maio 8, 2024

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Jesus Se tornou alma, mas Ele continuará sendo uma alma eternamente?

Nossa racionalidade não consegue compreender plenamente a profundidade da encarnação de Cristo. Por isso, nos deparamos com questões intrigantes como a que está acima. Apresento a seguir algumas evidências bíblicas e razões teológicas para acreditarmos que a encarnação de Jesus será preservada por toda a eternidade:

1. A perenidade da encarnação. A evidência bíblica é clara: a união das naturezas humana e divina de Cristo é irreversível. Ele Se tornou carne (Jo 1:14) e foi “nascido de mulher” (Gl 4:4, NVI). Ele cresceu como ser humano (Lc 2:40) e permaneceu assim durante todo o Seu ministério (Hb 5:7). Das Suas mãos e testa fluíram sangue durante Sua crucifixão; Ele sentiu sede (Jo 19:28) e abandono (Mt 27:46). Finalmente, como ocorre a todos os seres humanos, Ele morreu (Jo 19:30). Como ser humano, Ele saiu da tumba num corpo glorificado (Jo 20:27) e foi visto por Maria Madalena (v. 18) e pelos discípulos (Jo 21:1). Cristo ascendeu ao Céu com Seu corpo físico e humano, levando a natureza humana até o trono de Deus (Jo 21:1). Agora, Ele intercede por nós diante do Pai: “Pois há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens [anthrōpōn, seres humanos]: o Homem [anthrōpos, ser humano] Cristo Jesus” (1Tm 2:5, NVI). João afirmou que os falsos profetas negavam que Jesus Cristo tivesse vindo em carne (2Jo 7). Paulo acrescenta que, uma vez concluído o conflito cósmico, e “tudo Lhe estiver sujeito, então o próprio Filho Se sujeitará Àquele que todas as coisas Lhe sujeitou, a fim de que Deus seja um em todos” (1Co 15:28, NVI). Portanto, a encarnação nunca será suspensa.

2. Um Salvador encarnado. A perenidade da encarnação reflete a própria natureza da encarnação. Se não fosse eterna, não teríamos uma encarnação, mas Deus residindo temporariamente em um ser humano. A encarnação de Cristo foi, de fato, a união de duas naturezas em uma pessoa, não de duas pessoas no mesmo corpo. Jesus não existe independentemente da encarnação. Nele coexistem o divino e o humano numa união indestrutível, o que torna possível a nossa união com Deus outra vez. Além disso, o fim da encarnação significaria a extinção de nosso Salvador divino-humano, o que é impossível. O que aconteceu na encarnação foi algo que não pôde ser desfeito quando o propósito foi atingido.

3. O fim do pecado e a irreversibilidade da encarnação. Ao explorarmos a natureza perene da encarnação, também devemos considerar que o pecado é um fenômeno tanto temporal quanto cósmico, e que sua solução é também cósmica e temporal. Por meio da obra de Cristo, o pecado será eliminado do Universo (cosmos) para sempre (tempo) e nunca mais ressurgirá. A solução para o problema do pecado é universal e permanente. Não é somente um elemento no passado. O ato salvador de Deus é um evento sempre presente e eternamente efetivo. Isso significa dizer que a humilhação de Cristo ao Ele Se tornar um ser humano será preservada eternamente para garantir que o pecado nunca mais se levante. A encarnação é parte do eterno sacrifício Dele por nós.

Fonte: Ángel Manoel Rodrígues, Revista Adventista, Out./2019, p. 30.


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