abril 27, 2024

Blog do Prof. H

Adaptando conhecimento útil às necessidades da humanidade

Qual o sentido da vida?

Qual é o sentido da vida? Como encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Como algo de significado duradouro pode ser alcançado? Muitas pessoas nunca pararam para considerar essas questões importantes. Elas olham para trás, anos depois, e se perguntam por que seus relacionamentos desmoronaram e por que se sentem tão vazias, mesmo que tenham alcançado o que se propuseram a realizar. Como salienta o livro de Eclesiastes, muitos objetivos só revelam o seu vazio depois de terem sido desperdiçados anos na sua busca (Eclesiastes 1-2).

Em nossa cultura humanística, as pessoas perdem facilmente de vista o sentido da vida. Elas vão atrás de muitas coisas, pensando que nelas encontrarão significado e propósito. Algumas dessas atividades incluem sucesso nos negócios, riqueza, bons relacionamentos, sexo, entretenimento e fazer o bem aos outros. Algumas pessoas compartilham que, embora tenham atingido os seus objetivos de riqueza, relacionamentos e prazer, ainda havia um vazio profundo no seu interior, uma sensação de vazio que nada parece preencher.

O autor do livro de Eclesiastes procurou o sentido da vida em muitas atividades vãs. Ele descreve a sensação de vazio que sentiu:

“Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2).

O rei Salomão, o escritor de Eclesiastes, tinha riqueza sem medida, sabedoria além de qualquer homem do seu tempo ou do nosso, centenas de mulheres, palácios e jardins que eram a inveja dos reinos, a melhor comida e vinho, e todas as formas de entretenimento disponíveis. Ele disse a certa altura que tudo o que seu coração desejava, ele buscava (Eclesiastes 2:10). No entanto, Salomão resumiu a vida “debaixo do sol” – a vida vivida como se tudo o que existe nela fosse o que podemos ver com os nossos olhos e experimentar com os nossos sentidos – como sem significado.

O que explica esse vazio? Deus nos criou para algo além do que podemos experimentar no aqui e agora. Salomão disse sobre Deus:

“…também pôs a eternidade no coração do homem” (Eclesiastes 3:11).

Em nossos corações estamos conscientes de que o “aqui e agora” não é tudo que existe.

No livro de Gênesis, encontramos uma pista para o significado da vida, pois Deus criou a humanidade à Sua imagem (Gênesis 1:26). Fomos feitos especialmente por Deus e isso nos dá valor intrínseco; nada pode nos dar maior valor. Feitos para refletir a Sua imagem, temos um propósito: glorificar a Deus; nada pode nos dar maior satisfação.

Antes da humanidade cair e a maldição do pecado vir sobre a terra, as seguintes coisas eram verdadeiras:

1) Deus fez do homem uma criatura social (Gênesis 2:18–25).

2) Deus deu trabalho ao homem (Gênesis 2:15).

3) Deus teve comunhão com o homem (Gênesis 3:8).

4) Deus deu ao homem o domínio sobre a terra (Gênesis 1:26).

Esses fatos estão relacionados ao sentido da vida. Deus pretendia que a humanidade tivesse realização na vida, mas a nossa condição (especialmente no que diz respeito à nossa comunhão com Deus) foi adversamente afetada pela queda no pecado e pela maldição resultante sobre a terra (Gênesis 3).

O livro do Apocalipse mostra que Deus está preocupado em restaurar o sentido da vida para nós. Deus destruirá esta criação atual e criará um novo céu e uma nova terra. Nesse momento, Ele restaurará a plena comunhão com a humanidade redimida, enquanto os não redimidos serão julgados e lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:11–15). A maldição do pecado será eliminada; não haverá mais pecado, tristeza, doença, morte ou dor (Apocalipse 21:4). Deus habitará com a humanidade e eles serão Seus filhos (Apocalipse 21:7). Assim, fechamos o círculo: Deus nos criou para termos comunhão com Ele; o homem pecou, quebrando essa comunhão; Deus restaura essa comunhão no estado eterno. Passar a vida alcançando tudo o que pretendemos alcançar apenas para morrermos separados de Deus por toda a eternidade seria inimaginavelmente trágico! No entanto, Deus criou uma maneira de tornar possível a felicidade eterna (Lucas 23:43) e a vida na Terra satisfatória e significativa. Como são obtidos esta bem-aventurança eterna e o “céu na terra”?

O sentido da vida restaurado por meio de Jesus Cristo O verdadeiro sentido da vida, tanto agora como na eternidade, encontra-se na restauração do nosso relacionamento com Deus. Esta restauração só é possível através do Filho de Deus, Jesus Cristo, que nos reconcilia com Deus (Romanos 5:10; Atos 4:12; João 1:12; 14:6). A salvação e a vida eterna são dádivas de Deus quando confiamos em Jesus Cristo como Salvador. Uma vez que a salvação é recebida pela graça por meio da fé, Cristo nos torna novas criações, e começamos a jornada para nos aproximarmos dEle e aprendermos a confiar nEle.

Deus quer que conheçamos o sentido da vida. Jesus disse:

“… eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).

Uma vida “plena” é aquela que tem significado e é desprovida de perambulações sem rumo.

O sentido da vida está envolto na glória de Deus. Ao chamar Seus eleitos, Deus diz:

“Trazei… a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz” (Isaías 43:7).

A razão pela qual fomos criados é para a glória de Deus. Sempre que substituímos a glória de Deus pela nossa própria glória, tornamo-nos idólatras e perdemos o sentido da vida. Jesus disse:

“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvara sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 16:24-25).

E temos esta promessa: “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração” (Salmos 37:4).

Fonte: Got Questions.

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