maio 9, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Alimentação cárnea, consumo de café e outros artigos prejudiciais à saúde — conselhos e advertências para a última geração

Introdução

No que respeita à carne como alimento, o que todos podemos dizer, é: Nada com ela. E todos devem dar um claro testemunho contra o chá e o café, jamais usando-os. São narcóticos, danosos tanto ao cérebro como aos demais órgãos do corpo. Ainda não chegou o tempo em que eu possa dizer que o uso de leite e ovos deva ser inteiramente abandonado. Leite e ovos não devem ser classificados como alimentos cárneos. Em algumas enfermidades o uso de ovos é muito benéfico. MS 274.5

Que os membros de nossas igrejas neguem-se todo apetite egoísta. Cada centavo gasto em chá, café e carne, é mais do que desperdiçado, pois esses produtos embaraçam o melhor desenvolvimento das faculdades físicas, mentais e espirituais. — Carta 135, 1902. MS 274.6

Mantende a obra da reforma de saúde na vanguarda, eis a mensagem que eu tenho recebido para transmitir. Mostrai tão claramente o valor da reforma de saúde que seja sentida uma vasta necessidade dela. Mas jamais advogueis um regime dietético deficiente. É possível ter um regime saudável, nutritivo, sem o uso de carnes. — Carta 49, 1902. MS 275.2

Apelo a um médico

Não podes compreender quão mais eficaz seria o teu serviço nos interesses religiosos, e quão mais satisfatório para ti mesmo, se seguisses a luz que te tem sido dada. … São teu apetite, hábitos e práticas, daquela espécie que te levará a induzir os que estão contigo relacionados, a fazer escusas similares às que tens feito para condescender no uso da carne como alimento? MS 276.5

Retorno ao regime alimentar primitivo

É propósito do Senhor que o Seu povo volte a viver de simples frutas, verduras e cereais. Ele conduziu os filhos de Israel ao deserto, onde não podiam obter alimentos cárneos; e deu-lhes o pão do Céu. “O homem comeu o pão dos anjos.” Mas eles ansiavam pelas panelas do Egito, e lamentaram e pediram carne, não obstante haver-lhes o Senhor prometido que se se submetessem a Sua vontade, levá-los-ia à terra de Canaã, e os estabeleceria ali, como povo santo, puro e feliz, e não haveria sequer uma só pessoa debilitada em todas as suas tribos; pois Ele tiraria do meio deles toda enfermidade. MS 277.1

As murmurações de Israel

Mas embora tivessem eles um claro “Assim diz o Senhor”, lamentaram e choraram, murmuraram e se queixaram, até que o Senhor Se encheu de ira contra eles. Visto que estavam tão determinados a ter carne para comer, deu-lhes esse mesmo regime que lhes havia proibido. … MS 277.2

O Senhor lhes poderia ter dado carne, se esta tivesse sido essencial para a sua saúde; mas Aquele que os criara e os redimira, levara-os em longa jornada pelo deserto, a fim de educá-los, discipliná-los e instruí-los em hábitos corretos. O Senhor conhecia a influência da alimentação cárnea sobre o organismo humano. Ele desejava ter um povo que, em sua aparência física, levasse as credenciais divinas, não obstante sua longa jornada. … MS 277.3

Um dos grandes erros nos quais muitos insistem, é que a força muscular depende da alimentação cárnea. Mas os simples cereais, frutas das árvores e verduras têm todas as propriedades nutritivas necessárias para produzir um bom sangue. Isto um regime de carne não pode fazer. … MS 277.4

Somos compostos do que comemos, e o comer muita carne diminuirá a atividade intelectual. Os estudantes conseguiriam muito mais em seus estudos se jamais provassem carne. Quando a parte animal do agente humano é fortalecida por comer carne, as faculdades intelectuais diminuem proporcionalmente. A vida religiosa pode ser alcançada e mantida com mais sucesso se a carne for dispensada, pois este regime dietético estimula à intensa atividade as propensões sensuais e debilita a natureza moral e espiritual. “A carne luta contra o espírito, e o espírito contra a carne.” MS 277.5

Grandemente necessitamos encorajar e cultivar pensamentos puros, castos, e fortalecer as faculdades morais em vez das inferiores e carnais. Ajude-nos Deus a nos despertarmos de nossos apetites autocondescendentes MS 278.1

