maio 9, 2024

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Teologia Histórica – A composição do Cânon Bíblico (Igreja Primitiva do Novo Testamento)

INTRODUÇÃO

Ao longo da história, a igreja tem crido em um conjunto específico de livros — chamado cânon das Escrituras — que compõem o Antigo e o Novo Testamentos. Essa lista de narrativas, profecias, evangelhos, cartas e outros escritos, todos inspirados e imbuídos de autoridade, constitui a Palavra de Deus e desenvolveu-se na igreja primitiva. O cânon das igrejas protestantes difere do cânon da Igreja Católica Romana. O cânon protestante é composto de 66 livros, ao passo que o católico é mais extenso. Ele inclui os Apócrifos, livros acrescentados ao Antigo Testamento (e.g., Tobias, Judite), e acréscimos a certos livros do Antigo Testamento presentes na Bíblia protestante (e.g., acréscimos a Ester, Bel e o Dragão). As igrejas evangélicas seguem o cânon protestante.

O CÂNON NA IGREJA PRIMITIVA (O ANTIGO TESTAMENTO)

Desde seu início, no dia de Pentecostes, a igreja considerou a Bíblia hebraica como a Palavra de Deus (2Tm 3.16,17; 2Pe 1.19-21). Os livros que compunham as Escrituras judaicas — agora chamadas de Antigo Testamento — foram definidos vários séculos antes da vinda de Jesus Cristo. Josefo, eminente historiador judeu (37-100 d.C.), observou:

“Desde Artaxerxes [464-423 a. C.] até nossa época, escreveu-se uma história completa, mas ela não foi considerada digna do mesmo crédito conferido aos relatos anteriores, por não estar inserida na sucessão exata dos profetas”.[2]

Assim, embora outros livros (e.g., 1 e 2Macabeus, história dos judeus no segundo século antes de Cristo) estivessem circulando entre o povo judaico na época da igreja primitiva, nenhum deles havia sido inserido no cânon da Bíblia hebraica e reconhecido como parte da Palavra de Deus com peso de autoridade. De fato, o cânon das Escrituras judaicas havia sido concluído na época em que foram escritos Esdras, Neemias e Ester (435 a. C.). Não se havia acrescentado — nem se poderia acrescentar — nenhum outro livro à Bíblia hebraica no período decorrido, porque a inspiração divina dos profetas havia cessado.

COMO ERA A BÍBLIA HEBRAICA?

Josefo registra 22 livros divinamente inspirados no cânon hebraico: os cinco livros de Moisés, treze livros proféticos e quatro livros que contêm hinos e preceitos.[3] Mais tarde, os judeus passaram a contar 24 livros na Bíblia hebraica distribuídos em três divisões: a Lei, os Profetas e os Escritos.[4]

Essa Bíblia hebraica, com seu cânon definido, era a Bíblia da igreja primitiva.[5] Embora contivesse diferenças óbvias na ordem e disposição, em comparação com o Antigo Testamento com que a igreja de hoje está acostumada, todos os livros que consideramos canônicos estavam presentes e, juntos, constituíam a Palavra de Deus para o povo judaico — e para a igreja primitiva.

O NOVO TESTAMENTO

Após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, juntamente com o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes para iniciar a igreja, começou uma nova fase de revelação. Embora confiasse na autoridade das Escrituras hebraicas divinamente inspiradas, a igreja tinha consciência de ser receptora de uma verdade nova a respeito da pessoa e obra de Jesus Cristo e da missão cristã no mundo. A fonte suprema dessa verdade era o próprio Deus. Justino Mártir afirmou com convicção:

“Pois escolho seguir não o homem e as doutrinas de homens, mas Deus e as doutrinas [entregues] por ele”.[6]

Deus Pai transmitiu essa verdade ao seu Filho; assim, devemos segui-lo como “o único e permanente Mestre, a Palavra de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo”.[7] Jesus Cristo, por sua vez, confiou essa verdade a certas pessoas fiéis, administradoras e comunicadoras da revelação. Os apóstolos eram as principais, testemunhas oculares de Cristo e de seu ministério e arquitetos da própria igreja. No entanto, não era possível separar a revelação confiada a esses apóstolos da revelação anterior obtida por meio dos profetas. O Espírito de Cristo havia estado agindo nos profetas enquanto previam sua vinda, e o mesmo Espírito estava ativo nos apóstolos para fornecer uma compreensão inspirada da vinda de Cristo.

