por crentes: os que creem nas doutrinas Dele e os que não creem ou creem num credo confuso contendo pitadas econômicas da Verdade e terabytes de invencionices humanas.
Verdade é o valor lógico “verdadeiro” dado pelo Deus da Bíblia a tudo aquilo que procede Dele mesmo.
Babilônia relativiza a Verdade e Laodiceia se afasta da Bíblia.
Os que enxergam, portanto, a necessidade da Salvação oferecida por Jesus Cristo – o Deus da Bíblia – devem sair de Babilônia e abrir a porta de suas mentes para que Ele possa transformar a razão e os sentidos, conforme Sua revelação bíblica.
Não existe outra solução, outra previsão.
A marca da besta será colocada, em breve, nas mentes que fogem das evidências oferecidas pela Bíblia e a criação de Deus, e se agarram às doutrinas da oposição à Bíblia.
Ninguém receberá essa sentença por engano, pois os frutos de cada doutrina estão em avançado processo de maturação.
Francis Bacon anotou: “Nunca houve milagre realizado por Deus para converter um ateu, porque a luz da natureza poderia tê-lo levado a confessar um Deus”. O biólogo Ariel Roth parafraseia Bacon assim: “Deus nunca realizou um milagre para convencer um ateu, porque Suas obras comuns podem oferecer evidência suficiente”. Algo semelhante ocorre na controvérsia envolvendo a Bíblia, Kardec, Urântia, Cabala e todas as outras candidatas à revelação divina.
Só existirão duas colheitas: a do trigo ouro e a das uvas sangue.
O estilo de vida que produz o caráter do trigo ouro ou o caráter que produz o estilo de vida do trigo ouro é gerado por quais doutrinas?
O estilo de vida que produz o caráter das uvas sangue ou o caráter que produz o estilo de vida das uvas sangue é gerado por quais doutrinas?
Essas perguntas não são respondidas com palavras humanas, mas com os registros que Deus e Seus anjos estão fazendo sobre o conteúdo de cada um dos dias de nossas vidas.
Ainda há a oportunidade de mudança nesses registros. Jesus morreu para que Seu estilo de vida e Seu caráter fossem depositados nos registros dos pecadores arrependidos. Mais que isso: para que a vida do pecador que reconhece esse estupendo conflito entre a Igreja de Cristo e o reino de Babilônia, reflita ainda que palidamente os princípios do próprio Cristo, ao ponto de aqueles registros celestiais serem apenas uma descrição da conversão do pecador aqui na Terra, uma mudança de mapa ou itinerário, naqueles 6 temas que resumimos a Bíblia no início deste texto.
Não quero dizer com isso que todos os indígenas e aborígenes precisarão receber estudos bíblicos ou que todos os estudantes de Matemática passarão a amá-la e compreendê-la. Eu gostaria muito que isso acontecesse, mas não é isto o que a Bíblia prevê.
A visão sobre Deus, a humanidade, a Salvação, a igreja, a vida cristã e os eventos finais, após a saída de Babilônia ou o arrependimento de Laodiceia, sofre profundas mudanças na mente do pecador em processo de conversão. Por isso não se pode perder tempo, pois conversão leva tempo.
A crença “salvo pelo gongo” ou nos últimos instantes da vida não tem base bíblica. Dimas (possível nome do ladrão crucificado ao lado de Jesus), não se comportou como alguém que foi salvo ali na cruz, mas como alguém cujo processo de conversão/educação começou antes, mas não o impediu de sofrer as consequências de suas crenças equivocadas. Observe o outro ladrão, o não convertido. Aí você terá uma ideia do estrago que as doutrinas mentirosas são capazes de fazer na mente humana: mesmo diante do Salvador, o pecador foi ousado, vitimista e cego. Esses são os efeitos permanentes de se carregar na mente crenças enganosas por muito tempo, e não abandoná-las e trocá-las pelos ensinamentos bíblicos sobre as seis doutrinas que resumem a Palavra de Deus, quando se tem a oportunidade.
“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14.12, ARC).
Essa é a previsão que a Bíblia faz. Você pode não se tornar craque em Matemática, mas pode receber de Deus a paciência, a resistência ao sofrimento que as dificuldades da vida trazem.
Sempre vale a pena conhecer a doutrina bíblica, assimilar suas virtudes e fazer parte do cumprimento de suas predições.
Afinal, quão melhor é viver, apesar de no reino de Babilônia, mas, sem fazer parte desse império de mentiras, e saber como termina essa história!
Fonte: Hendrickson Rogers via Instagram.
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