Apelo a um pastor

Tem-se-me apresentado com clareza que o povo de Deus deve tomar firme posição contra a alimentação cárnea. Daria Deus a Seu povo durante trinta anos a mensagem de que se desejassem ter sangue puro e mente clara, deviam abandonar o uso da carne como alimento, se Ele não desejasse que desse ouvidos a esta mensagem? Pelo uso de alimentação cárnea, a natureza animal é fortalecida e a espiritual debilitada. Homens como tu, que estão empenhados na mais solene e importante obra já confiada a seres humanos, necessitam dedicar especial cuidado no que comem. MS 278.6

Lembra-te de que quando comes carne, estás apenas comendo cereais e vegetais de segunda mão, pois os animais recebem daí a nutrição que os faz crescer e os prepara para o mercado. A vida que estava nos grãos e nos vegetais passa para o animal, e torna-se parte de sua vida, e então os seres humanos comem o animal. Por que se mostram tão dispostos a comer o seu alimento de segunda mão? … MS 279.1

O só pensamento de matar o animal para ser comido já é em si revoltante. Se o senso natural do homem não tivesse sido pervertido pela condescendência para com o apetite, os seres humanos não pensariam em comer carne. MS 279.2

Não obstar a obra de reforma

Foi-nos dada a obra de promover a reforma de saúde. O Senhor deseja que haja harmonia entre o Seu povo. Como deves saber, não deixaremos a posição que, nos últimos trinta e cinco anos, o Senhor nos vem mandando manter. Cuidado para não te colocares em oposição à obra de reforma da saúde. Ela prosseguirá, pois é o meio pelo qual o Senhor atenua os sofrimentos em nosso mundo, e o modo de purificar o Seu povo. MS 279.3

Vê que atitude assumes, não aconteça seres achado causando divisão. Meu irmão, muito embora deixes de levar a tua vida e à de tua família a bênção que advém de seguir os princípios da reforma de saúde, não causes danos a outros, opondo-te à luz que Deus tem dado sobre este assunto. MS 279.4

Embora não façamos do uso da carne um teste; conquanto não queiramos forçar ninguém a abandonar o seu uso, é nosso dever solicitar que nenhum obreiro do campo faça pouco da mensagem de saúde sobre este ponto, ou a ela se oponha. Se, em face da luz que Deus tem dado sobre o efeito da alimentação cárnea no organismo, ainda persistes em comê-la, terás de arcar com as conseqüências. Mas não assumas diante do povo uma posição que lhe permita pensar que não é necessário convocar uma reforma em relação à alimentação cárnea, porque o Senhor está pedindo esta reforma. MS 279.5

O Senhor nos deu a tarefa de proclamar a mensagem de reforma de saúde, e se não podes marchar nas fileiras dos que estão dando esta mensagem, não deves tornar este ponto preeminente. Em te contrapores aos esforços dos teus coobreiros, os quais estão ensinando a reforma de saúde, estás fora do lugar, trabalhando do lado errado. — Carta 48, 1902. MS 280.1

Apelo aos pais

O Senhor abreviará Sua obra em justiça. A Terra está corrompida por causa dos seus habitantes. Doenças de toda espécie estão agora afligindo a família humana. A miséria criada pela corrupção que há no mundo por causa da concupiscência está se transformando de modo assustador na prática de crimes de todo matiz. Roubos, assassínios, sensualidade, a crueldade dos poderes satânicos — esses e muitos outros males são vistos por todo lado. Estamos cercados de perigos invisíveis. MS 280.2

Quando os que conhecem a verdade tomarão posição ao lado dos retos princípios para agora e para a eternidade? Quando serão fiéis aos princípios da reforma de saúde? Quando aprenderão que é perigoso o uso de carne como alimento? MS 280.3

Sou instruída a dizer que se comer carne em algum tempo foi seguro, não o é agora. Animais doentes são levados para as grandes cidades, e para as vilas, e vendidos como alimento. Muitas dessas pobres criaturas teriam morrido de doença em muito breve tempo, se não tivessem sido abatidas; todavia o cadáver desses animais doentes é preparado para o mercado, e as pessoas comem à vontade deste alimento envenenado. Tal regime contamina o sangue e estimula as paixões inferiores. MS 280.4