Desse modo, Policarpo exortou à obediência a Jesus Cristo,

“do mesmo modo que ele próprio nos ordenou, como ordenaram os apóstolos que pregaram o evangelho a nós, e os profetas, que anunciaram com antecedência a vinda de nosso Senhor”.[8]

No entanto, nem todos concordaram com essa harmonia. A partir do segundo século, os heréticos enfatizaram um conflito aparente entre os profetas e a nova verdade cristã. Para combater isso, os apologistas (autores cristãos que defendiam a fé) sublinharam a unidade da revelação profética e apostólica.

Tertuliano, falando sobre a igreja, observou: “Ela une a Lei e os Profetas em um só volume com os escritos dos evangelistas e apóstolos; dos quais bebe [recebe] sua fé”.[9]

Embora as Escrituras hebraicas profetizassem a vinda de Cristo e a nova revelação à igreja explicasse essa vinda depois do fato consumado, essa diferença de perspectivas não destruía a unidade da igreja.

Ireneu observou:

“Apontei para a verdade e mostrei a pregação da igreja que os profetas proclamaram, mas Cristo a conduziu à perfeição, e os apóstolos a transmitiram. Destes a igreja, recebendo [essas verdades] e em todo o mundo sendo a única a preservá-las em sua integridade, transmitiu a seus filhos”.[10]

As revelações antiga e nova constituíam uma unidade. Desse modo, Tertuliano acusou Marcião, herege eminente, de ser “autor do desentendimento entre o evangelho e a lei”, ao passo que a igreja não detectava nenhuma distinção entre as previsões dos profetas e as declarações do Senhor.[11]

Nossa discussão pode passar a impressão errada de que a igreja primitiva possuía uma Bíblia escrita e prontamente acessível a todos os seus membros (semelhante ao que ocorre hoje em dia, em que cada um de nós tem um exemplar da Bíblia e o leva às reuniões da igreja e ao estudo bíblico). Mas as coisas não eram assim.

Na verdade, durante as primeiras décadas de existência, a igreja tinha somente histórias orais para passar adiante. Até mesmo quando estavam sendo redigidos os últimos textos daquilo que viria a ser o Novo Testamento, a igreja ainda dependia amplamente da tradição oral, e assim foi durante vários anos nos primeiros tempos da igreja. Esses registros escritos e a tradição oral eram vistos como duas partes de um todo unificado, e a igreja primitiva recorria a ambos para expressar sua doutrina e combater heresias.

A “única fé verdadeira e vivificante que a igreja recebeu dos apóstolos e transmitiu a seus filhos” [12] era considerada “a santa e gloriosa regra de nossa tradiçâo”, “a regra de fé” e a “ regra (ou cânon) da verdade”.[13]

A essência dessa tradição estava definida e contava com o consenso das igrejas,[14] e seu conteúdo era uma declaração resumida que representava a essência da doutrina cristã.[15] Tudo em que a igreja cria precisava estar de acordo com essa regra de fé. Aliás, era possível fazer distinção entre uma doutrina verdadeira e uma falsa remontando sua origem à “tradição dos apóstolos”.[16]

Além disso, essa regra de fé era de conhecimento público, acessível a todos. Assim, ela contrastava com certas heresias que alegavam um “conhecimento secreto” das verdades da fé cristã. Essa sabedoria oculta se reservava à elite desses movimentos ilegítimos e muitas vezes se opunha ao ensino bíblico. O mesmo não acontecia com a tradição apostólica: ela era de conhecimento público e estava de conformidade com as Escrituras.

Os receptores e transmissores dessa tradição foram principalmente os sucessores dos apóstolos, bispos que lideravam as igrejas. Eles eram a garantia de que aquilo que as igrejas criam e praticavam estava de acordo com a regra de fé apostólica. Esses bispos não eram fontes de novas revelações paralelas às Escrituras. Ao contrário, eram os transmissores fiéis da verdade recebida dos apóstolos — e, em última análise, recebida do próprio Deus.

