maio 20, 2024

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Paganismo versus Evangelho: vitória do evangelho, embora sangrenta. Paganismo + Evangelho: vitória do paganismo e ascensão das crenças inventadas

O apóstolo Paulo, em sua segunda carta aos tessalonicenses, predisse a grande apostasia que teria como resultado o estabelecimento do poder papal. Declarou que o dia de Cristo não viria “sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” 2 Tessalonicenses 2:3, 4. E, ainda mais, o apóstolo adverte os irmãos de que “já o mistério da injustiça opera.” 2 Tessalonicenses 2:7. Mesmo naqueles primeiros tempos viu ele, insinuando-se na igreja, erros que preparariam o caminho para o desenvolvimento do papado.

Pouco a pouco, a princípio furtiva e silenciosamente, e depois mais às claras, à medida em que crescia em força e conquistava o domínio da mente as pessoas, o mistério da iniqüidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia. Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a igreja suportou sob o paganismo.

Mas, em cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas. A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja.

Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo. Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do “homem do pecado”, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele.

Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás—monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade. Uma vez Satanás se esforçou por estabelecer um compromisso mútuo com Cristo. Chegando-se ao Filho de Deus no deserto da tentação, e mostrando-Lhe todos os reinos do mundo e a glória dos mesmos, ofereceu-se a entregar tudo em Suas mãos se tão-somente reconhecesse a supremacia do príncipe das trevas.

Cristo repreendeu o pretensioso tentador e obrigou-o a retirar-se. Mas Satanás obtém maior êxito em apresentar ao homem as mesmas tentações. Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás — o bispo de Roma.

Palavra que mesmo o Salvador do mundo resistiu a seus ataques. Em cada assalto Cristo apresentou o escudo da verdade eterna, dizendo: “Está escrito.” A cada sugestão do adversário, opunha a sabedoria e poder da Palavra. A fim de Satanás manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a autoridade humana, deveria conservá-los na ignorância das Escrituras. A Bíblia exaltaria a Deus e colocaria o homem finito em sua verdadeira posição; portanto, suas sagradas verdades deveriam ser ocultadas e suprimidas.

Esta lógica foi adotada pela Igreja de Roma. Durante séculos a circulação da Escritura foi proibida. Ao povo era vedado lê-la ou tê-la em casa, e sacerdotes e prelados sem escrúpulos interpretavam-lhe os ensinos de modo a favorecerem suas pretensões. Assim o chefe da igreja veio a ser quase universalmente reconhecido como o vigário de Deus na Terra, dotado de autoridade sobre a igreja e o Estado.

Fonte: O Grande Conflito, p. 47 e 48.

Confira toda a sequência desta pesquisa:

  1. Paganismo versus Evangelho: vitória do evangelho, embora sangrenta. Paganismo + Evangelho: vitória do paganismo e ascensão das crenças inventadas.
  2. Início das crenças inventadas pelo falso cristianismo institucionalizado: “o papa é a cabeça visível da igreja universal de Cristo”.
  3. Origens das crenças inventadas pelo cristianismo apostatado: “culto a imagens” e “guardar domingos e festas”.
  4. Origens da crença “o papa é o mediador terrestre”; escritos forjados pelos monges e cada vez mais superstições em lugar da revelação bíblica.
  5. O papa Gregório VII e a irracional crença na inerrância da Igreja de Roma!
  6. O sincretismo cristão-pagão e as crenças derivadas: imortalidade da alma, invocação do santos, adoração da virgem Maria, tormento eterno, purgatório e indulgências.
  7. O sincretismo cristão-pagão e as crenças derivadas: missa, inquisição e o déspota do mundo – o santo papa.
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