Apocalipse – Possibilidades (capítulo 9)
Capítulo 9
1 O quinto anjo tocou a trombeta – então Satanás, o anjo atirado à Terra, recebeu a permissão para administrar o deserto da Arábia.
2 Satanás usou a permissão concedida para transtornar o cenário do mundo por meio de uma nova falsa religião, a qual foi forjada nos desertos arábicos, mas se espalharia ao ponto de concorrer com e até mesmo vencer o falso cristianismo já tão disseminado. E mais do que isso: o agente satânico e seu novo sistema de crenças falsas vieram como mais um obscurecedor de Jesus e Seu evangelho.
3 Essa nova falsa religião foi o Islamismo, e seus seguidores muçulmanos se espalharam rápida e extensamente da Arábia para a África e Europa; eles também receberam de Satanás poder para atormentar dolorosamente, tanto os que tentassem pisá-los como os desprevenidos que os subestimaram;
4 mas, eles não receberam a permissão de destruir o cristianismo genuíno, nem assolar completamente o cenário ambiental sobre o qual pousavam; somente deveriam atacar pessoas que não tinham desenvolvido o caráter honesto de Deus, por serem cúmplices das crenças corruptoras do cristianismo espúrio de Roma papal ou outras invencionices pagãs.
5 O controle divino sobre essa atuação satânica não permitiu que os muçulmanos exterminassem o falso cristianismo e as outras formas de paganismo, mas sim que os subjugassem por 150 anos. O ataque maometano seria contínuo nesse período, e irremediável, possibilitando, por outro lado, um período no qual a religião verdadeira florescesse e fosse preservada enquanto as falsas religiões lutavam entre si.
6 O sentimento de que a morte é melhor do que o contínuo medo das investidas maometanas e sua opressão, amargou a vida de muitas pessoas durante aquela época.
7 Os guerreiros muçulmanos árabes eram caracterizados pela montaria e equitação; usavam turbantes em sua cabeça que reluziam ao sol; e seus rostos eram barbudos;
8 seus cabelos eram compridos; e sua ferocidade estava estampada em suas expressões faciais;
9 usavam couraças como armaduras; e seus exércitos montados faziam enorme barulho ao partirem para o ataque;
10 os maometanos árabes impunham o engano em forma de religião, e a dor sobre seus oponentes derrotados; durante 150 anos usaram todo o seu arsenal para impor sua religião sobre muita gente e tirar a vida de outras tantas; mas não destruíram o que restou do império romano, só depois desse período;
11 o rei desses exércitos muçulmanos é o anjo caído, chamado Destruidor.
12 Aqui se finda a visão da quinta trombeta ou o primeiro dos gritos de luto! Ainda faltam mais dois gritos e eles vêm na sequência.
13 O sexto anjo tocou a trombeta – eu ouvi a voz de Jesus que estava perto do altar de incenso, muito próximo do lugar santíssimo do santuário, onde Deus está;
14 então, Jesus disse ao sexto anjo que tem a trombeta: Solte as quatro linhagens de muçulmanos seldjucidas, na bacia Tigre-Eufrates, que estão esperando Meu consentimento para destruírem de uma vez por todas o império romano e inaugurarem o império muçulmano otomano em paralelo com o império papal.
15 Assim, apareceram as quatro linhagens ou sultanatos: o primeiro em Bagdá, o segundo em Icônio, o terceiro em Damasco e o quarto em Alepo. Após seu surgimento, foram assimilados e unificados pela linhagem asiática otomana; esse novo sultanato único determinou o fim de Roma oriental e esteve por 391 anos concorrendo com o papado em sua influência tirânica sobre o mundo.
16 Ao longo desse tempo os exércitos muçulmanos acumularam milhões e milhões de soldados.
17 Também vi as características desses outros soldados: cavalos e cavaleiros com couraças como armaduras nas cores do fogo: amarelo, azul e vermelho. Suas armas de pólvora, enxofre e fogo eram disparadas enquanto eles cavalgavam furiosamente no meio da fumaça que saia dessas armas.
18 Sim, pelo uso de armas letais que continham pólvora, enxofre e que, ao serem usadas espalhavam forte fumaça, os muçulmanos turco-otomanos fecharam a cova do cadente império romano;
19 pois, os cavaleiros otomanos atiravam enquanto corriam montados e dessa forma destruíram muros e exércitos. E assim como os muçulmanos árabes, os muçulmanos turco-otomanos impunham o engano em forma de religião, danificando suas vítimas espiritualmente também.
20 Os crentes do falso cristianismo romanista, que não foram mortos nas guerras islâmicas contra Roma Oriental, não se converteram a Cristo, não deixaram a adoração aos demônios disfarçados pelas crenças pagãs que envolviam o culto às imagens de ouro, prata, cobre, argila e madeira, as quais não saem do lugar e dependem de seus próprios devotos;
21 também não abandonaram seus outros pecados: assassinatos, feitiçarias, depravações e licenciosidades, e roubos.
(Hendrickson Rogers)
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(Hendrickson Rogers)