Tertuliano defendia que

“todas as doutrinas que concordam com as igrejas apostólicas — moldes e fontes primeiras da fé — devem ser consideradas verdadeiras, expressões incontestáveis daquilo que as igrejas receberam dos apóstolos, estes, de Cristo, e Cristo, de Deus”.[17]

Ao cabo de algum tempo, parte dessa tradição apostólica foi registrada por escrito. Desse modo, “o evangelho nos foi transmitido, inicialmente proclamado em público [pelos apóstolos] e, em uma época posterior, pela vontade de Deus, transmitido a nós nas Escrituras, para que fosse fundamento e pilar de nossa fé”.[18] Como já observado, a tradição dos apóstolos e seus registros escritos eram um todo inseparável na igreja primitiva; a tensão que testemunharemos entre esses dois não estava presente. Isso era possível em virtude da harmonia que havia entre eles: a tradição era o resumo da verdade bíblica e, quando os hereges distorciam as Escrituras, os apologistas recorriam à tradição para reforçar o modo como a igreja entendia e devia entender as Escrituras.

Ireneu expressou essa unidade das verdades orais e escritas — juntamente com a harmonia entre as Escrituras hebraicas e a revelação apostólica — em seu apelo

“à pregação dos apóstolos, ao ensino com peso de autoridade do Senhor, às proclamações dos profetas, às declarações [isto é, registros escritos] recebidas dos apóstolos e à administração da lei”.[19]

Juntas, as Escrituras e a tradição forneciam o fundamento da verdade para a igreja primitiva. Os hereges, aqueles que estavam fora da igreja, eram criticados porque “não concordam com as Escrituras nem com a tradição”.[20]

A essa compilação de Escrituras hebraicas com peso de autoridade foram finalmente acrescentados alguns escritos na forma de Evangelhos, um relato histórico, cartas e um apocalipse (revelação de eventos futuros). Alguns desses escritos apontavam para uma ampliação do cânon das Escrituras.

Por exemplo, Pedro falou sobre as cartas do apóstolo Paulo no contexto das “demais Escrituras” (2Pe 3.14-16), e o próprio Paulo vinculou uma declaração de Jesus (“O trabalhador é digno de seu salário” ) com Deuteronômio 25.4, referirido-se a ambos como “Escritura” (1Tm 5.18).[21]

Os escritos mais antigos fora de nosso Novo Testamento continuaram essa prática de elevar as palavras de Jesus e os escritos dos apóstolos, reconhecendo neles o peso da autoridade divina.

Um exemplo disso é uma referência de Policarpo a um trecho da carta de Paulo aos efésios (4.26) como “Escrituras”.[22]

Outro exemplo vem de uma obra anônima que observou a autoridade complementar dos “Livros” (o Antigo Testamento) e dos “Apóstolos”.[23]

Além disso, a Epístola de Barnabé cita palavras de Jesus (“muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”, Mt 22.14) com a fórmula de introdução “está escrito”, expressão reservada a citações das Escrituras do Antigo Testamento.[24]

O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO

Então surgiu uma pergunta decisiva: quais escritos da igreja primitiva deveriam ser incluídos nesse cânon em formação — que consistia tanto da Bíblia hebraica (nosso Antigo Testamento) como do Novo Testamento? (Ireneu foi o primeiro a chamar as duas partes dessa compilação de Antigo e Novo Testamentos).[25]

As cartas de Paulo, escritas por um apóstolo claramente investido de autoridade divina, foram facilmente reconhecidas como parte das Escrituras canônicas. Mas, e a carta anônima aos hebreus? Por que Marcos e Lucas deveriam estar ao lado dos evangelhos escritos pelos apóstolos Mateus e João? E o que dizer da Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas, dois textos muito antigos que desfrutavam de ampla circulação na igreja primitiva?

