Os 10 mandamentos de Laodiceia, a Teologia do Comediante e a Psicologia de Babilônia®
(1° mandamento) Êxodo 20 3Não terás outros deuses diante de mim.
Laodiceia interpreta e vive:
Ame-se. Se não, como amar a Deus e ao próximo, se você não se amar?
(2° mandamento) Êxodo 20 4-6Não farás para ti imagem de escultura[…]
Laodiceia interpreta e vive:
Cuide-se. Se não, como você poderá ser a imagem de Deus, se não cuida da sua própria imagem?
(3° mandamento) Êxodo 20 7Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
Laodiceia interpreta e vive:
Honre o seu nome. Se não, como você honrará o Nome de Deus, se o seu próprio nome é vão?
(4° mandamento) Êxodo 20 8-11Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.[…]
Laodiceia interpreta e vive:
Santifique o sábado com leveza. Lembra-te dos judeus que tornaram esse dia santo um fardo.
(5° mandamento) Êxodo 20 12Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.
Laodiceia interpreta e vive:
“Pais, não provoqueis vossos filhos à ira”, Efésios 6.4.
(6° mandamento) Êxodo 20 13Não matarás.
Laodiceia interpreta e vive:
Não cometerás assassinato. Ser carnívoro não tem nada a ver com cometer assassinato, pois Jesus comeu peixe e carne de cordeiro pascal.
(7° mandamento) Êxodo 20 14Não adulterarás.
Laodiceia interpreta e vive:
Não maltrate a mulher. O machismo histórico gerou situações insuportáveis para as mulheres, de modo que suas reações são compreensíveis e justificáveis à luz da Psicologia [de Babilônia]. E isto nada tem a ver com mundanismo, e sim com reparação histórica necessária à igualdade de gênero e justiça social.
(8° mandamento) Êxodo 20 15Não furtarás.
Laodiceia interpreta e vive:
Não se furte. Aproveite a vida que Deus lhe concedeu. Diminua seus arrependimentos, pois você é um pobre pecador vítima de ancestrais pecadores. Aumente sua autoestima, pois Deus é amor e lhe criou para ser feliz. Carpe diem! Jesus em breve virá.
(9° mandamento) Êxodo 20 16Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Laodiceia interpreta e vive:
“Não julgueis, para que não sejais julgados”, Mateus 7.1.
(10° mandamento) Êxodo 20 17Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.
Laodiceia interpreta e vive:
Seja leve. Quem exigir algo de você que desrespeite a sua individualidade é fanático e não está sendo usado por Deus! Não dê ouvidos aos cobiçosos invejosos que impõem seu falso moralismo sobre sua psiquê.
Que contraste há entre a religião inegociável dos mártires cristãos e a religião “flex” dos laodiceanos pós-modernos.
Pode não parecer, e por isso é importante salientar, que Laodiceia não é formada por ateus ou pagãos, mas por “cristãos” – professos seguidores de Cristo. (Caso você não esteja familiarizado com a profecia laodiceana, o artigo “A Síndrome de Laodiceia”, publicado aqui no dia 11/Ago./2022, poderá ser útil).
Os cumpridores dessa profecia, mas não do arrependimento previsto nela, mantém a aparência de religião cristã, mas não revelam o poder da Verdade em seu estilo de vida. (Aliás, se arrepender do quê, não é mesmo? São pobres pecadores proletários oprimidos lutando para serem felizes em comunidade, não é mesmo?).
A advertência bíblica, de Paulo, com relação a essa situação é cristalina:
“tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2Timóteo 3:5, ARA).
Você sabia que o apóstolo Paulo escreveu uma carta para os irmãos laodineanos/laodicenses? (Cf. Colossenses 4.16). Por que será que o bom Deus permitiu que a carta joanina à Laodiceia fosse preservada e chegasse até nós, mas a carta paulina não? Talvez pelo estilo “reacionário” de Paulo, como diriam os pseudo progressistas doutrinados pelo outro Paulo (Freire). Paulo era de enfrentar e chamar o pecado pelo nome, algo que é impensável na cabeça dos “cristãos”. Chamar as coisas pelo nome é coisofobia e dá cadeia. Por isso Laodicéia é “estratégica” – ela pratica o que deveria condenar e ainda torna o pecado algo legal. Daí, não precisa se preocupar com os crimes coisofóbicos… Um Paulo foi poupado e os escritos do outro Paulo têm sido usados na fundamentação teórica das ideologias laodiceanas e dos seus mandamentos ilegais.