Muitos pais agem como se estivessem privados da razão. Estão num estado de letargia, paralisados pela condescendência para com o apetite pervertido e a paixão aviltante. Nossos ministros, que conhecem a verdade, devem despertar o povo de sua condição apática e levá-lo a livrar-se das coisas que criam apetite pelo alimento cárneo. Se negligenciam participar da reforma, perderão poder espiritual, e tornar-se-ão cada vez mais aviltados pela condescendência pecaminosa. Hábitos que entristecem o Universo celestial, que rebaixam os seres humanos a uma condição pior que de bestas, são praticados em muitos lares. Que todos os que conhecem a verdade, digam: “Fugi das concupiscências da carne, que combatem contra a alma.” MS 280.5

Perseverança para vencer

Pessoas que têm tolerado o apetite para comer à vontade carne, molho altamente temperado, e diferentes espécies de bolos e conservas muito elaborados, não podem de imediato apreciar um regime simples, saudável e nutritivo. O seu paladar está tão pervertido que eles não têm apetite para um regime saudável de frutas, pão simples e verduras. Não podem esperar apreciar de início alimentos tão diferentes daqueles a que estavam acostumados. Se não podem de início apreciar alimentos simples, devem jejuar até que o possam. O jejum provar-se-lhes-á de maior benefício do que remédios, pois o maltratado estômago encontrará o descanso há muito precisado, e a verdadeira fome poderá ser satisfeita com regime natural. Leva tempo para que o gosto se recupere dos abusos a que fora submetido e readquira o seu tono natural. Mas a perseverança numa conduta de domínio próprio no comer e no beber, logo fará que o alimento simples, saudável, seja apetitoso, sendo então comido com maior satisfação do que a dos epicuristas em relação aos seus ricos manjares. MS 282.2

Nenhuma carne nas mesas dos sanatórios

Tenho sido claramente instruída pelo Senhor de que não se deve servir carne aos pacientes nos refeitórios de nossos sanatórios. Foi-me concedida luz de que os pacientes podiam receber carne se, depois de ouvir as palestras, ainda insistissem em recebê-la; mas que, em tais casos, fosse-lhes servida em seus próprios quartos. Todos os auxiliares devem dispensar alimentos cárneos. Mas, como se acabou de declarar, se, depois de saberem que a carne não pode ser servida nas mesas do refeitório, uns poucos pacientes insistirem que precisam tê-la, de boa vontade dê-se-lhes carne em seus quartos. MS 284.6

Tem decrescido ultimamente o número dos doentes em nosso sanatório, devido a uma série de circunstâncias que não se podiam remediar. Uma das razões da falta de clientela, penso, é a atitude que os que se encontram à testa da instituição têm tomado quanto a servir carne aos pacientes. Desde o início do sanatório, tem-se servido carne no refeitório. Sentimos haver chegado o tempo de tomar decidida atitude contra essa prática. Sabíamos não ser agradável a Deus que o alimento cárneo seja posto diante dos doentes. CRA 414.3

Agora, nem chá, nem café, nem carne é servido na instituição. Estamos decididos a viver os princípios da reforma de saúde, para andar no caminho da verdade e da justiça. Não seremos, por temor de perder os clientes, reformadores meio-termo. Tomamos nossa posição e, com o auxílio de Deus, nela permaneceremos. O alimento provido para os pacientes é saudável e apetecível. O regime é composto de frutas e cereais e nozes. Há, aqui na Califórnia, abundância de frutas de todas as espécies. CRA 414.4

Se chegam pacientes tão apegados ao regime da carne que julgam não poder viver sem ela, procuraremos fazê-los ver a questão de ponto de vista inteligente. E se assim não fizerem, se estiverem decididos a usar aquilo que lhes destrói a saúde, não nos recusamos a fornecer-lha, caso estejam dispostos a comê-la no quarto, e dispostos a incorrer nas conseqüências. Eles, porém, devem tomar sobre si a responsabilidade de suas ações. Não lhes sancionamos a direção. Não ousamos desonrar nossa mordomia sancionando o uso daquilo que contamina o sangue e traz doenças. Seríamos infiéis a nosso Mestre se fizéssemos aquilo que sabemos não ser aprovado por Ele. CRA 415.1

Esta é a atitude que havemos tomado. Estamos resolvidos a ser leais aos princípios da reforma de saúde, e que Deus nos ajude, é minha oração. CRA 415.2