Essa questão do cânon das Escrituras se tornou especialmente decisiva quando começaram a aparecer falsos mestres e falsos profetas. Marcião, por exemplo, era líder de um movimento herético cujas visões eram obviamente erradas. Seu “cânon” das Escrituras consistia de “o Evangelho e o Apóstolo” (uma versão mutilada do evangelho de Lucas e dez cartas de Paulo). Marcião rejeitava todo o Antigo Testamento e todas as partes do Novo Testamento em formação que refletiam de modo favorável o Antigo Testamento.[26]

A igreja primitiva tinha razão de estar preocupada com as visões de Marcião e reconheceu que seu cânon limitado das Escrituras promovia sua teologia herética. Seu “cânon” estava obviamente errado. Mas quais escritos deveriam ser incluídos no cânon verdadeiro?

A igreja se voltou então para a definição do cânon das Escrituras. Surgiram dois critérios fundamentais para determinar quais escritos incluir no cânon:

(1) apostolicidade: o autor do texto é um apóstolo (e.g., as cartas de Paulo, os evangelhos de Mateus e de João)? Se não, será que um apóstolo está vinculado ao texto (e.g., Marcos registra o relato do apóstolo Pedro)?

(2) antiguidade: a igreja reconheceu ao longo da história a voz de Deus falando a seu povo nesse texto?

Embora estivesse munida desses critérios, a igreja não estava empenhada em determinar o cânon das Escrituras, mas em reconhecer e afirmar os textos inspirados que Deus pretendia que fossem incluídos em sua Palavra.

Temos conhecimento de várias listas de livros. As listas seguintes refletem a opinião que figuras importantes na igreja primitiva tinham sobre o cânon. Algumas são listas oficiais; outras são compilações derivadas de uma análise de textos de algumas dessas figuras. Devemos nos lembrar de que uma lista específica (e.g., o cânon de Eusébio) pode refletir as convicções pessoais do autor em relação ao cânon, mas tais convicções podem ser diferentes do consenso da igreja na época (os textos que não constam em nosso Novo Testamento estão grafados em itálico).

(Continua no próximo artigo)

Fonte: Gregg R. Allison. Teologia histórica: uma introdução ao desenvolvimento da doutrina cristã / Gregg R. Allison; tradução de Daniel Kroker e Thomas de Lima. — São Paulo: Vida Nova, 2017. 928 p. 45-51.

Leia todas as partes desta pesquisa (em contrução):

I. Teologia Histórica – A composição do Cânon Bíblico (Igreja Primitiva do Novo Testamento)

II. Teologia Histórica – A composição do Cânon Bíblico (Séculos 2 ao 5)

III. Teologia Histórica – A composição do Cânon Bíblico (da Idade Média à Modernidade)

Notas:

[2] Josefo, Contra Ápion, 1.41. A literatura rabínica transmite um sentimento parecido: “Depois que os últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, morreram, o Espírito Santo deixou Israel, mas [a nação] ainda contava com o bath qol (ou bath kol, uma voz do céu)”. Talmude babilônico, Yomah 9b, repetido em Sotah 48b, Sanheãrin 11a e Miârash Rabbah de Cântico dos Cânticos, 8.9.3.

[3] Josefo, Contra Apion, 1.37. Os livros de Moisés eram o Pentateuco tradicional. Os livros proféticos eram Josué, Juízes-Rute, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias-Lamentações, Ezequiel, os Profetas Menores (Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias), Jó, Daniel, Esdras-Neemias, Crônicas e Ester. A última categoria era formada por Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos. Observe que, embora os livros de Samuel, Reis e Crônicas apareçam como dois livros em nosso Antigo Testamento, o cânon de Josefo considerava cada um como apenas um livro. Do mesmo modo, os pares Juízes e Rute, Jeremias e Lamentações, Esdras e Neemias, embora separados em nosso Antigo Testamento, estavam unidos e eram considerados um só livro nessa seqüência.

[4] Baba Bathra 14b-15a. Os Profetas Menores são os mesmo que constam em Josefo. Samuel, Reis e Crônicas não estão divididos; cada um é considerado um só livro. Esdras e Neemias estão unidos e também são considerados um só livro. A diferença entre essa versão do cânon e a de Josefo, além da mudança na ordem dos livros, é a separação de Rute e JuÍzes e de Jeremias e Lamentações. Isso acrescenta 2 livros ao total, aumentando o cânon de 22 livros de Josefo para um cânon de 24 livros.