Um modo criativo que os anjos maus desenvolveram e os laodicenaos implementam, para garantirem o cumprimento dos Dez mandamentos de Laodiceia é o corporativismo entre os membros dessa igreja (no texto: “Eleições 2022 e a destruição do casamento da Democracia com a Verdade”, publicado aqui em 2/Out/2022, você poderá conferir a definição desse conceito perverso).
“Eu transgrido o sábado (na verdade, não é bem assim; eu não acho que transgrido o sábado, pois o sábado é algo leve; os judaizantes que tentam torná-lo um fardo); você adultera (eita, não quis dizer isso!, e sim que você é uma mulher maltratada e tem todo o direito de manifestar alguma síndrome ou reação aos maus-tratos). Logo, quem sou eu para lhe julgar! Somos irmãos em Cristo. Só Deus pode nos julgar! Eu compreendo sua dor e você a minha, pois Deus é amor e devemos viver em unidade e comunidade!”
Essa bajulação e condescendência podem ocorrer coletivamente também, e não apenas em pares. Imagine uma congregação onde a maioria cumpre a profecia laodiceana! Como deve ser difícil para aqueles que estão nadando contra a correnteza que saiu da boca da serpente sobre o Remanescente (cf Apocalipse 12.15). Não é difícil entender por que a mornidão se espalha com certa facilidade entre os novos conversos também.
E para animar essa pseudoteologia bíblica da igreja de Laodiceia, existem os animadores de auditório, mestres de cerimônia, teólogos comediantes, ou simplesmente pastores. Não quero aqui generalizar, pois, graças a Deus e a teologia bíblica, ainda existem ministros sérios, atentos às profecias escatológicas e guardadores do “testemunho de Jesus” ou “espírito de profecia” (cf. Apocalipse 12.17 e 19.10). Esses não se deixam influenciar, pois almejam a recompensa da igreja remanescente. São diferentes dos comediantes mornos.
“tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões” (2Pedro 3:3, ARA).
“eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente” (2Timóteo 3.9).
É a cereja do bolo laodiceano – um sermão descontraído, leve, que distrai tanto ao ponto de iludir seus ouvintes, os quais, por sua vez, são tão ansiosos por motivação, lugar de fala e recompensa espiritual sem sacrifício. Claro, pois os coitadinhos já se sacrificam demais pela graduação ou pós, por um salário maior que o mínimo e para ter uma casa ou um veículo. Chega de tanto suor, não é mesmo? O Céu já foi conquistado pelo sacrífico sumo suficiente do libertador Jesus Cristo! Basta entrar nele pela graça, mediante a fé (sem as obras). Essa história de porta e caminho estreitos (cf. Mateus 7.14), bem, isso são metáforas usadas pelos fundamentalistas fanáticos como se fossem expressões literais, as quais não têm nada a ver com sacrifício pessoal e renúncia, e sim com o sacrifício de Jesus em favor do pecador. (SQN.)
Já presenciei um comediante desses disfarçado de pastor. Em seu sermão, numa congregação da IASD, ele conseguiu a façanha de pregar contra alguns escritos de Ellen G. White e batizar pessoas – tudo num mesmo culto!
“Dizem que Ellen White afirma que, quem vai a certos lugares pecaminosos, vai sem os anjos de Deus! Vocês acham mesmo que os anjos ficam do lado de fora? Isso é um mito colocado na conta da profetiza!” – dizia o comediante.
“Outro mito é que sobre o trono de Deus, aparecerá um telão que revelará pecados daqueles que estiverem assistindo”, continuou.
Ellen G. White não apenas escreveu algo semelhante como repetiu isso. Vou citar algumas referências que refutam o “sermão animado” do teólogo, mas sem fé e sem graça: Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 78; v. 5, p. 198; Visões do Céu, p. 126. O telão pode até não ter sido mencionada por ela, até porque, em sua época, nem TV de 14 polegadas havia. Mas que os pecados serão expostos por meio de alguma tecnologia ainda porvir, isso o comediante se eximiu de dizer (ou sua teologia desconhece?).
