maio 8, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Por que Deus escolheu o povo de Israel e não outro?

Essa é uma área do estudo sobre a qual a Bíblia oferece algumas informações importantes. Vamos a elas:

1. A escolha de Abraão. O chamado de Abraão (Gn 12:1-3) é mais bem entendido em seu contexto: o mundo pós-dilúvio. O recomeço da história humana foi logo comprometido por causa da construção de Babel e a busca por autopreservação (Gn 11:4). As nações da Terra se originaram dessa corrupção espiritual. Nesse cenário, Deus não permitiu que a condição dos povos impedisse nem tornasse ineficaz Seu plano. A solução Dele foi criar uma nova nação por meio da qual cumpriria Seu propósito redentor. Isso não significava que Ele tivesse rejeitado os demais povos, ao contrário. Por meio dos descendentes de Abraão, Deus queria abençoar todas as famílias da Terra. A graça sempre esteve disponível para todos os seres humanos, independentemente de sua etnia. Portanto, a escolha de Israel tinha o propósito de inclusão. Uma evidência disso é que Ele escolheu o Egito como o “útero” no qual as 12 tribos de Israel se desenvolveram e finalmente o povo de Israel nasceu por meio da experiência do êxodo. Infelizmente, em vez de cooperar com o Senhor, o Egito se opôs a Ele e o resultado foi catastrófico. Foi no Sinai então que, enfim, as doze tribos se tornaram o povo de Deus e Yahweh o Deus delas.

2. Tudo pela graça. Israel não podia reivindicar superioridade sobre as nações com base na sua eleição, pois a escolha da nação teve como motivação a graça divina. Israel foi escolhido para ser servo das nações. Os israelitas foram chamados mesmo sendo “o menor de todos os povos” (Dt 7:7, NVI). Foram escolhidos por causa da aliança que Deus havia feito com os antepassados deles (Dt 10:15). A eleição ocorreu por causa da graça, não do mérito do povo.

3. O propósito divino. A nova nação, criada pelo amor e pela graça de Deus, tinha um propósito divino: abençoar todos os povos da Terra. Foram confiadas a Israel as bênçãos de Deus para as nações, especialmente a promessa da vinda do Messias. O povo de Deus manteve viva essa esperança (Lc 2:30, 31). Ele também confiou a Israel Seu plano de estabelecer um reino que nunca desaparecerá e que restaurará a paz e harmonia do planeta. Paulo resumiu o objetivo divino para Israel deste modo: “Deles é a adoção de filhos; deles é a glória divina, as alianças, a concessão da Lei, a adoração no templo e as promessas. Deles são os patriarcas, e a partir deles se traça a linhagem humana de Cristo, que é Deus acima de todos, bendito para sempre! Amém!” (Rm 9:4-5, NIV). Todos esses dons foram confiados aos israelitas, mas destinados a toda a humanidade.

Fonte: Ángel Manoel Rodrígues, Revista Adventista, Jun./2019, p. 33.


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