É preciso pôr em prática planos que tragam um acréscimo de clientela. Seria, porém, correto de nossa parte, que por amor de obter mais pacientes, voltássemos a servir carne? Havemos de dar aos doentes aquilo que os fez adoecer, que os manterá doentes se o continuarem a usar como alimento? Não tomaremos antes nossa atitude como pessoas resolvidas a levar avante os princípios da reforma de saúde? — Manuscrito 3a, 1903. CRA 415.3

Regime Cárneo – Conseqüência do Pecado

Deus deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer criatura. Não devia haver morte no Éden. Os frutos das árvores do jardim eram o alimento que as necessidades do homem requeriam. Deus não deu ao homem permissão para comer alimento animal, senão depois do dilúvio. Fora destruído tudo que pudesse servir para a subsistência do homem, e diante da necessidade deste, o Senhor deu a Noé permissão de comer dos animais limpos que ele levara consigo na arca. Mas o alimento animal não era o artigo de alimentação mais saudável para o homem. O povo que viveu antes do dilúvio comia alimento animal e satisfazia suas concupiscências até encher-se sua taça de iniqüidade, e Deus purificou a Terra de sua poluição moral, por um dilúvio. Então repousou sobre a Terra a terceira e terrível maldição. A primeira maldição foi pronunciada sobre a posteridade de Adão e sobre a Terra, por causa da desobediência. A segunda maldição veio sobre o solo, depois de haver Caim matado seu irmão Abel. A terceira e mais terrível maldição de Deus sobreveio à Terra por ocasião do dilúvio. Depois do dilúvio o povo comeu à vontade do alimento animal. Deus viu que os caminhos do homem eram corruptos, e que o mesmo estava disposto a exaltar-se orgulhosamente contra seu Criador, seguindo as inclinações de seu coração. E permitiu Ele que aquela raça de gente longeva comesse alimento animal, a fim de abreviar sua vida pecaminosa. Logo após o dilúvio o gênero humano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos anos. Spiritual Gifts, vol. 4, págs. 121 e 122. CRA 373

Depravação Antediluviana

Os habitantes do Velho Mundo eram intemperantes no comer e beber. Queriam ter alimento cárneo, embora Deus não lhes houvesse dado permissão de comer alimento animal. Comiam e bebiam em excesso, e seus apetites depravados não conheciam limites. Entregaram-se a abominável idolatria. Tornaram-se violentos e ferozes, e tão corruptos que Deus não os pôde suportar por mais tempo. Encheu-se o cálice de sua iniqüidade, e Deus purificou a Terra da poluição moral por meio do dilúvio. À medida que os homens se multiplicaram sobre a face da Terra depois do dilúvio, esqueceram-se de Deus, e corromperam seus caminhos diante dele. Aumentou a grandes proporções a intemperança em todas as formas. How to Live, pág. 52. CRA 374

Retornar à alimentação original enquanto se aguarda o retorno de Jesus

Deus está procurando levar-nos de volta, passo a passo, a Seu desígnio original — que o homem subsista com os produtos naturais da terra. Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, deve a alimentação cárnea ser finalmente abandonada; a carne deixará de fazer parte de seu regime alimentar. Devemos ter isto sempre em mente, e procurar agir firmemente nesse sentido. EF 81.5

Devem ser vistas maiores reformas entre o povo que pretende estar aguardando o breve aparecimento de Cristo. A reforma de saúde deve realizar uma obra entre o nosso povo que ela ainda não realizou. Há os que devem estar atentos para o perigo de comer carne, pois ainda estão ingerindo a carne de animais, arriscando assim a saúde física, mental e espiritual. Muitos que agora estão apenas meio convertidos no tocante à questão de comer carne, se afastarão do povo de Deus para não mais andar com eles. — The Review and Herald, 27 de Maio de 1902. EF 82.1

Apelos

Aqueles que professam crer na verdade devem guardar cuidadosamente as faculdades do corpo e da mente, de maneira que Deus e Sua causa não sejam de maneira alguma desonrados por suas palavras ou ações. Os hábitos e costumes devem ser postos sob sujeição à vontade de Deus. Cumpre-nos dispensar atenta consideração a nosso regime alimentar. Foi-me mostrado claramente que o povo de Deus deve assumir atitude firme contra o comer carne. Daria Deus por trinta anos a Seu povo a mensagem de que, se quiser ter sangue puro e mente clara precisa abandonar o uso da carne, se Ele não quisesse que eles dessem ouvidos a essa mensagem? Pelo uso de alimentos cárneos a natureza animal é fortalecida e enfraquecida a espiritual.—Carta 48, 1902. CRA 326