O texto “Tive uma Ideia!”, publicado em 4/Set./2022, expõe outras “façanhas” dos teólogos laodiceanos tão preocupados com o sorriso de seu público, mas não sei se se importam tanto assim com a alegria de Deus.
Um “cristão” pobre ao ser usado pelos anjos maus, irá atrapalhar a vida espiritual de alguns cristãos. Mas, um “cristão” com mais bençãos materiais poderá atrapalhar e influenciar para o mal muito mais gente, pois, além de sua teologia equivocada e a influência de suas palavras e estilo de vida mundano, a impressão que ele passará será: “se eu estivesse em pecado, se minha teologia estivesse equivocada, então Deus não me abençoaria com posses e profissão bem-sucedida”.
Essa ideologia ou psicologia blinda perigosamente a mente laodiceana, pois conflita com a Psicologia bíblica e a Mente por trás dos profetas bíblicos.
Coré, Datã e Abirão pensavam de modo semelhante, e isso os levou a uma ousadia teológica tal que os fez desafiar Deus e os verdadeiros seguidores Dele (cf. Números 16), enquanto criam piamente que estavam sendo usados por Deus.
Eles, com seu pensamento, comportamento e sua teologia, levaram israelitas a condenarem Moisés e Arão por uma arrogância que eles não tinham, mas seus acusadores sim! “Acuse-os do que você é”, foi o expediente psicológico daquele trio e centenas de líderes que os acompanharam em sua revolução “libertária”.
Babilônia, desde Nabucodonosor até o fim dos tempos, tem o mesmo estilo de pensamento. Ela até posa de modesta e consagrada, como aquele rei em Daniel 2.46 e 47 “se prostrou rosto em terra” e engrandeceu o Deus de Daniel. Mas, no capítulo 4, a falsa modéstia cai por terra e Nabucodonosor desnuda sua psicologia ególatra e escancara sua teologia humanista idólatra.
Elias aparentemente fez algo semelhante. No entanto, por ser um profeta de Deus, alguém que já O seguia, Ele não desafiou a Deus, mas foi por Ele guiado a desafiar os falsos profetas, os seguidores de deuses fakes.
A psicologia de Elias não era babilônica, pois era derivada da teologia bíblica. Laodiceia parece fazer o contrário: sua teologia é derivada de sua psicologia babilônica. Se faz de modesta só para mais na frente expor sua independência da Bíblia e seu comportamento revolucionário contra a mesma. Releia os Dez Mandamentos dessa igreja, enunciados no início do texto, e perceba isso.
Logo no primeiro mandamento, nós vemos uma confusão do tipo “Pai Nosso com Chico Xavier”. Sem dúvida, amar a si mesmo é evidência da consciência de que fomos criados por Deus e resgatados por Seu sangue, o que nos supervaloriza diante de todo o universo vivo. Mas, a mentalidade laodiceana/babilônica inverte as ideias – há um rei na barriga de Laodiceia que exige amor próprio como requisito para amar a Deus e ao próximo. Ops… já vi esse “rei” caindo do Céu em alguma data antes da criação na Terra…
Essa psicologia pervertida endossa o segundo e o terceiro mandamentos também, de modo que, em vez de prevenir da idolatria, este pecado é incentivado na cosmovisão míope de quem escolhe o estilo de vida laodiceano.
No quarto mandamento, a referência não é a Bíblia, mais uma vez; e sim a forma equivocada de se santificar o sábado. Assim fazendo, contanto que não se cometa o pecado dos judaizantes, pode-se cometer qualquer outra transgressão sabática. O objetivo não é adorar o Criador, mas se sentir bem por não cometer certos pecados, como se isso desse créditos espirituais/morais para esses cristãos ao ponto de eles não se preocuparem com a sacralidade do dia, cauterizando sua consciência ao usar como critério o erro do outro em vez da ordem divina.
Um profissional de Psicologia que influencia outros usando essa cosmovisão, é capaz de sincretismos ainda piores do que “Pai Nosso com Chico Xavier”, como veremos nos próximos mandamentos.