[5] Outrora se pensava que o Concilio de Jamnia, reunião de estudiosos rabínicos acontecida por volta de 90 d.C., havia sido crucial para decidir o cânon das Escrituras hebraicas. O pensamento atual entende que o concilio se reuniu para discutir a inspiração de vários livros do cânon, mas não para decidir quais livros incluir ou excluir do cânon. A conclusão do cânon hebraico havia sido estabelecida bem antes de Jamnia. Jack P. Lewis, “What do we mean by Jabneh?”, JBR 32 (1964), p. 125-32; Robert C. Newman, “The council o f Jamnia and the O ld Testament canon”, WTJ 38 (1976), p. 319-49.

[6] Justino Mártir, Dialogue with Trypho, a Jew, 80.3, in: ANF, 1:239.

[7] Ireneu, Against heresies, 5, preface, in: ANF, 1:526.

[8] Policarpo, Letter to the Philippians, 6.3, in: Holmes, 213; ANF, 1:34.

[9] Tertuliano, Prescription against heretics, 36, in: ANF, 3:260.

[10] Ireneu, Against heresies, 5, preface, in: ANF, 1:526.

[11] “Tertuliano, Against Marcion, 1.19; 4.39, in: ANF, 3:285,416.

[12] Ireneu, Against heresies, 3, preface, in: ANF, 1:414.

[13] Clemente de Roma, Letter of the Romans to the Corinthians, 7.2, in: Holmes, 37; ANF, 1:7; Tertuliano, Prescription against heretics, p. 12, in: ANF, 3:249; Ireneu, Against heresies 1.22.2, in: ANF, 1:347. Ireneu também se refere a ela como “tradição segura dos apóstolos” . Against heresies 5.20.1, in: ANF, 1:548.

[14] Ireneu, Against heresies, 1.10.2, in: ANF, 1:331.

[15] Tertuliano, Prescription against heretics, 13, in: ANF, 3:249; d. Against Praxeas, p. z , in: ANF, 3:598-9. Ireneu, Against heresies, 1.10.1, in: ANF, 1:330.

[16] Tertuliano, Prescription against heretics, p. 21, in: ANF, 3:252.

[17] Ibidem; cf. 37, in: ANF, 3:252,261.

[18] Ireneu, Against heresies, 3.1.1, in: ANF, 1:414.

[19] Ibidem, 2.35.4, in: ANF, 1:413.

[20] Ibidem, 3.2.2, in: ANF, 1:415.

[21] “Discute-se se Paulo citou Lucas 10.7 ou um ensino oral de Jesus Cristo.“

[22] Policarpo, Letter to the Philippians, 12.1, in: Holmes, p. 219; ANF, 1:35.

[23] 2Clemente, 14.2. O texto foi erroneamente intitulado Segunda carta aos corintios de Clemente, in: Holmes, p. 121; ANF, 10:255.

[24] Letter of Barnabas, 4.14, in: Holmes, p. 283; ANF, 1:139.

[25] Ireneu, Against heresies, 4.9.1, in: ANF, 1:472. Ireneu, referindo-se a Mateus 13.52, explicou: “Ora, sem contradição, o Senhor está se referindo às coisas retiradas do tesouro novo e do antigo, as duas alianças; a antiga, a concessão anterior da lei; e ele mostra, como a nova, aquele modo de vida exigido pelo evangelho […] Mas o único e mesmo chefe de família produziu as duas alianças, a Palavra de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo”.

[26] Do evangelho de Lucas, Marcião eliminou o relato do nascimento de Jesus, bem como qualquer referência a Jesus que reconhecesse o Deus Criador como seu Pai. Do conjunto paulino, ele tirou todas as referências do apóstolo a profecias veterotestamentárias acerca do advento de Cristo, bem como qualquer referência ao Deus Criador como Pai de Jesus. Além disso, ele não incluiu 1 e 2Timóteo e Tito. Veja Ireneu, Against heresies, 1.27.2, in: ANF, 1:352.


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(Hendrickson Rogers)

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