É impossível, para os que dão rédea solta ao apetite, alcançar a perfeição cristã. As sensibilidades morais de vossos filhos não podem ser despertadas facilmente, a menos que sejais cuidadosos na seleção do seu alimento. Muita mãe põe a mesa de maneira que se torna uma cilada para a família. Alimentos cárneos, manteiga, queijo, rica pastelaria, alimentos temperados e condimentos são usados livremente, por velhos e jovens. Esses artigos fazem sua obra em perturbar o estômago, excitando os nervos e enfraquecendo o intelecto. Os órgãos produtores do sangue não podem converter esses artigos em bom sangue. A gordura cozida com o alimento torna-o de digestão difícil. O efeito do queijo é deletério. O pão feito com a farinha refinada não comunica ao organismo a nutrição que se encontra no pão de farinha integral. Seu uso comum não conservará o organismo na melhor das condições. Os condimentos a princípio irritam o sensível revestimento do estômago, mas finalmente destroem a sensibilidade natural dessa delicada membrana. O sangue torna-se febril, despertam-se as propensões animalescas, enquanto se enfraquecem as faculdades morais e intelectuais, tornando-se servas das paixões baixas. Deve a mãe esforçar-se por apresentar à família um regime simples mas nutriente. — Christian Temperance and Bible Hygiene, 46, 47.CRA 204 e 205

Tanto aos moços como às moças deve ser ensinado a como cozinhar economicamente, dispensando tudo que seja alimento cárneo. Não se anime o preparo de pratos compostos, em qualquer proporção, de alimento cárneo, pois este aponta para as trevas e ignorância do Egito, e não à pureza da reforma de saúde. As mulheres, especialmente, devem aprender a cozinhar. Que parte da educação de uma jovem é tão importante como esta? Quaisquer que sejam suas circunstâncias na vida, aí está o conhecimento que ela pode pôr em uso prático. É um ramo da educação que tem influência muito direta sobre a saúde e a felicidade. Há religião prática num bom pão. CRA 411

É por causa do pecado do homem que “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto”. Romanos 8:22. O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente.ao gênero humano, mas também aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou às criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus. MCP II 514

Nosso corpo não é nossa propriedade. Deus exige que cuidemos da habitação que Ele nos confiou, a fim de que possamos apresentar- Lhe o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável. Nosso corpo pertence Àquele que o fez, e estamos no dever de tornarnos inteligentes com relação aos melhores meios de preservá-lo da ruína. Se enfraquecermos o corpo pela condescendência própria, pela transigência com o apetite, e pelo vestir-nos de acordo com as modas destruidoras da saúde, a fim de estar em harmonia com o mundo, tornamo-nos inimigos de Deus. CS 91

É pecado ser intemperante na quantidade de alimento ingerido, mesmo que a qualidade seja recomendável. Muitos acham que por não usarem alimento cárneo e os artigos alimentares mais finos, podem comer do alimento simples até não mais terem vontade. Isto é um engano. Muitos professos reformadores da saúde não são mais do que glutões. Põem eles sobre os órgãos digestivos um fardo tão grande que a vitalidade do organismo é consumida no esforço para dele desfazer-se. Exerce ele também uma influência depressiva sobre o intelecto, pois a energia nervosa do cérebro é requerida para auxiliar o estômago em seu trabalho. Comer em excesso, mesmo do alimento mais simples, embota a sensibilidade dos nervos do cérebro e enfraquece sua vitalidade. O comer em excesso exerce um efeito mais prejudicial sobre o organismo do que o trabalho excessivo; as energias da alma são mais efetivamente prostradas pelo comer intemperante do que pela intemperança no trabalho. CS 181

Livros de Ellen G. White citados neste estudo:

CRA — Conselhos sobre o Regime Alimentar.

CS — Conselhos sobre Saúde.

EF — Eventos Finais.

MCP II — Mente, caráter e Personalidade, v. 2.

MS — Medicina e Salvação.

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