No quinto mandamento, a psicologia babilônica tenta proteger os filhos dos pais, incluindo os pais que já protegem seus filhos no temor do Senhor! Filhos dengosos, hipersensíveis e com má vontade são crias legítimas dessa psicologia.
No sexto, mais uma demonstração de teologia sem Bíblia (cf. por exemplo, Provérbios 12.10). As vontades carnais são minimizadas e a Reforma de Saúde é ignorada. Pior: relativizada, usando-se a própria Bíblia não estudada pelos relativistas. Desse ponto de vista para o assassinato de bebês, a eutanásia, o controle de natalidade e todo o resto do combo esquerdista, é só uma questão de “quantos créditos a mais vou receber em minha fé fantasiosa, para eu me sentir mais humano e menos fariseu” (como se o lago de fogo fosse frequentado somente por fariseus).
No sétimo mandamento, chegamos ao ápice das desgraças em nome da graça subversiva. Aqui, pode-se ver claramente o porquê Laodiceia é uma filial de Babilônia!
Uma psicóloga, esposa de um comediante, embriagada com essa ideologia, prescreve para suas pacientes: “se no seu relacionamento o seu parceiro nunca está errado, caia fora!”.
O subcritério (ou critério do erro alheio) é invocado e não o auxílio divino! De fato, Laodiceia e o Remanescente são mutuamente excludentes, pois esta última igreja evoca o “Assim diz o Senhor”, em vez de justificar seu pecado com o suposto pecado do outro.
Babilônia não precisa perseguir Laodiceia nem censurá-la, pois o catecismo de ambas só difere pela capa, pois o conteúdo é, cada dia que passa, escatologicamente, o mesmo.
Os últimos 3 mandamentos, são fofinhos! Coroam a canonização de Laodiceia, embora crucifiquem a Cristo novamente. É um escárnio contra a vida de sacrifícios do Senhor Jesus e de Seus seguidores!
Uma pessoa só pode ser presa por expressa decisão de autoridade judicial ou em flagrante delito. Os laodiceanos satisfazem essas duas condições, pois são contemporâneos ao Julgamento que ocorre no Tribunal celestial desde 22/Out./1844, têm um acumulado de conhecimento bíblico à disposição (e não fazem uso dele), e têm como significado em seu nome (Laodiceia =) “um povo julgado” ou “em julgamento”. Mas, essa igreja se julga “leve” e “de boa” aos seus próprios olhos.
Pelo que vale a pena morrer? Se a verdade é relativa, por que morrer por ela?
E os que morrem pelas causas enganosas?
Há uma tendência na teologia/psicologia laodiceana e, naturalmente, em seus 10 mandamentos, “de minimizar a relevância das doutrinas bíblicas, considerando-as ecos entediantes de uma forma obsoleta de religião. Nesse processo os ensinamentos de Cristo são artificialmente substituídos pela Pessoa de Cristo. Sentimentos e gostos pessoais acabam sendo os critérios de interpretação das Escrituras ou até mesmo para rejeitar totalmente o que a Bíblia ensina de forma clara, muitas vezes sobre a obediência a Deus” (LES, adultos-professor, 4/Dez./2022, p. 122).
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (Mateus 7.24-27).
Muitas pessoas acreditam não no que deveriam (na Verdade), mas no que querem acreditar (psicologia de Babilônia). Se uma teoria lhes traz paz e conforto existencial, isso é suficiente para resolver a discussão. Mas, para aqueles que levam a Bíblia a sério, esse hábito confortável à carne, não é incentivado.
Mas, por que muitos cristãos conservadores estão se modernizando, se laodiceanizando? Dentre as explicações já oferecidas, oportunizo mais esta: Saul havia destruído todos os médiuns e espíritas de Israel segundo a lei (1° Samuel 28.3 e 9). Porém, depois de ter sido rejeitado por Deus, o próprio Saul foi à cidade cananéia de En-Dor para consultar uma médium. Foi um engano poderoso, do qual Saul deveria estar ciente, em vez de se envolver com o que ele mesmo havia condenado antes. Não seria o caso de, aqueles que hoje estão praticando aquilo que a teologia bíblica abandonada por eles condenava, estarem rejeitando a Deus? Ou algo ainda pior: estarem sendo rejeitados por Deus? Seria essa a causa?
“Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o insensato que reitera a sua estultícia” (Provérbios 26.11).
“Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal” (2ª Pedro 2.22).
E um laodiceano atrai vários e forma-se, então, um ajuntamento.
“Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres” (Mateus 24.28).
“Então, disse o Senhor a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim” (Êxodo 32.33).
Um povo julgado ou condenado/riscado?
Esse modo de pensar, essas ideologias cristãs fabricadas por homens e não reveladas por Deus, todos esses artifícios serão usados para enganar os que não estão fundamentados na Bíblia.
Se uma pessoa não está fundamentada no que a Bíblia ensina, imagine com que facilidade ela poderá cair nesses enganos. Especialmente aqueles que querem acreditar nisso.
Na nomenclatura pós-moderna de Chico Xavier, existem pessoas materiais e pós-materiais.
De acordo com este texto, existem os cristãos bíblicos e os pós-bíblicos ou mais evoluídos, mais iluminados, mais leves e livres das amarras de uma interpretação entediante e arcaica da Palavra de Deus.
Podemos ajudar outros a vencer tais enganos sem sermos expostos a esses enganos?
A mentira que Faraó acreditava o protegeu da Verdade divina? Como Deus provou que Faraó acreditava numa mentira?
As pragas, o castigo e o medo são terapias para o coração faraônico – seja por teimosia ou ignorância. Embora o Faraó, do início ao fim, não colheu os benefícios dessa terapia, o Nabucodonosor se converteu.
Uns olharam para Moisés e disseram: “Ele dá uma de todo-poderoso, inerrante! Mas, quem reconstruirá o Egito após essas pragas? Seremos nós, os escravos, e não Moisés!”
A única chance para os membros da igreja de Laodiceia é passar pelo crisol do Ourives divino para serem “ouro refinado” e, portanto, com valor autenticado por Deus. Não precisam repetir a história de Faraó nem dos escravos tolos. Todos podemos nos arrepender, enquanto o Julgamento no Céu não terminar, aceitar o castigo/a terapia/a disciplina e enxergar a Verdade, trocando nossas mentiras prediletas por ela.
“Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Apocalipse 3.18 e 19).
A terra de Gósen, onde os escravos hebreus habitavam, não foi atingida pela terapia divina. E serviu como uma evidência extra para os teimosos. Não que entre os hebreus não houvesse teimosos. É que cada teimoso tem hora marcada na agenda de Deus. E a terapia/disciplina de um poderia evitar a terapia/disciplina no outro se este assim quisesse. E muitos hebreus deixaram seu espírito obstinado ao presenciarem as dez pragas. No entanto, outros tiveram que comparecer a consulta no deserto.
Conhecer a Verdade dá trabalho. Acreditar na mentira, além de não exigir esforço, sempre está na moda.
A fase laodiceana do cristianismo não precisa ser cumprida por todos, pois o Remanescente é contemporâneo à igreja de Laodiceia. O Remanescente é impopular por não humanizar/mundanizar a Palavra de Deus e Seus Dez Mandamentos. Laodiceia, como tentáculo de Babilônia, tem um Instagram com bilhões de seguidores!
Oro para que ela, os comediantes e os adeptos da psicologia da “porta larga” (cf. Mateus 7.13 e 14), e eu também, atendamos logo Àquele que bate à porta com pressa. Jesus tem pressa em esquentar os frios, preservar os quentes e curar a duplicidade dos laodiceanos.
Ou a mornidão ou o caráter. O que será destruído? O caráter edificado sobre a Rocha que é Jesus permanecerá de pé em Sua volta. O caráter arruinado e morno poderá ser curado por Ele antes de Seu retorno à Terra. Mas “grande é a ruína” dos que nem estão sobre a Rocha, nem reconhecem sua mornidão, obedecem mandamentos fabricados por homens, desmoronaram espiritualmente, mas pensam estar de pé, com créditos imaginários extraídos de subcritérios pós-bíblicos…
Fonte: Hendrickson Rogers via Instagram.
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(Hendrickson Rogers)