maio 8, 2024

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A “teoria da Evolução” não tem uma definição suficientemente clara para uso científico

Como questão histórica, a evolução está sujeita a muita especulação e a consideráveis diferenças de opinião. Não é surpresa que os evolucionistas sejam considerados como tendo dificuldade em concordar sobre o que é a teoria e como ela funciona. Antoni Hoffman, um dedicado neodarwinista, escreveu:

Existem quase tantas interpretações do neodarwinismo quantos biólogos evolucionistas, e não pretendo apresentar aqui nem um consenso, nem a visão mais apropriada. Creio, porém, que minha interpretação é internamente coerente e ampla o suficiente, embora não seja todo-abrangente, para ser coerente com as opiniões da maioria daqueles que se chamam neodarwinistas. [11]

O precário estado da evolução como ciência é, por vezes, abertamente reconhecido, como pelo extrovertido ateu e biólogo evolucionista Jerry Coyne, da Universidade de Chicago:

Na hierarquia da ciência, a biologia evolutiva oculta-se em algum ponto perto do fundo, bem mais perto da frenologia que da física. Pois a biologia evolutiva é uma ciência histórica, carregada com os inevitáveis imponderáveis da história. Nós, biólogos evolucionistas, não podemos gerar um Parque Cretáceo para observar com exatidão o que matou os dinossauros; e, ao contrário de cientistas ‘mais duros’, geralmente não resolvemos as questões com um simples experimento, como acrescentar o tubo A ao tubo B e observar a cor da mistura. [12]

De acordo como biólogo Philip Skell, membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a teoria evolucionista não tem uma utilidade prática na atual pesquisa biológica. Ele cita A. S. Wilkins, editor do jornal BioEssays, que escreveu, em 2000: “A evolução pareceria ser a ideia unificadora indispensável e, ao mesmo tempo, altamente supérflua”. Skell comenta: “Minha tendência seria concordar”. Ele, então, explica:

Certamente, minha pesquisa com antibióticos durante a Segunda Guerra Mundial não recebeu orientação a partir de insights oferecidos pela evolução darwinista. Isso também não aconteceu com a descoberta de Alexander Fleming quanto à inibição de bactérias pela penicilina. Recentemente, perguntei a mais de 70 eminentes pesquisadores se eles teriam feito seu trabalho de modo diferente se pensassem que a teoria de Darwin estava errada. A resposta, em todos os casos, foi a mesma: Não. Também examinei as notáveis biodescobertas do século passado: a descoberta da hélice dupla; a caracterização do ribossomo; o mapeamento dos genomas; pesquisas sobre medicamentos e reação a drogas; melhoramentos na produção de alimentos e no setor sanitário; o desenvolve mento de novas cirurgias e outros. Questionei, inclusive, biólogos que trabalham em áreas nas quais se esperaria que o paradigma darwinista mais tivesse beneficiado a pesquisa, como no aumento da resistência a antibióticos e pesticidas. Aqui, como em outras áreas, descobri que a teoria de Darwin não havia oferecido nenhum guia discernível, mas for introduzida como um interessante verniz narrativo. [13]

A flexibilidade da teoria da evolução para acomodar qualquer observação e explicar qualquer fato deve alertar o leitor quanto à natureza filosófica da teoria. A evolução não é uma teoria a ser testada, mas uma cosmovisão a ser aplicada ao estudo da natureza. Nesse sentido, bem como em sua tentativa de explicar as origens, é semelhante às crenças religiosas, como o criacionismo.

Referências:

11. Antoni Hoffman, Arguments About Evolution (Nova York: Oxford University Press, 1989), p. vii.

12. Jerry Coyne, “Of Vice and Men: The Fairy Tales of Evolutionary Psychology”, resenha de R. Thornhill e C. Palmer, “A Natural History of Rape”, The New Republic (3 de abril de 2000).

13. Philips Skell, “Why Do We Invoke Darwin?” The Scientist 19, n. 16 (29 de agosto de 2005), p. 10.

 

Fonte: No Princípio: a ciência e a Bíblia confirmam a criação. Org. Bryan W. Ball; tradução Eunice Scheffel. – Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2017, p. 249, 250 e 268.

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